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domingo, 3 de fevereiro de 2013


Sem dó nem piedade, os saqueadores prosseguem impunes.






Paulo Morais revela como a impunidade continua a impedir que o país se erga 
do caos, quando todos continuamos a assistir impotentes, ao despojar do dinheiro 
que é nosso, do património que é de todos, para as mãos de um punhado de 
corruptos intocáveis, que se apossaram do país, dos cofres do estado e do poder 
público. 
Deixo aqui alguns links de abusos de poder, abuso da justiça, abuso do dinheiro, 
mas a coluna aqui, ao lado direito, são links que o levam a navegar por um oceano 
infindável de casos semelhantes. 

"Aos políticos corruptos nunca são assacadas nenhumas responsabilidades 
pelos seus atos. Violam leis e regulamentos, patrocinam negócios ruinosos para o 
Estado, enriquecem de forma obscena e nada lhes acontece.
Até hoje, a impunidade tem sido absoluta. O regime jurídico da tutela administrativa impõe, 
por exemplo, a perda de mandato num conjunto de circunstâncias. Na prática, Macário 
Correia ou Valentim Loureiro foram condenados pelos tribunais em perda de mandato, 
mas continuam em funções.
A legislação estabelece responsabilidade criminal aos titulares de cargos políticos que 
violem regras urbanísticas. No entanto, as alterações ilícitas aos planos diretores são 
prática comum, com ganhos milionários para os promotores imobiliários que financiam 
os partidos.
Por todo o país nascem edifícios ilegais, do Vale do Galante na Figueira da Foz, ao 
edifício Cidade do Porto… mas a culpa sempre morre solteira.
Enquanto em Espanha há mais de cem autarcas presos por crimes urbanísticos
em Portugal nem um! Nem sequer Isaltino Morais, várias vezes condenado, está preso.
Também nunca são acusados os responsáveis pelos desvios orçamentais. Quem contrate 
à revelia do orçamento incorre em responsabilidade criminal. Mas até hoje não 
há condenados, não obstante os milhares de milhões de desvios nos orçamentos 
na administração central e local.
Como também não há responsabilização dos políticos que contratam negócios 
ruinosos para o Estado, tal é o caso das parcerias público-privadas.
Além do mais, jamais são recuperados os bens que os corruptos subtraem à sociedade. 
E seria bem simples, afinal. Os edifícios ilegais deveriam ser demolidos ou, em alternativa, 
expropriados por valor zero. As fortunas acumuladas na sequência de fraude fiscal 
ou de processos de corrupção como o do BPN deveriam ser confiscadas. 
Apreendendo tanto o património detido em território nacional, como até os depósitos 
em bancos estrangeiros; à semelhança do que outros países vêm fazendo, como a 
Alemanha, a França, a Itália ou até a Grécia.
Já vai sendo tempo de punir políticos corruptos, retirando-lhes mandatos, obrigando-os a 
responder perante a justiça e confiscando-lhes as fortunas que têm vindo a acumular à 
custa do que roubam ao povo português." fonte


Exemplos de terrenos valorizados de forma milionária, para o estado têm 
um preço, para os privados, têm outro?


Não votem mais neles, pensem !

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