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(Carlos Esperança, 09/07/2019)
Andou a D.ª Cristas, anos a fio, em insolente frenesim, sem tino, sem ideias e sem rumo, esperando ser alternativa ao atual PM, enquanto os sindicatos de origem duvidosa e escribas de virtudes desconhecidas lhe incutiam ânimo para voos cujas asas bastavam para a leveza da votação eleitoral, mas incapazes de suportar o peso da sua ambição.
Viu partir Nuno Melo, solitário eurodeputado, a caminho de Bruxelas e ficou sozinha na raiva que a devora, sem remorsos dos insultos que lançou na AR, esquecida das vezes que chamou mentiroso ao primeiro-ministro, das tonitruantes proclamações sobre o falhanço do Estado, a pretexto de qualquer acidente, inundação ou avaria de autocarro.
Faltaram-lhe incêndios, que este ano não chegaram a tempo das europeias, a urbanidade e moderação do seu colega Adolfo Mesquita Nunes e a inteligência para compreender que os partidos, num país sem tradições democráticas, se assemelham mais a clubes de futebol do que a incubadoras de ideias e instrumentos de reformas e de justiça social.
Não lhe tendo valido a sugestão de voto do cardeal Manuel III, por falta de credibilidade do purpurado ou míngua de sintonia com o Divino, a Dr.ª Cristas vira-se agora para a herança do ora catedrático Passos Coelho, que tem por Rui Rio o mesmo apreço de Maomé pelo toucinho.
A Dr.ª Cristas viu na presença do ex-PM na apresentação do seu livro um sinal “divino” para se posicionar como a “herdeira reformista” de Passos Coelho.
Se os deuses e os barões do PSD não enlouquecerem em conjunto, a Dr.ª Cristas perde a confiança em si vai aprender a conduzir um táxi para levar o seu grupo parlamentar à AR.
Andou a D.ª Cristas, anos a fio, em insolente frenesim, sem tino, sem ideias e sem rumo, esperando ser alternativa ao atual PM, enquanto os sindicatos de origem duvidosa e escribas de virtudes desconhecidas lhe incutiam ânimo para voos cujas asas bastavam para a leveza da votação eleitoral, mas incapazes de suportar o peso da sua ambição.
Viu partir Nuno Melo, solitário eurodeputado, a caminho de Bruxelas e ficou sozinha na raiva que a devora, sem remorsos dos insultos que lançou na AR, esquecida das vezes que chamou mentiroso ao primeiro-ministro, das tonitruantes proclamações sobre o falhanço do Estado, a pretexto de qualquer acidente, inundação ou avaria de autocarro.
Faltaram-lhe incêndios, que este ano não chegaram a tempo das europeias, a urbanidade e moderação do seu colega Adolfo Mesquita Nunes e a inteligência para compreender que os partidos, num país sem tradições democráticas, se assemelham mais a clubes de futebol do que a incubadoras de ideias e instrumentos de reformas e de justiça social.
Não bastam os cartazes e a exposição permanente na comunicação social para seduzir o eleitorado, quando o PR tem o exclusivo do tempo que o país é capaz de absorver e o treino da sedução com que procura alterar a correlação de forças partidárias fingindo um poder que a Constituição lhe nega.Desorientada, triste e frustrada com a ingratidão popular, passou da gritaria à mansidão, dos insultos ao Governo à urbanidade, da convocação de ministros à AR à chamada de votantes ao CDS, das proclamações eufóricas à depressão, indecisa sobre o crescimento que pretende, a partir de 18 deputados que Paulo Portas alcançou com a engenharia que ludibriou Passos Coelho, ou de 9 que a extrapolação da última votação lhe assegura.
Não lhe tendo valido a sugestão de voto do cardeal Manuel III, por falta de credibilidade do purpurado ou míngua de sintonia com o Divino, a Dr.ª Cristas vira-se agora para a herança do ora catedrático Passos Coelho, que tem por Rui Rio o mesmo apreço de Maomé pelo toucinho.
A Dr.ª Cristas viu na presença do ex-PM na apresentação do seu livro um sinal “divino” para se posicionar como a “herdeira reformista” de Passos Coelho.
Se os deuses e os barões do PSD não enlouquecerem em conjunto, a Dr.ª Cristas perde a confiança em si vai aprender a conduzir um táxi para levar o seu grupo parlamentar à AR.
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