Mota Amaral diz que PSD tem de
voltar a centrar discurso no apoio
aos mais desfavorecidos
O deputado do PSD/Açores à Assembleia da República, Mota Amaral, defendeu ontem a necessidade do PSD voltar a centrar o seu discurso no "apoio aos trabalhadores e aos mais desfavorecidos".
Falando durante uma exposição organizada pelo PSD/Açores, alusiva à Revolução do 25 de Abril, realizada em Ponta Delgada, o antigo presidente do Governo Regional e ex-presidente da Assembleia da República, lembrou que "as grandes linhas de rumo" dos social-democratas devem estar centradas nos "cidadãos".
"Nesta altura, em que há tantas tentativas de impor um pensamento único, que faz desaparecer e entrar na clandestinidade questões tão fundamentais, como seja a responsabilidade do Estado na promoção e ajuda aos mais fracos, já não se fala nos cidadãos, nas pessoas", lamentou Mota Amaral.
O deputado social-democrata elogiou a exposição organizada pelo PSD/Açores, alusiva à Revolução dos Cravos, recordando que há momentos que "ficaram marcados" no partido, após o 25 de Abril, como foi o caso do primeiro comício realizado em São Miguel.
"Nesse comício, após uma manifestação pelas ruas de Ponta Delgada, na sequência das eleições para a Assembleia Constituinte de 1975, quisemos mostrar que o povo estava com o PPD, e que a vitória do PS a nível nacional em nada diminuiu a grande vitória que o PPD tinha obtidos nos Açores, nessas eleições" lembrou Mota Amaral.
Segundo recordou, nesse comício, os dirigentes do PSD estavam "empoleirados" em cima de uma mesa que tinha pertencido à Legião Portuguesa, e que tinha sido oferecida pelo MFA, dos dias seguintes ao 25 de Abril.
"O MFA deu-nos essa mesa, deu-nos uma série de móveis que vinham da sede da Ação Nacional Popular, e até uma máquina de escrever que tinha pertencido à ex-PIDE-DGS, e com a qual nós, durante muito tempo, datilografamos os nossos comunicados", recordou ainda Mota Amaral, perante os risos da plateia.
Também o atual líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, partilhou a ideia de que "o essencial", na política, "são as pessoas", para as quais os partidos "devem sempre trabalhar".
"A Autonomia permitiu que ilhas com mais de 500 anos de história, que estavam de costas voltadas, finalmente se juntassem, e a social-democracia foi a resposta aquilo que estava no amago do povo açoriano: a solidariedade; dar as mãos a quem precisa", realçou Duarte Freitas.
Segundo explicou, "há partes das nossas ilhas e ilhas que estão a ficar para trás", situação que a confirmar-se poderá "matar o legado dos pais fundadores".
* Não nos lembramos de Mota Amaral a apoiar os mais desfavorecidos enquanto presidente do governo regional dos Açores. Lembramo-nos de usar a censura na programação da RTP/Açores.
"Nesta altura, em que há tantas tentativas de impor um pensamento único, que faz desaparecer e entrar na clandestinidade questões tão fundamentais, como seja a responsabilidade do Estado na promoção e ajuda aos mais fracos, já não se fala nos cidadãos, nas pessoas", lamentou Mota Amaral.
O deputado social-democrata elogiou a exposição organizada pelo PSD/Açores, alusiva à Revolução dos Cravos, recordando que há momentos que "ficaram marcados" no partido, após o 25 de Abril, como foi o caso do primeiro comício realizado em São Miguel.
"Nesse comício, após uma manifestação pelas ruas de Ponta Delgada, na sequência das eleições para a Assembleia Constituinte de 1975, quisemos mostrar que o povo estava com o PPD, e que a vitória do PS a nível nacional em nada diminuiu a grande vitória que o PPD tinha obtidos nos Açores, nessas eleições" lembrou Mota Amaral.
Segundo recordou, nesse comício, os dirigentes do PSD estavam "empoleirados" em cima de uma mesa que tinha pertencido à Legião Portuguesa, e que tinha sido oferecida pelo MFA, dos dias seguintes ao 25 de Abril.
"O MFA deu-nos essa mesa, deu-nos uma série de móveis que vinham da sede da Ação Nacional Popular, e até uma máquina de escrever que tinha pertencido à ex-PIDE-DGS, e com a qual nós, durante muito tempo, datilografamos os nossos comunicados", recordou ainda Mota Amaral, perante os risos da plateia.
Também o atual líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, partilhou a ideia de que "o essencial", na política, "são as pessoas", para as quais os partidos "devem sempre trabalhar".
"A Autonomia permitiu que ilhas com mais de 500 anos de história, que estavam de costas voltadas, finalmente se juntassem, e a social-democracia foi a resposta aquilo que estava no amago do povo açoriano: a solidariedade; dar as mãos a quem precisa", realçou Duarte Freitas.
Segundo explicou, "há partes das nossas ilhas e ilhas que estão a ficar para trás", situação que a confirmar-se poderá "matar o legado dos pais fundadores".
* Não nos lembramos de Mota Amaral a apoiar os mais desfavorecidos enquanto presidente do governo regional dos Açores. Lembramo-nos de usar a censura na programação da RTP/Açores.
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