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terça-feira, 29 de abril de 2014

OLHÃO: ROSAS E LARANJAS PÕEM FIM A CONQUISTAS DE ABRIL A habitação social é uma das conquistas de Abril, mas cedo se percebeu que os novos detentores do Poder estavam mais preocupados em marginalizar os mais desprotegidos da sociedade, criando autênticos guetos a que deram o pomposo nome de bairros sociais.


OLHÃO: ROSAS E LARANJAS PÕEM FIM A CONQUISTAS DE ABRIL

A habitação social é uma das conquistas de Abril, mas cedo se percebeu que os novos detentores do Poder estavam mais preocupados em marginalizar os mais desprotegidos da sociedade, criando autênticos guetos a que deram o pomposo nome de bairros sociais.
Com a criação dos bairros sociais nas zonas periféricas, despovoaram as zonas mais antigas das cidades, mas também nada fizeram para as regenerar, requalificar ou reabilitar, ao mesmo tempo que afastavam dos centros urbanos, os "feios, porcos e maus" de uma sociedade cada vez mais elitista.
Com a chegada ao Poder do homem de Boliqueime, cedo se viu o inicio do ataque ao Estado social, degradando toda a componente social do estado, como se as pessoas não tivessem contribuído, de alguma forma, para o crescimento deste país.
Como resultado das ultimas eleições autárquicas, o partido da rosa perdeu força, tendo que fazer cedências à sua eterna muleta em Olhão, o partido laranja. E é assim que para a viabilização do Orçamento camarário, o PSD pediu em troca a aprovação do Regulamento Municipal de Habitação Social agora em aprovação.
Sabiam os autarcas, porque a Câmara Municipal de Olhão tem nos gabinetes de Planeamento e Acção Social e ainda o Jurídico os meios para fazerem a tabela que ontem elaborámos e demos a conhecer, e que como se pode ver, vai ter consequencias muito negativas para os moradores dos bairros sociais.
Está em curso o processo para a contratação de assistentes sociais externas à autarquia para fazerem o levantamento exaustivo da composição e dos rendimentos dos agregados familiares e das rendas em divida, para aplicação de autentica chantagem e assim  obrigar os devedores a assinar os novos contratos que irão ser propostos. As alternativas propostas são, o pagamento das rendas em atraso, o despejo administrativo ou a assinatura do novo contrato, defendendo o Eduardo Cruz o perdão da divida a troco da celebração do novo contrato.
António Pina e Eduardo Cruz de mãos dadas contra os moradores dos bairros sociais e as conquistas de Abril. Os moradores dos bairros sociais em Olhão, Fuzeta, Moncarapacho, Quelfes e Pechão devem de imediato realizar plenários, eleger as respectivas comissões e pedir a suspensão da aprovação do Regulamento Municipal de Habitação Social, contando desde logo com o nosso apoio incondicional e experiência em matéria de habitação social, pela qual nos batemos nos anos setenta.
Em tempos, a Câmara dispôs de um Gabinete Municipal de Habitação e era suposto que procedessem à actualização anual da composição e dos rendimentos dos agregados familiares, bem como a visitas regulares às habitações para acompanhar do seu estado de vestutez. Porque os moradores dos bairros sociais eram encarados como potenciais votantes no partido que exercia o Poder autárquico, a Câmara , melhor dizendo os autarcas,desresponsabilizaram-se das suas obrigações e desresponsabilizaram também os moradores, incutindo a ideia de que as rendas não eram para pagar. Portanto a culpa é única e exclusiva da Câmara Municipal, não tendo moral para, neste momento de asfixia económica e social, assaltar a carteira de quem nada tem, a não ser os braços para trabalhar.
Aos pulhas políticos, os moradores dos bairros sociais saberão dar a devida resposta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

olhaolivre.blogspot.pt

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