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quinta-feira, 24 de abril de 2014

MAIS UMA VEZ ! -Guerra de praxes na origem da tragédia em Braga

Guerra de praxes na origem da tragédia em Braga
A guerra de praxes entre elementos de dois cursos da Universidade do Minho esteve na origem da trágica morte de três estudantes e de ferimentos noutros cinco, um dos quais com gravidade.Segundo diversas fontes contactadas esta noite pelo SOL, a tragédia aconteceu quando se confrontaram alunos – quer praxantes, quer caloiros – dos cursos de Licenciatura de Engenharia Informática (LEI) e de Medicina, ambos da Universidade do Minho.
Ao final da tarde de quarta-feira, os grupos afectos aos dois cursos encontraram-se na Praceta de Vilar, a cerca de 50 metros dos muros a jusante do Campus de Gualtar, em Braga, da Universidade do Minho.
Os dois grupos rivais de praxantes – os “engenheiros” de Informática e os “doutores” de Medicina – estimularam os respectivos caloiros (“bestas”, na terminologia da Academia da Universidade do Minho) a “darem o seu melhor”, ainda segundo as mesmas fontes contactadas esta noite pelo SOL.
A dada altura os praxantes de LEI terão ordenado a três caloiros daquele mesmo curso a subida a um muro de sustentação para “dançarem” o Haka, uma dança maori tornada mundialmente famosa pela equipa de râguebi da Nova Zelândia e que está em voga entre os estudantes.
O muro de sustentação – uma parede com caixas de correio do edifício em frente – ruiu e além dos três caloiros atingiu cinco dos “engenheiros” praxantes, um dos quais com gravidade. Os feridos foram saindo durante a noite do Hospital de Braga, um dos quais numa cadeira de rodas, ainda em estado de choque.
Antecedentes de violência
O curso de LEI, anteriormente designado como Licenciatura de Engenharia de Sistemas Informáticos (LESI), tem protagonizado nos últimos anos diversos incidentes junto das instalações da Universidade do Minho, entre os quais uma batalha campal com alunos de Engenharia da Universidade do Porto, na Rua Nova de Santa Cruz, junto do local da tragédia ontem verificada. Mais recentemente, um professor que tentou colocar fim aos excessos de uma praxe, no Campus de Gualtar, foi humilhado por um grupo de alunos.
O acidente ocorreu no mesmo dia, quarta-feira, em que foi apresentado o programa do Enterro da Gata, as festividades académicas idênticas à Queima das Fitas, quando está a ser comemorado o 40º aniversário da Universidade do Minho, que vai decretar agora o luto académico.

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