Família política europeia que integra PCP e BE “condena todas as pressões e ingerências" de Governos da UE e do PPE que tentam condicionar o funcionamento democrático das instituições portuguesas
O Grupo da Esquerda Unitária (GUE), família política europeia que integra PCP e BE, condenou “todas as pressões e ingerências” de responsáveis de governos europeus, “sobretudo” do PPE, em torno do processo de formação de Governo em Portugal.
Em comunicado divulgado esta quinta-feira, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, os deputados do GUE “expressam a sua solidariedade aos trabalhadores e ao povo português na sua luta pelos seus direitos e justas aspirações, pela defesa do desenvolvimento soberano do seu país e a resolução dos graves problemas económicos e sociais que Portugal enfrenta”.
Nesse sentido, lê-se na nota divulgada, o GUE “condena todas as pressões e ingerências que a partir de responsáveis de Governos de Estados da União Europeia e sobretudo de dirigentes do PPE que tentam condicionar o normal funcionamento democrático das instituições portuguesas, nomeadamente a sua Assembleia da República, de acordo com os preceitos contidos na Constituição da República Portuguesa e expressa a sua solidariedade aos Partidos portugueses membros do GUE/NGL”, PCP e Bloco de Esquerda.
A posição do GUE surge numa altura em que PCP e Bloco de Esquerda ultimam com o PS um acordo para a formação de um executivo alternativo, a ser apresentado na mesma ocasião em que for discutido o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP, a 09 e 10 de novembro, que os três partidos já anunciaram que irão rejeitar.
O PSD e o CDS pertencem à maior família política europeia, o Partido Popular Europeu (PPE)
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