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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PRAIAS DO FAROL E D. ANA, A MESMA PULHICE!



As fotos acima foram roubadas da pagina de Almerinda Morgado e reportam a situação actual nas Praias de D. Ana em Lagos e a do Farol, Olhão, sim leram bem de Olhão, porque só administrativamente tem algo a ver com a outra cidade que a reclama.
Estas duas praias têm em comum o facto de terem sido intervencionadas pela canalha que nos governou nos últimos quatro anos e que mais não têm feito do que destruir, apesar de alguns sectores terem aplaudido no momento.
Em Junho de 2010 alertámos para a forma como o Estado português gastava o dinheiro dos contribuintes em obras que redundariam em fracasso, comprovado algum tempo depois como se pode ver nos comentários de http://olhaolivre.blogspot.pt/2010/06/barra-da-fuseta-mais-um-logro.html. A intervenção efectuada naquela altura nas Praias de Loulé e que custaram ao erário publico seis milhões para passados escassos meses, estar tudo na mesma. As intervenções feita foram do mesmo tipo que encetaram no verão passado, tanto no Farol como na Paria de D. Ana.
As imagens mostram bem que metade das intervenções agora efectuadas nestas duas praias, já foi destruída pelo mar, algo previsível, face ao tipo de intervenção efectuado.
Já quando da intervenção nas praias de Loulé chamáramos a atenção para o recurso aos recifes artificiais multi-funcionais em mangas de geo - têxteis como forma de evitar esta situação. À época não tínhamos qualquer monitorização que ajudasse a suportar a ideia, mas nos últimos tempos, tivemos conhecimento de intervenções desse tipo que permitiram o crescimento das praias entre os dois metros e sessenta e os sete e quarenta, por ano.
O recurso aos recifes artificiais tem ainda outras vantagens, desde logo porque a repulsão de dragados é dirigida para as mangas evitando o trabalho no cordão dunar, favorece a pratica do surf e ajuda na criação de um santuário para o peixe, já que às mangas têxteis aderem com facilidade as algas.
Na Praia de D. Ana a intervenção foi pensada em proteger interesses instalados no cima da arriba, e que não deveriam ter sido permitidos,que não os da defesa da praia, tida como uma das melhores do mundo.
Na Praia do Farol, uma tal intervenção teve apenas como motivação, impedir que os moradores daquele núcleo utilizassem a praia, medida que complementava a intenção de demolir o edificado existente.
Em todos os casos, o desperdício de dinheiros públicos ,mas que o meia leca Jorge Moreira da Silva, apoiado na dupla Coelho/Portas, entendeu gastar como se o Povo não tivesse uma palavra a dizer sobre o dinheiro que lhe é roubado todos os dias sobre a forma de impostos.
E não venham alegar desconhecimento, porque o recurso aos recifes artificiais multi-funcionais foi apresentado ao deputado-relator de uma petição, Cristóvão Norte, que parece ter feito ouvidos moucos ao que lhe foi dito.
Razão têm os frequentadores das Praias D: Ana e do farol para estarem indignados, indignação que deve dar lugar á revolta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

olhaolivre.blogspot.pt

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