Freitas do Amaral defende voto obrigatório
fundador do CDS Freitas do Amaral defendeu hoje a aplicação do "voto obrigatório" como forma de eliminar a abstenção e até de motivar os jovens a participar na vida cívica e política portuguesa.
"Se a abstenção cresce não seria de estabelecer o voto obrigatório, pelo menos nas legislativas? Posso ter mais dúvidas nos restantes atos eleitorais, mas considero que todos os portugueses com direito ao voto deveriam ter de exercê-lo pelo menos nas legislativas", disse o também ex-candidato presidencial e ministro dos Negócios Estrangeiros num Governo do PS.
Freitas do Amaral falava, na Covilhã, à margem de uma conferência que proferiu sobre as "Funções Visíveis e Invisíveis da ONU", uma iniciativa organizada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior.
Em resposta à questão de como seria possível voltar a motivar os jovens para a vida social e política, o cofundador do CDS apontou o voto obrigatório como uma solução, e sublinhou que não a considera antidemocrática.
"Não tem nada de antidemocrático. Se a vacinação e o seguro automóvel são obrigatórios em Portugal por que é que o voto, que define o que vai ser o nosso país, não pode ser obrigatório?", questionou
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