A técnica chegou ao Japão através da China durante o Período Edo, onde foi aperfeiçoada e expandiu para criar formas bem mais complexas. Conquanto em um princípio utilizavam criar adornos de açúcar de maneira similar ao sopro de vidro, uma vez no Japão modificaram para que os mesmos sejam ao mesmo tempo comestíveis. Para a criação de cada peça é utilizada uma mistura especial, um par de pequenas tesouras de artesão e uma bomba de ar.
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A mistura utilizada manteve-se relativamente idêntica à utilizada na China e é feita a partir de um xarope produzido com açúcar e amido que é derretido e misturado durante vários minutos para depois ser colocado e um recipiente quente que a manterá à temperatura justa para que seja maleável e ao mesmo tempo o suficientemente fria para poder trabalhar com as mãos descobertas.
VÍDEOS
Depois de extrair uma porção do recipiente o artesão terá só três minutos para criar a figura antes que se esfrie e perca sua maleabilidade. Uma vez que a peça esfriou é pintada com corantes vegetais.
Gente de açúcar
O processo é similar ao sopro de vidro para a criação de adornos. A tradição começou na China faz vários séculos entre os camponeses, que ao não poder custear decorações de vidro criavam figuras em açúcar denominadas "gente de açúcar", curioso nome já que as figuras de animais são as mais populares.
A técnica consta em derreter um xarope similar ao já mencionado. Esta mistura produz um gel viscoso e maleável, que é esticado para criar um filamento pelo qual o artesão soprará inflando a peça. Depois, a técnica em si não varia muito do sopro de vidro, só que o objeto pode ser manipulado com as mãos, algo impossível no sopro de vidro.
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