A Guerra do Vietnã terminou há 40 anos, mas deixou um legado mortal, especialmente no Laos. Os militares dos EUA despejaram mais de 2 milhões de toneladas de bombas sobre o país durante a guerra entre 1964 e 1973, tornando Laos o país mais fortemente bombardeada no mundo em uma relação per capita. Foram mais de 580.000 missões de bombardeio sobre o Laos, o equivalente a uma missão de bombardeio a cada oito minutos, 24 horas por dia, durante nove anos. Nem todas essas bombas EXPLODIRAM. Estima-se que 30% das bombas não explodiram, permanecendo vivas nos anos depois da guerra.
|
Elas continuam a detonar de forma e em lugares inesperados, às vezes bem próximas aos lugares onde as crianças estão brincando. Uma das principais causas de mortes, no entanto, são os aldeões que tentam abrir as grandes bombas para vender o metal e os explosivos para sucateiros. As carcaças das bombas de alta qualidade pesando até 1.000 kg podem render mais de 400 reais. Carcaças de bombas vazias que já contiveram explosivos mortais são visíveis em todo o país, em novas formas, desde canoas escavadas até suportes que mantém casas acima da inundação.
Quando o fotógrafo Mark Watson fez uma viagem de bicicleta por todo o país, ele ficou surpreso ao ver esses dispositivos letais sendo reutilizados de maneiras extraordinárias.
- "A sucata do bombardeio generalizado foi e está sendo utilizado em casas e aldeias", disse Mark. - "Eles usam para tudo, desde as fundações das casas,vasos de flores, baldes, copos e chocalhos".
Recolher as bombas é uma ocupação mortal, mas as pessoas foram forçadas a sair catando bombas para comercializar seu material por causa da pobreza local.
- "Grandes lotes de terrenos agrícolas não podem ser utilizadas pela população por causa da presença de artefatos explosivos não detonados, e este é o principal problema. Isso acaba estendendo a pobreza porque as pessoas não podem fazer o que é necessário. Se eles sabem que há explosivos não detonados no local, não podem lavrar a terra o suficiente para conseguir um cultivo de boa qualidade", disse David Hayter, do Grupo Mines Advisory, uma ONG que trabalha para detectar e remover minas e bombas.
Mas o progresso é lento e seu orçamento limitado. Enquanto isso, as pessoas continuam sendo feridas e morrendo por detonações acidentais de explosivos. Desde 2012, pelo menos 29.000 pessoas morreram devido a esses acidentes.
Quando o fotógrafo Mark Watson fez uma viagem de bicicleta por todo o país, ele ficou surpreso ao ver esses dispositivos letais sendo reutilizados de maneiras extraordinárias.
- "A sucata do bombardeio generalizado foi e está sendo utilizado em casas e aldeias", disse Mark. - "Eles usam para tudo, desde as fundações das casas,vasos de flores, baldes, copos e chocalhos".
Recolher as bombas é uma ocupação mortal, mas as pessoas foram forçadas a sair catando bombas para comercializar seu material por causa da pobreza local.
- "Grandes lotes de terrenos agrícolas não podem ser utilizadas pela população por causa da presença de artefatos explosivos não detonados, e este é o principal problema. Isso acaba estendendo a pobreza porque as pessoas não podem fazer o que é necessário. Se eles sabem que há explosivos não detonados no local, não podem lavrar a terra o suficiente para conseguir um cultivo de boa qualidade", disse David Hayter, do Grupo Mines Advisory, uma ONG que trabalha para detectar e remover minas e bombas.
Mas o progresso é lento e seu orçamento limitado. Enquanto isso, as pessoas continuam sendo feridas e morrendo por detonações acidentais de explosivos. Desde 2012, pelo menos 29.000 pessoas morreram devido a esses acidentes.
Barcos feitas de tanques de combustível em uma vila no Laos.
Crédito da fotot: Mark Watson
Crianças posam perto de bombas não detonadas recuperadas em uma aldeia.
Crédito da fotot: Mark Watson
Uma casa na aldeia usa um invólucro de bomba como uma decoração de jardim.
Crédito da fotot: Mark Watson
Carcaça d bomba usada como um vaso de flores.
Crédito da fotot: Mark Watson
Invólucros de bombas usados para sustentar uma casa em uma área ribeirinha.
Crédito da fotot: Mark Watson
Carcaças de bombas como recipientes de água.
Crédito da fotot: Mark Watson
Metal reciclado de carcaças de bombas em sinos de vaca.
Crédito da fotot: Mark Watson
Escorando taperas.
Crédito da fotot: Mark Watson
Um monumento simples, mas muito representativo.
Crédito da fotot: Mark Watson
A carcaça de uma bomba usada como um barco.
Crédito da fotot: Mark Watson
Bombas não detonadas jogadas na margem de uma rua.
Crédito da fotot: Mark Watson
http://www.mdig.com.br
2 comentários:
E esta guerra,êste enorme crime de lesa-humanidade contra o pobre Povo do Laos e da chamada Indochina,da autoria do Tio Sam mafioso e flibusteiro,o Tribunal Internacional de Haia não se atreveu a julgá-lo.E depois deste horroroso genocídio,o Tio Sam já desencadeou muitos outros e com o apoio dos Países da chamada União Europeia que fazem parte da Horda mercenária da NATO.
e continuará José !
Enviar um comentário