A História de Bruce Lee
A História de Bruce Lee
Nome: Lee Jun Fan
Nome Artístico: Bruce Lee
Nascimento: 27 de Novembro de 1940
Local nascimento: San Francisco - EUA
Local criação: Hong- Kong - China
Falecido: 20 de Julho de 1973
Quando falamos em arte marcial qualquer que seja, um nome nos vem a memória rapidamente. Esse nome é Bruce Lee.
Bruce Lee sem dúvida nenhuma é o maior nome do Kung Fu e também um grande símbolo das artes marciais em geral. Aliás, fica mais correcto dizer que Bruce Lee é o grande mito do Kung Fu de todos os tempos. Quando afirmo isso, estou-me a referir ao grande trabalho e empenho de Bruce, para tornar a arte marcial chinesa bem conhecida nos quatro cantos do mundo.
Bruce Lee foi uma pessoa extremamente famosa. Para se ter uma ideia da grande popularidade que Bruce conserva até os dias de hoje, recentemente foi feita uma pesquisa nos Estados Unidos sobre os nomes de pessoas que mais vendem produtos. Elvis Presley, Beatles e Bruce Lee são os campeões nessa área. Levando-se em conta o total geral desde o inicio de a suas carreiras. Para comprovarmos a veracidade dessa pesquisa, como exemplo, basta ir até a banca de jornal mais próxima, com certeza encontraremos muito material sobre essas personalidades.
Um outro facto interessante, é que uma grande empresa de computação gráfica, tinha um projecto para realizar um filme totalmente computorizado sem a utilização de actores reais e com técnicas jamais vistas nessa área. Fizeram então uma pesquisa para ver quem o publico escolheria para estrelar esse novo filme. Essa pessoa teria que ser alguém que já estivesse morto. Mais uma vez Bruce Lee ganhou na preferência do grande público, ficando na frente de outras grandes personalidades como: Elvis Presley, Marylin Monroe, James Dean e tantos outros.
Bruce Lee nasceu em 27 de Novembro de 1940 no San Francisco's Chinese Hospital (Hospital Chinês de San Francisco), EUA. A sua mãe a Sra. Grace Lee, baptizou-o com o nome de "LEE JUN FAN", significando "Retorno a San Francisco ".
Mais tarde Bruce chamar-se-ia LEE YUEN KAN. Alguns fãs costumavam chama-lo de SIU LOONG, que significa "O pequeno Dragão" devido ao facto de Bruce ter nascido no ano e hora do dragão. Segundo as tradições chinesas. Por fim veio o último e definitivo nome, BRUCE LEE, que o consagraria em todo o mundo. A a sua família, alguns meses depois do nascimento de Bruce e tendo terminada a tournée que faziam nos EUA ( eles eram artistas da Cantonese Opera Company), resolveu voltar definitivamente para Hong Kong.
Ainda em fase de amamentação, Bruce enfrentou uma câmara de cinema pela primeira vez. A sua mãe conta que esse filme foi realizado em 1941 e se chamava "GOLDEN GATE GIRL'S". A mãe de Bruce, a Sra. Grace Lee, conta no seu livro "The Untold Story", que Bruce, ainda garoto, sempre foi um misto de criança generosa, extrovertida, peralta, inquieta e que muitas vezes canalizava a sua grande energia natural para brigar com outros garotos que o provocassem de alguma maneira.
Um facto engraçado relatado, é que Bruce certa vez trocou toda a mobília de lugar do quarto da empregada. Nesse quarto o interruptor ficava no lado oposto ao da porta de entrada. Quando a empregada entrou e dirigiu-se como de costume para ascender a luz do quarto, foi tropeçando e caindo por cima de tudo que era mobília. Somente após ascender a luz ela percebeu que os móveis estavam todos fora do lugar de costume. Ficou furiosa raciocinando logo que aquilo só poderia ser trabalho do travesso Bruce. A sua irmã Phoebe, vitima também das travessuras de Bruce, conta que certa vez ele lhe deu um livro dizendo-lhe que era um livro muito bom e que eladeveria lê-lo com bastante atenção. Ao abrir o livro levou um tremendo choque e Bruce caiu na gargalhada correndo pela casa.
Na puberdade de Bruce, existiam em Hong Kong centenas de gangs formadas por adolescentes e que disputavam seu espaço, tentando colocar a suas ideias. Muitas desses gangs eram criminosas e a grande preocupação do governo era manter a ordem pública. Bruce Lee pertencia a um grupo chamado "The Junction Street Figth Tigers" (Os Oito Tigres da Rua Junction). O grupo tinha um lema: "Lutar pela justiça, pelos fracos, vencer os desordeiros, um por todos e todos por um".
A fama de valente de Bruce crescia na mesma proporção que ele próprio crescia. E as brigas de rua passaram a ser inevitáveis. Certa vez dando uma entrevista para a "Black Belt Magazine" sobre essa época de a sua vida, ele confessou que brigava mais por vontade de lutar mesmo, do que por ideais. Disse ele: "- Eu era um Punk e vivia procurando brigas. Muitas vezes usei correntes e canetas que traziam lâminas ocultas".
Por volta dos 13 anos de idade, Bruce começou a se interessar pelo Kung Fu. Seu pai passou então a ensiná-lo na arte do Tai Chi Chuan. Ainda na entrevista para a Black Belt Magazine, Bruce declarou que começou a pensar como seria a situação dele em uma briga com algum grupo rival sem a cobertura do pessoal de seu grupo. Ou seja, ele iria apanhar muito.
Isso foi de facto o grande motivo que o levou a procurar o Kung Fu. Resolveu aprender o estilo Wing Chung, com o Mestre Yip Man.
Logo Bruce começou a perceber que o Kung Fu era muito mais do que ele imaginava que poderia ser e começou a dedicar-se de corpo e alma a essa arte. Como muitos amigos de Bruce declararam: "Ele comia, bebia e respirava Kung Fu 24 horas por dia".
Aos 15 anos Bruce já tinha um óptimo preparo físico e já impunha aos outros a a sua forte personalidade. Ele próprio contou que certa vez já cansado de ver o exibicionismo de um instrutor de Tai Chi, que sempre pedia para voluntários o golpear no abdómen para depois os ironizar, uma vez que ninguém conseguia sequer mexê-lo do lugar. Chamando então outro voluntário, Bruce ofereceu-se. Quando o instrutor travou o abdómen e pediu para Bruce o socar com toda a a sua força, Bruce deu-lhe um potente soco nas costelas. Imediatamente, o homem caiu ao chão dando um estridente grito de dor, para espanto de todas as pessoas ali presentes. Bruce, ironicamente baixou-se para ajudar o pobre homem, pedindo desculpas e alegando que tinha errado o alvo.
Durante praticamente toda a a sua adolescência, o jovem Bruce meteu-se em muitas encrencas e brigas, chegando ao ponto de ir para em uma delegacia e causando muito constrangimento para a a sua família. Eles resolveram então que Bruce deveria mudar radicalmente de ambiente. Da forma que estava, não poderia ficar. Qualquer hora mataria alguém ou acabaria morto. O jovem Bruce foi então enviado para os Estados Unidos como forma de se acabar definitivamente com o problema. Com 100,00$ no bolso e uma passagem de 3.ª classe num navio cargueiro, Bruce partiu para o novo mundo, sem saber ao certo o que o esperava.
Bruce Lee tinha uma aptidão natural também para dança e, segundo dizem, era um excelente dançarino. Dominava bem os estilos mais populares da época. Logo que chegou na América, Bruce sustentava-se dando aulas de Cha-Cha-Cha, a dança da moda . Pouco tempo depois ele aceitou um convite para trabalhar em um restaurante (O Ruzy Chow's Restaurant), como ajudante e lavador de pratos. Foram dias difíceis, tendo que trabalhar durante o dia e estudando à noite. O pouco tempo livre era totalmente dedicado a prática do Kung Fu. Nesse período em que era estudante, Bruce conheceu Linda Emery, que mais tarde seria a sua aluna e posteriormente a sua esposa.
Nessa época conheceu também James Lee, um praticante de Kung Fu e tornaram-se grandes amigos. Resolveram então abrir uma escola para ensino do Kung Fu localizada na Broadway. Acontece que Bruce assim como seu amigo James, tinham uma visão de que o Kung Fu poderia ser ensinado a qualquer pessoa independente de raça. Isso contrariava frontalmente a comunidade marcial chinesa, que achava que esses conhecimentos não poderiam de forma nenhuma serem ensinados aos não Chineses. Bruce pensava que ao criar seu próprio método poderia evitar problemas com a comunidade chinesa tradicionalista. Mas ele estava enganado.
Certo dia, um renomeado mestre de Kung Fu, de nome Wong Jack Man visitou a escola de Bruce, junto com alguns de seus seguidores que diziam serem representantes da comunidade de artistas marciais da região. Não era bem uma visita. Ele trazia um ultimato para que Bruce parasse de ensinar Kung Fu aos não-chineses. Se Bruce não aceitasse eles resolveriam o caso com um combate homem a homem e o vencedor teria a palavra final.
Linda Lee (esposa de Bruce) conta que o homem era realmente forte e impunha muito medo e respeito. Mas isso não intimidou Bruce que rapidamente decidiu lutar por aquilo que acreditava. A princípio, o que era para ser uma luta simplesmente técnica passou a ser uma luta bastante violenta, onde tanto Bruce como Wong davam o máximo de si para vencer um ao outro. Depois de muito sacrifício, Bruce conseguiu vencer Wong.
Ele confessou que aprendeu muito com essa luta, pois Wong tinha uma técnica bastante sofisticada e difícil de se lidar. Alem do mais, o seu condicionamento físico não se mostrou eficaz, e ele chegou até pensar em desistir.
A partir desse acontecimento, Bruce refez todo o seu conceito sobre a arte de lutar. Isso seria a base inicial para o desenvolvimento do Jeet Kune Do (o estilo desenvolvido por Bruce Lee). Nesse ano também, ele escreveria o seu primeiro livro: "Chinese Kung Fu - The Philosophic Art of Self Defense".
As fotos da capa foram tiradas em frente à cerca do restaurante "Ruby Chow", e mostravam Bruce, James Lee e outros praticante demonstrando vários estilos de Kung Fu. Treinando muitas horas por dia, Bruce passou a dedicar-se como nunca aos treinos dando ênfase a parte de condicionamento onde fazia muitos exercícios aeróbicos e trabalho com pesos. Começou a apresentar-se em diversos eventos ligados a artes marciais pela costa oeste dos Estados Unidos. Mas nada que tivesse realmente grande repercussão. No ano de 1964 Bruce conseguiria finalmente mostrar ao mundo a sua arte, quando apresentou-se na inauguração do Torneio Internacional de Karaté, deixando milhares de espectadores impressionados com a sua espantosa habilidade.
Ed Parker (apelidado de pai do Karaté americano), assistia o evento e filmou tudo. Um ano depois Ed, conversava com seu amigo, o estilista (cabeleireiro dos astros) famoso em Hollywood, Jay Sabring, que também havia visto aquele evento. Entre outros assuntos surgiu o comentário de que Willian Dozier (grande responsável pelo enorme sucesso da série "BATMAN") procurava alguém para representar o filho número 1 de Charlie Chan (um projecto de uma nova série para TV). Um nome lhes veio a memória rapidamente foi Bruce Lee. o jovem que os havia impressionado a algum tempo atrás.
Fizeram com que Bruce fizesse um teste cinematográfico na 20th Century Fox. Logo após o teste, Bruce viajou com a sua mulher Linda Lee e o pequeno Brandon Lee (1º filho de Bruce, recém nascido) para Hong-Kong, para que a sua família conhecesse a sua esposa e o seu filho.
Ao voltar soube que o projecto "Charlie Chan" havia sido cancelado. No entanto Willian Dozier, ainda a viver o enorme sucesso da série Batman, resolveu investir em um outro projecto bastante parecido.
Baseado na antiga novela radiofónica "The Green Hornet" foi criada a série de mesmo nome para TV.
Aqui em Portugal esta série foi exibida com o título de "O Besouro Verde". Dozier, ao assistir ao filme onde Bruce dava demonstrações de Kung Fu, não pensou duas vezes e logo pensou:" Esse é o homem de quem precisamos". Assim Bruce assinou contrato para viver a personagem "Kato", um tipo de herói assistente nos moldes de Batman e Robin. A série foi lançada em todo o território dos Estados Unidos e foi considerada medíocre por muitas pessoas e críticos da época. No entanto a personagem Kato, vivido por Bruce Lee, chamava muita atenção e todas as pessoas que assistiam à serie ficavam ansiosas pela hora em que Bruce lutava com os bandidos.
Além do mais Bruce acabou virando um ídolo das crianças da época, e isso causava um certo ciúme no actor principal da série ao ver que a popularidade de Bruce era bem maior do que a dele. Apesar do aparente sucesso, Bruce não se sentia bem porque lhe davam poucas oportunidades para demonstrar a totalidade de a sua arte. Como ele próprio declarou: "Eu sentia-me com um robot, não estava sendo natural e não tinha liberdade de expressão. Tinha que fazer exactamente o que me pediam. Mesmo eu tendo condições de fazer muito melhor; não me deixavam". Com o sucesso alcançado com Kato, Bruce recebeu inúmeros convites de homens de negócios para abrir academias com o nome de "Kato - Defesa Pessoal". Bruce poderia ter ficado muito rico com essa comercialização; no entanto recusou todos os convites por achar que não teria controlo pessoal e total sobre as escolas e consequentemente o nível cairia bastante.
Quando "The Green Hornet" estreou no oriente bateu todos os recordes de audiência, tornando Bruce Lee um grande herói para o publico oriental. Rapidamente começou-se a comercializar vários produtos com a marca Kato, como Nunchakus de plástico, mascaras e bonés característicos da personagem. Aproveitando a grande popularidade de Bruce no oriente, a 20th Century Fox fez uma grande campanha publicitária a titulo de promoção da série.
Da noite para o dia Bruce viu-se dando inúmeras entrevistas e apresentando-se em diversos lugares. Numa dessa apresentações no programa de TV "Enjoy Yorself Tonight" ele fez a célebre demonstração da técnica de seu soco, quebrando 5 tábuas de uma polegada cada numa curta distancia.
Bruce decidiu então que voltaria para os EUA. Quando lá chegou teve uma grande decepção, pois não lhe davam a chance que ele precisava para mostrar todo o seu potencial. O máximo que conseguiu fora algumas pontas em filmes de pouco sucesso e trabalhos como coreógrafo de lutas. Embora desanimado levantou a cabeça, ele voltou a fazer algo que sempre gostara, ou seja, ensinar Kung Fu. Muitos nomes famosos do cinema começaram a treinar com ele: Steve Mc Queen, James Corburn, James Garner, entre outros. Com o passar dos tempos esses actores tornaram-se grandes amigos de Bruce e deram-lhe uma mãozinha para que ele voltasse às telas em filmes de melhor nível. A série "Long Street", com James Franciscus , foi a sua primeira grande oportunidade para actuar num filme. E seriam 4 episódios de participação. Bruce saiu-se tão bem, que todos os críticos americanos falavam muito bem da sua actuação. O "New York Times", chegou mesmo a sugerir que Bruce deveria ter a sua própria série. Aproveitando-se de seu reconhecimento, Bruce enviou a Warner Bros um projecto para fazer uma série sobre os monges shaolins e deu várias dicas de como seria esse projecto. Recebeu uma promessa de que eles produziriam a série e Bruce seria o actor principal, assim como consultor geral do filme. Enrolaram Bruce o máximo que puderam. Linda Lee, conta que Bruce quase teve um ataque do coração ao ver o anuncio na TV sobre a série que estrearia em breve naquele canal. Estrelada então pelo desconhecido David Carradine. Este, sem duvida foi um dos piores dias na vida de Bruce. Ele se sentiu traído, usado, descriminado, revoltado com tudo e todos. Mas ele jurou que um dia todos iriam saber quem era Bruce Lee . E ele iria ter o reconhecimento que merecia.
Apesar de no ocidente as coisas não estarem de acordo como Bruce queria que estivessem, no oriente ele ainda era um grande ídolo. E esse facto fez com que muitos produtores de lá começassem a assediá-lo para que aceitasse trabalhar nos seus filmes. Bruce decidiu então em fazer um filme com Raymond Chow, cabeça da produtora "Golden Harvest". Antes mesmo de assinar contrato com Raymond, Bruce sempre dizia que um dia seria um super-astro de cinema a nível internacional a exemplo de seus ídolos, Clint Eastwood e Charles Bronson. Certa vez declarou isso a um produtor cinematográfico norte-americano que se riu em na sua, cara dizendo:"-Eu acho muito difícil um chinês ser um grande astro internacional. O público ocidental não esta acostumado com isso". Convictamente, Bruce respondeu: " - É o que veremos meu amigo".
Bruce viajou então para uma pequena aldeia no exterior de Bangkok, Tailândia onde seria filmado "The Big Boss" ("O Dragão Chinês ", aqui em Portugal). O enredo do filme era considerado medíocre para os padrões ocidentais e também para Bruce que teve que fazer uma série de modificações no roteiro original para que o filme chegasse mais próximo desses padrões.
Lee sofreu muito durante as filmagens. Havia muita humidade, o clima era sufocante, sem falar na falta de alimentos. A alimentação da equipa se resumia a arroz e vegetais. Baratas, mosquitos e lagartos perturbavam quase que 24 horas por dia. Não havia nem um tipo de comunicação com o resto do mundo. Era deprimente para Bruce ver toda aquela situação muito diferente do que ele conhecera em Hollywood. Ele chegou a perder 4 quilos devido a todos esses problemas. Terminado o filme, tanto Bruce quanto Chow acharam que o filme tinha ficado razoável pelo menos os gastos seriam recuperados.
O facto é que "The Big Boss" foi um estrondoso sucesso no mundo oriental. Em Hong-Kong chegou até superar "A Noviça Rebelde" em bilheteira. O filme continuou a quebrar recordes em vários países do oriente. Mais de 1 milhão e meio de pessoas o assistiram em seu primeiro lançamento. É claro que todo esse sucesso deve-se unicamente a Bruce Lee, que com seu carisma e profissionalismo trabalhou muito para que o filme ficasse pelo menos um pouquinho parecido com as produções ocidentais.
Paralelamente a esses acontecimentos, nos EUA a série "Long Street" continuava em alta e os produtores procuravam Bruce para participar de mais alguns episódios. Voltando então para Hollywood, ele participou de mais 3 episódios. Pouco tempo depois a série sairia definitivamente do ar por problemas diversos. Bruce cansado então de esperar pelas indefinições dos produtores Americanos que não se decidiam se iriam ou não contratá-lo para novos projectos, retornou para Hong-Kong para fazer seu segundo filme pela "Golden Harvest" originalmente intitulado "The School for Chilvary". Posteriormente durante as filmagens, o titulo foi trocado para "Fist of Fury", (Em Portugal foi exibido com o titulo de "A Fúria do Dragão").
Com uma produção bem mais cuidada e Bruce tendo total liberdade para fazer e desfazer o que ele quisesse no filme, Fist of Fury superaria em muito o filme anterior (The Big Boss). Com um roteiro considerado bom até para os exigentes padrões ocidentais e o talento marcante de Bruce Lee, Fist of Fury quebraria novamente todos os recordes nas bilheteiras do oriente. Segundo depoimentos de amigos de Bruce, ele se entregou de corpo e alma na realização desse filme. A história tinha muito a ver com ele e o preconceito racial que sempre sofrera nos EUA. O roteiro tem um lado político social que propositadamente faz pensar sobre esse tipo de preconceito. Nas Filipinas o filme ficou em cartaz por 6 meses sempre com casa lotada. Na estreia em Singapura, causou um verdadeiro rebuliço na região com enormes congestionamentos e ingressos que eram vendidos no mercado negro por até 20 vezes o valor da bilheteira. A fama e popularidade de Bruce subiram às alturas. Ele tornou-se o maior astro oriental de todos os tempos. Choviam ofertas de todos os tipos para que Bruce aceitasse fazer algum tipo de trabalho. Ele confessou que nessa época ficou meio que desorientado e não sabia mais em quem confiar. Dava-lhe a impressão que todos queriam somente tirar vantagens dele. Chegou até a desconfiar de velhos amigos. Várias vezes estranhos lhe entregaram cheques de grande valor que diziam ser presentes e logo depois desapareciam. Bruce destruía todos esses cheques. No entanto ele sempre confiou em Raymond Chow que por a sua vez torcia muito para que Bruce continuasse sempre no topo.
Chow confessou que gostava muito dele, mas que também não estava mais conseguindo lidar com toda aquela situação. Afinal de contas ele recebia ofertas milionárias que certamente Chow não tinha condições de cobrir. Os dois encontraram então uma solução para resolver toda essa situação. Resolveram formar uma companhia; a "Concord Films", cujos lucros seriam divididos entre os dois. Bruce ficou satisfeitíssimo. Além de lucros maiores ele poderia actuar plenamente como roteirista, bem como director e actor. Ou seja; liberdade completa para desenvolver a suas ideias. Iniciou-se então as filmagens de "The Way of the Dragon", (" O Vôo do Dragão ", aqui em Portugal) .
Esse filme foi rodado em Roma e apesar de ter um enredo bastante simples, agrada bastante. Bruce misturou bem ingredientes como humor, ingenuidade, lutas bem coreografadas, filosofia e claro seu grande carisma pessoal. Para esse filme ele convidou seu amigo Chuck Norris. Reparem, nas cenas em que luta com Norris, rodadas no Coliseu, a grande lição que Bruce como um grande lutador mostra no filme. Adaptando-se ao adversário num momento de dificuldade e o respeito com que ele trata seu oponente independente de que arte seja. Em determinada cena, Norris com o braço e perna quebrados já não tem mais condição de continuar a lutar. Bruce olha-o e faz sinal com a cabeça para que Norris desista. Demonstrando o nobre sentimento da misericórdia. Norris no entanto, se atira em cima de Bruce numa última tentativa, pois ele também é um grande guerreiro e quer ir até ao final. Bruce estão dá o último golpe e a luta termina nesse momento. Bruce presta então seus respeitos ao grande lutador que esta ali caído aos seus pés. Essas cenas tinham muito a ver com a sua própria personalidade como lutador real. É realmente uma sequência memorável.
Terminadas as filmagens, Bruce declarou que o filme tinha grande potencial e com certeza chegaria a 5 milhões de dólares em bilheteira. Os críticos julgaram-no louco, achando que jamais "The Way of the Dragon", dobraria a renda de "A Noviça Rebelde". Novamente ele estava certo. Logo nas primeiras semanas o filme chegou a 5,4 milhões calando a boca de muita gente.
Na visão de Chow, o mundo agora estava pronto para conhecer Bruce Lee. Ele havia chegado a conclusão de que o momento era esse. No entanto Bruce não queria que seus filmes fossem lançados no ocidente por achar que tinham uma linguagem exclusiva para o público oriental. Na a sua opinião, eles não agradariam ao exigente público do outro lado do mundo. Mas desta vez ele estava errado. Lançaram "The Fist of Fury" na Europa, EUA e Canada. Para a total surpresa de Lee, o filme foi um enorme sucesso batendo todos os recordes de filmes orientais anteriormente exibidos. Em seguida foi a vez de "The Big Boss" e logo depois "The Way of the Dragon", repetindo a dose e quebrando novamente recordes de bilheteira. Bruce Lee estava-se a tornar um grande ídolo internacional e cada vez mais pessoas em todo o mundo estavam a reconhecer o pequeno Dragão e seu carisma envolvente.
Aparecendo em praticamente todas as revistas de cinema e artes marciais, em grandes programas de televisão e sempre dando muitas entrevistas a jornalista e críticos de cinema, o nome Bruce Lee estava mais conhecido do que nunca pelos quatro cantos do mundo. Em Hong-Kong assim como nos EUA, iniciava-se a onda de produtos relacionados ao nome Bruce Lee e que eram vendidos em larga escala. Como: Camisetas, emblemas, chaveiros, bonés, revistas, etc.
Entretanto, Chow já tinha planos para o próximo filme da "Concord Films"; chamado de "The Game of Death" ("Bruce Lee no Jogo da Morte"). Bruce resolveu filmar algumas sequências que tinha na cabeça, e convidou seu amigo e aluno Kareem Abdul Jabbar (grande astro do basquetebol americano na época), para participar nessas filmagem de teste. Jabbar estava em visita social em Hong-Kong e resolveu aceitar o convite do amigo. Quem não gostou muito foi o empresário de Jabbar, que quase teve um ataque ao saber que um dos jogadores mais caros do mundo estava trocando socos e pontapés simplesmente com o "Rei do Kung Fu". Ele sabia que eram amigos e era apenas um trabalho cinematográfico, mas qualquer acidente com Jabbar resultaria num enorme prejuízo por quebra de contrato. Jabbar não tinha autorização para fazer esse tipo de coisas, expondo-se dessa maneira.
Nesse ano as ofertas chegavam aos montes. Produtores de todo o mundo queriam o pequeno dragão. Bruce Lee já valia 1 milhão de dólares no mercado cinematográfico. O que era uma alta soma para os padrões da época. Muito feliz ,ele curtia cada momento dessa nova fase em a sua vida.
Mas nada lhe deu mais prazer do que saber que muitos produtores americanos também o queriam.
Os mesmos que sempre o discriminaram e duvidavam de seu sucesso, estavam todos ali, agora, batendo à sua porta. Entre eles, a problemática "Warner Bros", que havia causado tanto tristeza em Bruce.
O Produtor executivo da Warner Bros,"Fred Weintraub", foi a Hong-Kong exclusivamente para mostrar a Bruce o projecto de "Enter the Dragon" ("Operação Dragão"), que seria até então o filme mais caro sobre artes marciais nunca jamais realizado. Uma grande produção para o género. Bruce e Chow adoraram o projecto e voaram para os EUA para assinarem o contrato adiando assim a realização de "The Game of Death".
Bruce Lee atirou-se de corpo e alma na realização desse novo projecto, e estava absolutamente certo de que esse filme o consagraria definitivamente como grande astro internacional de primeira grandeza. O filme teve um orçamento inicial de 600.000,00 dólares, o que era uma boa quantia para a época, se levarmos em conta que um filme de James Bond tinha uma média de 1 milhão de dólares de orçamento inicial por filme. Bruce sugeriu e indicou os nomes de pessoas com quem gostaria de trabalhar. Entre eles estavam: John Saxon ( Conhecido actor e estudioso de artes marciais), Jim Kelly (Campeão internacional de Karaté 1971), Bob Wall (Campeão profissional de Karaté norte-americano 1970), Peter Archer (Campeão de Karaté amador), Yang Sze, várias vezes campeão de Shotokan do Sudeste Asiático e Angela Mao (faixa preta de Hapkido, campeã de Okinawa) que fez o papel da irmã de Lee no filme. Foram contratados mais de 200 extras e Bruce era também o principal responsável pelas coreografias e sequências de lutas. O enredo do filme é muito parecido com as histórias de James Bond. Lee, como agente secreto infiltrado, tenta arranjar provas para acabar com o maldoso e poderoso Hans.
Dono de uma ilha fortaleza localizada próxima a Hong-Kong e usada como fachada para seus negócios ilícitos. Hans, como apreciador de artes marciais, promove um grande torneio na sua ilha e convida vários artistas marciais de todo o mundo. Bruce é então infiltrado como agente especial do governo americano. O filme realmente é muito bom. Um verdadeiro clássico do cinema de artes marciais. Após o termino das filmagens, Bruce muito orgulhoso de seu trabalho teria dito: "Realmente foi o melhor filme da minha vida. Tenho a certeza de que chegara fácil aos U$$ 20 milhões". O Pessoal da Warner concordava plenamente com ele. Muitos homens de cinema já diziam que Bruce tinha muito potencial a exemplo de Clint Eastwod e John Wayne valendo seu peso em ouro. Infelizmente Bruce não viveu para ver o enorme sucesso que conseguiria em todo o mundo. Somente nos EUA, nas primeiras semanas "Enter the Dragon "chegou a U$$ 3 milhões. Na Inglaterra ficou várias semanas nas principais salas de cinema, sempre com casa cheia. O sucesso também se repetiu em vários países da Europa. Batendo recordes principalmente na Itália, Espanha e Alemanha. Actualmente estima-se que esse filme tenha ultrapassado 200 milhões de dólares, entre lançamentos, direitos para a TV, fitas de vídeo e, DVDs, desde o seu lançamento no início dos anos 70.
O interessante é que "Enter the Dragon", na época, não conseguiu no oriente superar "The Fist of Fury". Talvez pelo facto de que o publico oriental ainda não estivesse acostumado com uma visão ocidentalizada de filmes de arte marcial.
De qualquer forma chegou a 4 milhões de dólares em Hong-Kong e nas Filipinas foi proibido por julgarem o filme violento de mais e com forte apelo a cultura ocidental. Coisas da época!
Pouco antes e mesmo durante as filmagens de " Enter the Dragon", a pressão sobre Bruce já estava chegando a níveis insuportáveis; segundo a sua própria visão. A sua privacidade deixara de existir. Era frequente o assédio por parte de fãs, jornalistas, pessoas que queriam desafiá-lo para uma luta, produtores e gente do cinema sempre querendo a sua presença em eventos e festas de todos os tipos. Bruce declarou certa vez, que não gostava muito dessas festas. Ele sentia-se mal, tinha que usar roupas que não gostava , tinha que responder sempre as mesmas perguntas aos jornalistas , tinha que estar a sorrir para tudo e todos, sem falar nas intermináveis sessões de fotos. O que ele gostava mesmo era de reunir seus amigos e ficar bem à vontade discutindo sobre filosofia, cinema, música , desporto e artes marciais. Somando-se o facto de que Bruce já era uma personalidade bastante famosa e que tinha um temperamento bastante explosivo, a imprensa sensacionalista da época passou a persegui-lo praticamente em todos os lugares em que ia. Sempre haviam fotógrafos (tipo os actuais paparazzis) a esperar por acontecimentos que certamente seriam manchetes nos jornais, principalmente em Hong-Kong.
Bruce certamente colaborava bastante para toda essa situação. Muitas vezes demonstrou em público ser uma pessoa muito temperamental e agressiva. Segundo relatos que encontrei, certa vez Bruce participava num programa de TV em Hong-Kong onde estavam também muitos artistas marciais. Um velho mestre desafiava a todos os presentes para que tentassem desequilibrá-lo da posição de luta em que estava. Depois que todos tentaram sem sucesso chegou a vez de Bruce, que simplesmente chegou perto do homem e lhe deu um soco que o fez cair rapidamente no chão, arfando de dor. Quando lhe perguntaram o porque de toda aquela agressividade, Lee respondeu: “Bruce Lee não empurra. Bruce Lee soca!”
Durante as filmagens de " Enter the Dragon", ele armou confusão com o produtor Fred Weintraub , o escritor Michael Allen e Bob Wall (Campeão de Karaté profissional americano) , que foi o responsável pelo ferimento que Lee recebeu na mão durante uma cena,na qual Wall partiu para cima dele com cacos de garrafas quebradas. Esse incidente, intencional ou não, interrompeu as filmagens por vários dias, até que Bruce se recuperasse. É claro que não podemos julgar Bruce como sempre sendo o culpado por tudo. Mas com certeza não era uma pessoa muito fácil para se lidar. Mas se pensarmos bem, todos nós temos nossos defeitos e ele tinha os dele também.
Nos meses que antecederam a sua morte, Bruce estava a viver uma fase que misturava ansiedade, stress e agitação.
Segundo Linda Lee, ele queria abraçar o mundo com as mãos e não queria deixar escapar nada. Treinava duramente várias horas por dia. Passava noites em claro, trabalhando em projectos de filmes. Muitas vezes Bruce acordava à noite com insónias e ia para a sua sala de treino, onde ficava a exercitar-se até ao amanhecer do dia.
Alguns dos seus amigos contaram que ele tinha uma espécie de mania de perseguição. A coisa piorou mesmo quando no aeroporto de San Francisco uma bala perdida passou bem próximo a Bruce. Essa história ficou muito mal contada. E até hoje não se sabe o que aconteceu de facto. Depois desse acontecimento ele passou a carregar uma arma de fogo onde quer que fosse. Bruce vivia preocupado e começou a perder bastante peso. Qual seria o motivo de toda essa agitação e preocupação? É de se pensar! Um homem que tinha tudo para ser um super-astro internacional. Estava (como costumamos dizer): "Com a faca e o queijo nas mãos". Desde cedo aprendeu a cuidar muito bem de a sua mente e corpo. Ele sabia que um atleta tem que se alimentar, dormir bastante e estar sempre com a mente tranquila. Aparentemente estava vivendo cada dia como se fosse o último. Um outro facto muito interessante é que Bruce fez um seguro de vida milionário também nessa época. Uma das perguntas mais frequentes que fazem é : "Como morreu Bruce Lee?". É até certo ponto engraçado as muitas versões que existem, de como teria morrido o lendário rei dos filmes de Kung Fu. Existem histórias absurdas como: morte por drogas, envolvimento com a máfia, suicídio, pacto com o demónio, marido traído, acerto de contas e tantas outras.
Fantasias à parte, vamos então aos factos plausíveis e comprovados. Em Maio de 1973 , Bruce estava em uma sala de duplos quando teve um ataque e caiu no chão. Com acessos de vómitos e convulsões, ele mau conseguia respirar. Foi levado à pressa para o hospital. Os especialistas constataram que havia alguma coisa errada com seu cérebro. Medicado, Bruce recuperou-se e foi orientado a fazer exames mais detalhados. Decidiu fazer esses exames com os maiores médicos dos EUA. Formou-se então uma junta médica com grandes especialistas para um check-up completo, mas nada encontraram. Chegaram a conclusão de que Bruce tinha uma excepcional forma física de causar inveja a qualquer jovem de 18 anos. Associaram o problema a uma simples estafa física e mental.
Bruce retornou então as a suas actividades normais . Cerca de dois meses depois, precisamente no dia 20 de Julho de 1973, Bruce tinha ido ao apartamento da actriz Betty Ting Pei, para acertar detalhes sobre a participação dela no filme " The Game of Death" (Bruce Lee no Jogo da Morte).
Por volta das 19:30h queixou-se de fortes dores de cabeça. Betty resolveu lhe dar uma espécie de aspirina chamada de “ Equagesic” e pediu para que Bruce a ingerisse, que logo a dor pararia. Cerca de 2 horas depois, Betty foi acordá-lo, pois o seu amigo produtor Raymond Chow tinha chegado, e eles tinham um compromisso marcado. Perceberam logo que algo de grave tinha acontecido, pois não conseguiam acordar Bruce de maneira nenhuma, mesmo molhando-o ou dando-lhe bofetadas no seu rosto. Chamaram imediatamente um médico e logo em seguida Bruce foi removido para o Hospital Rainha Elizabeth, onde morreu. A causa da morte foi edema cerebral. Mas o que causou esse edema não se sabe ao certo. As duas autópsias feitas, uma em Hong-Kong e a outra em Los Angeles, contaram com a participação de grandes médicos de renome internacional que estudaram cuidadosamente o caso. Chegaram a conclusão de que a "Causa Mortis" aparentemente foi devido a uma hipersensibilidade aos meprobamatos ou aspirina. Quando a noticia se espalhou, ninguém queria acreditar e pensavam que era algum tipo de boato ou brincadeira de mau gosto. Era difícil de acreditar que um homem como Bruce Lee estivesse morto devido a uma enfermidade qualquer. Mas era verdade. O pequeno dragão havia partido. Para sempre.
Até hoje a sua morte é discutida: muitos dizem que foi algum tipo de vingança entre as gangs de Hong Kong, ou até mesmo uma maldição dos mestres chineses por passar as artes marciais aos não-asiáticos. Muitos também pensam que foi vingança por ter feito muito sucesso. Mas a sua morte foi comprovada por uma autópsia e resultou num edema cerebral, um inchaço no cérebro causado por uma reacção alérgica ao remédio tomado na casa de Betty.
Em Hong-Kong, o corpo foi exposto para visitação publica em caixão aberto. Posteriormente seguiu para Seattle (EUA), onde foi enterrado. Cerca de 120 policiais trabalharam para manter a ordem durante a cerimónia fúnebre . Milhares e milhares de pessoas esperavam pacientemente para dar o último adeus ao grande ídolo. No filme The Game of Death (Bruce Lee no jogo da Morte), muitas daquelas cenas de cerimónia fúnebre são verdadeiras. Dá para ver ligeiramente o rosto de Bruce Lee dentro do caixão. Linda Lee vestiu-o com as calças e o fato usado no filme "A Fúria do Dragão"( Fist of Fury). Os grandes astros do cinema americano na época , Steve McQueen e James Coburn prestaram a sua ultima homenagem ao ajudar a carregar o caixão do amigo morto. Juntamente com eles, um humilde dono de mercearia e também grande amigo de Bruce , chamado Taky Kimura. Bruce tinha apenas 32 anos de idade. Até os dias de hoje o túmulo de Bruce já foi visitado por milhares e milhares de pessoas e provavelmente continuará sendo por muito e muito tempo.
Alguns anos depois da morte de Bruce, o produtor Raymond Chow resolveu terminar " The Game of Death" (Bruce Lee no Jogo da Morte), criando uma história na qual seria adaptada as cenas que Bruce tinha rodado como testes. Se o leitor observar nesse filme, na parte em que Bruce enfrenta Kareen Abdul (O jogador de basquetebol), durante praticamente toda a luta Kareen Abdul permanece sempre de óculos escuros. O facto é que ele sempre teve problemas visuais e luzes fortes incomodavam-no muito. E como eram simples cenas de testes para análises, Bruce permitiu que ele ficasse com os óculos na maior parte do tempo. Quem não conhece os factos, logo fica a pensar que a cena ficou mal feita, pois Kareen leva um monte de golpes no rosto e os óculos nunca caem. Fizeram muitas montagens nesse filme utilizando imagens verdadeiras de Bruce, mais algumas não ficaram tão boas. O verdadeiro Bruce Lee realmente só aparece nos minutos finais do filme, onde ele luta com Bob Wall (o Karateca)
Devido ao enorme sucesso de " The Game of Death", foi feito " The Game of Death II". Novamente utilizaram muitas imagens de Bruce de outros filmes e também cenas inéditas não utilizadas. Infelizmente Bruce não aparece a lutar em nenhuma delas.
Desde que atingiu um nível considerável no kung fu, 16 anos, e até sua morte prematura aos 32 anos venceu todas as lutas nas quais foi desafiado;
Antes de ficar famoso, foi convidado a fazer uma ponta no seriado Bezouro Verde como o mordomo Kato. Seu destaque foi tanto que relegou o protagonista ao segundo plano;
O roteiro original do seriado Kung Fu foi escrito por ele, mas após uma viagem a China para terminar um dos filmes da série do Dragão, descobriu , vendo na TV, que os produtores haviam escolhido David Carradine. Isso o deixou muito decepcionado;
Criou o Jeet Kune Do por considerar a ineficiência para combates reais dos floreios advindos das técnicas clássicas;
Os praticantes de karatê (enciumados) contam uma história de que Bruce humilhou seu amigo Chuck Norris numa discussão boba em um salão de um hotel onde acontecia um campeonato de luta. Chuck nunca confirmou o fato mas também nunca desmentiu vendo ai uma ótima oportunidade de auto-promoção. O homem que é hoje badalado, motivo de memes e sinônimo de machão na internet, tinha costume de falar fino ao enfrentar Bruce;
O ator Jackie Chan, ator confesso de Lee, fez duas participações em filmes com Bruce Lee.
Seus fãs eram tão fanáticos que quando ele morreu em Hong Kong no dia 20 de julho de 1973, aos 32 anos, começaram a circular teorias de que ele havia sido envenenado pelas tríades chinesas, outros acreditavam que um grupo secreto de mestres de artes marciais havia mandado matá-lo por ter revelado muitos segredos das artes marciais e muitas outras noticias envolvendo vingança e inclusive drogas. A verdade é que a autópsia comprovou que a morte de Bruce Lee foi causada por edema cerebral, um inchaço no cérebro, que ocasionou um acidente vascular cerebral devido a uma reação alérgica a um remédio tomado para aliviar uma cefaléia que estava sentindo. Ainda assim, para seus fãs, o mistério da morte de Lee sempre permaneceu mergulhada nas sombras.
Anos mais tarde o nome Lee voltaria a comover as pessoas; seu filho Brandon Lee filmava "The Crown" que aqui no Brasil chamou "O corvo" quando foi atingido por um tiro de uma arma que deveria estar carregada com festim. Os negativos com as cenas de sua morte foram destruídos sem nunca terem sido revelados.
Carregando o nome do pai, Shannon Lee, continua divulgando a arte do Keet June Do através da Fundação Bruce Lee e atuando em filmes. Recentemente produziu uma série baseada na vida do pai para a TV estadunidense.
Besouro verde (1966/1967)No dia 20 de julho de 1973, Bruce Lee morreu, vítima de um edema cerebral. Com apenas 32 anos, ele já era um mito das artes marciais e também estava prestes a se consagrar no cinema, já que “Operação dragão”, seu primeiro filme produzido por um estúdio de Hollywood, estrearia em Hong Kong seis dias depois.
Seu primeiro papel de destaque foi como Kato, em uma série de TV sobre o Besouro verde. O mesmo personagem também deu a ele a chance de aparecer em alguns episódios de “Batman” e rendeu convites para pequenas pontas em outros programas. No cinema, porém, seu primeiro filme a chamar a atenção nos Estados Unidos foi “O dragão chinês”, de 1971, e ele faria apenas outros três antes de morrer, dirigindo um deles.
Dono de uma técnica ainda hoje inigualável, Lee era capaz de façanhas como praticar dezenas de flexões usando apenas o dedão e o indicador, trocar a moeda que alguém segurava antes que a pessoa fechasse a mão, apanhar com um par de hashis grãos de arroz jogados para o alto, jogar tênis de mesa usando nunchaku como raquetes e acertar um soco a uma distância de quase um metro em apenas cinco centésimos de segundo, entre outras.
Sua velocidade, aliás, era tão impressionante que exigia cuidados especiais durante as gravações. Em vez dos tradicionais 24 frames por segundo, seus golpes eram filmados em 32 frames e as cenas eram desaceleradas para que fosse possível enxergar o que ele havia feito.
Inspiração para diversos lutadores que se tornaram atores e para incontáveis filmes de ação, Bruce Lee deixou um filme inacabado que, ironicamente, rendeu uma de suas imagens mais clássicas. Em “O jogo da morte”, lançado cinco anos depois de seu falecimento, ele “atua” graças a imagens de arquivo e truques de edição, e aparece em cena com o famoso macacão amarelo, homenageado depois por Quentin Tarantino em “Kill Bill”.
Lembre a seguir os principais trabalhos de Bruce Lee na TV e no cinema.
A estreia de Bruce Lee como ator nos Estados Unidos aconteceu quando ele ganhou o papel de Kato, o fiel assistente do herói mascarado Besouro Verde em uma série de TV. Ele participou de 26 episódios em 1966 e 1967, mas, também como Kato, apareceu ainda em três episódios de “Batman”, embora tenha sido creditado em apenas dois.
A primeira aparição de Lee em um filme gravado nos Estados Unidos foi no papel de Winslow Wong, um mestre de kung fu que ameaçava o protagonista (interpretado por James Garner) e tentava convencê-lo a se afastar da investigação de um caso.
Seu papel seguinte foi o de Li Tsung, um instrutor de artes marciais que apareceu em quatro episódios de uma série de TV protagonizada por James Franciscus. Lee entrou no programa para dar aulas de defesa pessoal ao investigador de seguros Mike Longstreet, que havia ficado cego após a explosão de uma bomba.
Lee foi assistente do roteirista e diretor Lo Wei em um filme que, supostamente, serviria para promover o ator James Tien, na época bastante popular em Hong Kong. Mas, no papel de um chinês que se muda para a Tailândia e vai trabalhar em uma fábrica de gelo, Lee acabou ofuscando Tien e se tornou um astro na Ásia. Na época de seu lançamento, o longa se tornou dono da maior bilheteria da história em Hong Kong, e o recorde só foi batido justamente pelo filme seguinte do ator.
Bruce Lee é considerado um dos responsáveis pela retomada da popularidade do cinema de Hong Kong, tirando o foco das tradicionais lutas com espadas e destacando o uso dos golpes manuais. E, nesse sentido, seu trabalho mais influente foi o filme no qual interpreta um jovem aprendiz chinês de artes marciais que, para vingar a morte de seu mestre e defender a honra de seu país, enfrenta diversos lutadores japoneses.
A estreia de Lee como diretor aconteceu em uma comédia que ele também escreveu, produziu e protagonizou. Como Tang Lung, um jovem que vai a Roma para ajudar seu tio a cuidar de um restaurante ameaçado pela máfia local, ele encarava bandidos armados e também os melhores lutadores do mundo. O principal deles, a quem enfrentou na clássica sequência final, no Coliseu, foi interpretado por Chuck Norris, que teve no filme seu primeiro papel de destaque e se tornou seu amigo pessoal e grande admirador, chegando a ajudar a carregar o caixão em seu funeral.
O último filme de Lee foi também o primeiro de artes marciais a ser produzido por um grande estúdio de Hollywood, mas só chegou às telas após sua morte. Na história, ele era um respeitado lutador que aceitava um desafio para participar de um torneio promovido por um rival desonesto. Os futuros astros de filmes de ação Jackie Chan e Bolo Yeung tiveram pequenos papéis e também atuaram como dublês em diversas sequências.
O filme dos sonhos de Bruce Lee serviria para apresentar o Jeet Kune Do, um complexo conceito criado por ele, combinando filosofia e artes marciais. Mas, depois de gravar cerca de 100 minutos, ele recebeu o convite para participar da superprodução “Operação dragão” e fez uma pausa. Com planos de retomar em breve o projeto, acabou morrendo sem conseguir terminá-lo. No entanto, reunindo parte do material já gravado, cenas de arquivos antigos e recorrendo a dublês usando disfarces ridículos como barbas e óculos escuros gigantes, um filme completamente diferente foi feito. O novo roteiro, em nada parecido com o original, incluiu Billy Lo (papel de Lee) se fingindo de morto para escapar dos inimigos, o que justificaria os tais disfarces. O detalhe mórbido, no entanto, é que cenas do verdadeiro funeral do ator - inclusive um close de seu rosto dentro do caixão - foram aproveitadas na sequência em que o personagem simula sua morte. Não satisfeitos, os responsáveis pela bizarrice ainda lançaram um “Jogo da morte 2” em 1981, mas, ao menos desta vez, mataram Lo de verdade logo no início, usando poucas cenas de arquivo de Lee.
Besouro verde (1966/1967)No dia 20 de julho de 1973, Bruce Lee morreu, vítima de um edema cerebral. Com apenas 32 anos, ele já era um mito das artes marciais e também estava prestes a se consagrar no cinema, já que “Operação dragão”, seu primeiro filme produzido por um estúdio de Hollywood, estrearia em Hong Kong seis dias depois.
Seu primeiro papel de destaque foi como Kato, em uma série de TV sobre o Besouro verde. O mesmo personagem também deu a ele a chance de aparecer em alguns episódios de “Batman” e rendeu convites para pequenas pontas em outros programas. No cinema, porém, seu primeiro filme a chamar a atenção nos Estados Unidos foi “O dragão chinês”, de 1971, e ele faria apenas outros três antes de morrer, dirigindo um deles.
Dono de uma técnica ainda hoje inigualável, Lee era capaz de façanhas como praticar dezenas de flexões usando apenas o dedão e o indicador, trocar a moeda que alguém segurava antes que a pessoa fechasse a mão, apanhar com um par de hashis grãos de arroz jogados para o alto, jogar tênis de mesa usando nunchaku como raquetes e acertar um soco a uma distância de quase um metro em apenas cinco centésimos de segundo, entre outras.
Sua velocidade, aliás, era tão impressionante que exigia cuidados especiais durante as gravações. Em vez dos tradicionais 24 frames por segundo, seus golpes eram filmados em 32 frames e as cenas eram desaceleradas para que fosse possível enxergar o que ele havia feito.
Inspiração para diversos lutadores que se tornaram atores e para incontáveis filmes de ação, Bruce Lee deixou um filme inacabado que, ironicamente, rendeu uma de suas imagens mais clássicas. Em “O jogo da morte”, lançado cinco anos depois de seu falecimento, ele “atua” graças a imagens de arquivo e truques de edição, e aparece em cena com o famoso macacão amarelo, homenageado depois por Quentin Tarantino em “Kill Bill”.
Lembre a seguir os principais trabalhos de Bruce Lee na TV e no cinema.
A estreia de Bruce Lee como ator nos Estados Unidos aconteceu quando ele ganhou o papel de Kato, o fiel assistente do herói mascarado Besouro Verde em uma série de TV. Ele participou de 26 episódios em 1966 e 1967, mas, também como Kato, apareceu ainda em três episódios de “Batman”, embora tenha sido creditado em apenas dois.
A primeira aparição de Lee em um filme gravado nos Estados Unidos foi no papel de Winslow Wong, um mestre de kung fu que ameaçava o protagonista (interpretado por James Garner) e tentava convencê-lo a se afastar da investigação de um caso.
Seu papel seguinte foi o de Li Tsung, um instrutor de artes marciais que apareceu em quatro episódios de uma série de TV protagonizada por James Franciscus. Lee entrou no programa para dar aulas de defesa pessoal ao investigador de seguros Mike Longstreet, que havia ficado cego após a explosão de uma bomba.
Lee foi assistente do roteirista e diretor Lo Wei em um filme que, supostamente, serviria para promover o ator James Tien, na época bastante popular em Hong Kong. Mas, no papel de um chinês que se muda para a Tailândia e vai trabalhar em uma fábrica de gelo, Lee acabou ofuscando Tien e se tornou um astro na Ásia. Na época de seu lançamento, o longa se tornou dono da maior bilheteria da história em Hong Kong, e o recorde só foi batido justamente pelo filme seguinte do ator.
Bruce Lee é considerado um dos responsáveis pela retomada da popularidade do cinema de Hong Kong, tirando o foco das tradicionais lutas com espadas e destacando o uso dos golpes manuais. E, nesse sentido, seu trabalho mais influente foi o filme no qual interpreta um jovem aprendiz chinês de artes marciais que, para vingar a morte de seu mestre e defender a honra de seu país, enfrenta diversos lutadores japoneses.
A estreia de Lee como diretor aconteceu em uma comédia que ele também escreveu, produziu e protagonizou. Como Tang Lung, um jovem que vai a Roma para ajudar seu tio a cuidar de um restaurante ameaçado pela máfia local, ele encarava bandidos armados e também os melhores lutadores do mundo. O principal deles, a quem enfrentou na clássica sequência final, no Coliseu, foi interpretado por Chuck Norris, que teve no filme seu primeiro papel de destaque e se tornou seu amigo pessoal e grande admirador, chegando a ajudar a carregar o caixão em seu funeral.
O último filme de Lee foi também o primeiro de artes marciais a ser produzido por um grande estúdio de Hollywood, mas só chegou às telas após sua morte. Na história, ele era um respeitado lutador que aceitava um desafio para participar de um torneio promovido por um rival desonesto. Os futuros astros de filmes de ação Jackie Chan e Bolo Yeung tiveram pequenos papéis e também atuaram como dublês em diversas sequências.
O filme dos sonhos de Bruce Lee serviria para apresentar o Jeet Kune Do, um complexo conceito criado por ele, combinando filosofia e artes marciais. Mas, depois de gravar cerca de 100 minutos, ele recebeu o convite para participar da superprodução “Operação dragão” e fez uma pausa. Com planos de retomar em breve o projeto, acabou morrendo sem conseguir terminá-lo. No entanto, reunindo parte do material já gravado, cenas de arquivos antigos e recorrendo a dublês usando disfarces ridículos como barbas e óculos escuros gigantes, um filme completamente diferente foi feito. O novo roteiro, em nada parecido com o original, incluiu Billy Lo (papel de Lee) se fingindo de morto para escapar dos inimigos, o que justificaria os tais disfarces. O detalhe mórbido, no entanto, é que cenas do verdadeiro funeral do ator - inclusive um close de seu rosto dentro do caixão - foram aproveitadas na sequência em que o personagem simula sua morte. Não satisfeitos, os responsáveis pela bizarrice ainda lançaram um “Jogo da morte 2” em 1981, mas, ao menos desta vez, mataram Lo de verdade logo no início, usando poucas cenas de arquivo de Lee.
A não muito conhecida história de Yip Man, o mestre de Bruce Lee
Bruce Lee é fruto de várias concordâncias. Esteve quando e onde tinha de estar, no momento certo e no tempo correto. Uma dessas felizes coincidências foi ter aprendido a lutar com Yip Man. O mestre, aos 13 anos, segundo a lenda, foi aceito como o último aluno de Chan Wah-Shun, outro mito nas artes da defesa pessoal, e Ng Chung-Sok. Quando chegou ao ápice, passou décadas ensinando quase tudo o que sabia para Bruce Lee.
A biografia oficial diz que em 1908, quando tinha 15 anos, Yip Man mudou-se para Hong Kong com a ajuda de um parente. De acordo com os dois filhos, ele mudou de vida após presenciar um policial batendo em uma mulher estrangeira. A história diz que o policial tentou atacá-lo quando interveio em defesa da mulher, e que Yip Man usou suas técnicas. A cena teria sido vista por um homem mais velho, que perguntou qual arte marcial era aquela. O velho pediu a Yip Man que lhe mostrasse as primeiras duas formas – Sil Lim Tao e Chun Kiu. Ele gostou do que viu. E então desafiou Yip Man a enfrentá-lo. O homem de mais de 50 anos venceu, e Yip Man percebeu que tinha muito a aprender. Foi convidado para treinar Chi Sau (uma forma que envolve o ataque controlando a defesa). E então descobriu que aquele homem era companheiro de seu mestre, Leung Bik, filho de outro mestre seu, Leung Jan, para quem tinha prometido que jamais ensinaria os golpes, por temer que fossem usados para o mal. Treinou e, com 24 anos, Yip Man voltou a Foshan com as habilidades de wing chun tremendamente aprimoradas.
Conhecido por ser uma pessoa modesta e sempre alegre, Yip Man passou a ser admirado pelo jeito simples, prova de que o verdadeiro wing chun amadureceu o seu modo de pensar. Esse era outro motivo pelo qual era querido na cidade: Foshan era um centro de artes marciais, e ele era um mestre sem igual. Tanta admiração fez com que recebesse o cargo de chefe de polícia da cidade, que aceitou com entusiasmo. Na corporação, ensinou a arte para vários subordinados, e também a amigos e parentes deles.
Mas os japoneses invadiram a China e Yip Man, buscando tranquilidade, voltou para a casa em que morou, na aldeia Kwok Fu. O ano era 1937. Sua fama chegou aos ouvidos dos japoneses, que, achando serem racialmente invencíveis, o testavam. Lutavam com ele e perdiam. Queriam que Yip Man lhes ensinasse a técnica, mas ele se negou e acabou com todos os bens confiscados pelo exército imperial japonês. Por sorte não foi executado. Sua mansão foi transformada em quartel-general. Teve de viver em extrema pobreza e, como só sabia artes marciais, viu-se obrigado a quebrar a promessa que fez para Leung Bik e começou a ensinar wing chun para chineses que buscavam defesa contra o exército japonês. A esposa adoeceu nesse período e morreu, deixando Yip Man sozinho para cuidar dos quatro filhos.
Ele só retornou a Foshan depois da guerra, novamente como policial. No final de 1949, depois que o Partido Comunista venceu a guerra civil chinesa e tomou a cidade, sendo ainda um oficial Kuomingtang (do Partido Nacionalista Chinês, o que hoje governa a dissidente Taiwan), ele decidiu fugir sem a família para Hong Kong, que na época era colônia britânica.
Com poucos recursos, abriu uma escola de artes marciais. As vitórias dos alunos ajudaram a reforçar a reputação de Yip Man. Em 1967, ele e alguns dos alunos fundaram a Kong Ving Tsun Athletic Association Hong, que prosperou. A frase mais conhecida dele é uma espécie de homenagem não declarada a Bruce Lee: “É difícil para o aluno escolher um bom professor, mas é ainda mais difícil para um professor pegar um bom aluno”. Em 1972, Yip Man morreu de câncer na garganta por causa do fumo. Mas, nas três décadas de sua carreira, ele estabeleceu um sistema de treinamento para o wing chun que se espalhou pelo mundo, graças à fama do principal pupilo.
A lenda de Yip Man passou a ser mais amplamente conhecida a partir de 2008, quando foi lançado o elogiado O Grande Mestre, protagonizado por Donnie Yen, dirigido por Wilson Yip e com cenas de luta coreografadas pelo ator e especialista em cenas de ação Sammo Hung (que trabalhou com Bruce Lee em Operação Dragão). O filho mais velho de Yip Man, Ip Chun, aparece no longa, além de ser o principal consultor do roteiro. Em 2010, foi lançada a segunda parte, que retrata o início do contato de Yip Man com Bruce Lee. O sucesso do filme ajudou a alavancar uma mania que gerou inúmeros longas sobre o mestre. Mais recentemente, o diretor de arte Wong Kar-wai (de Amor à Flor da Pele) elaborou uma visão mais particular sobre o mito em The Grandmaster, ainda sem previsão de estreia no Brasil. Nele, o galã Tony Leung interpreta Yip Man
.
Quando uma celebridade morre de repente, jovem e no auge de uma carreira promissora, os boatos e especulações são muitos em torno do verdadeiro motivo desta morte. Imaginem então dois membros da mesma família, morrerem dessa forma em datas diferentes.
Foi o que aconteceu com o ícone das artes marciais Bruce Lee e 20 anos depois com seu filho, o ator Brandon Lee. Apesar de esclarecidas as causas de ambas as mortes, rumores de uma maldição sobre a família Lee surgiram. Alguns acreditam na teoria de que Bruce havia sido envenenado pelas Tríades, a máfia chinesa, outros que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos. Assassinato pelos mesmos inimigos do pai também foi cogitado no caso de Brandon que foi morto em um acidente estranho durante as filmagens de O Corvo (The Crow).
Em 1973, depois de estrelar filmes que ficaram famosos no mundo todo, Bruce Lee tentava conquistar o cinema norte-americano produzindo o filme O Jogo da Morte (Game of Death) que prometia muita bilheteria e não apenas isso, pois tentava convencer cineastas e empresas do cinema nos Estados Unidos que seu trabalho tinha mais do que qualidade havia arte e talento. O filme estava sendo rodado na cidade de Hong-Kong.
Lee estava filmando uma das cenas de luta exaustivamente, pois era extremamente perfeccionista, e seus golpes teriam de ser na seqüência pretendida e de acordo com seu interesse. Se a série de golpes não estivesse de acordo, era rodada novamente. O local da filmagem era um ambiente abafado e, por conta dos holofotes, a temperatura superava facilmente a média de 45 C. Ao deixar o ambiente, depois da gravação e abrir a porta para a saída, sofreu um choque térmico, levando uma brisa em torno de 25 C. Ele começou a sentir uma forte dor de cabeça.
Bruce e Raymond Chow foram direto à casa de Betty Ting Pey para discutir as filmagens, mas Bruce alegou estar com dores de cabeça e toma um remédio oferecido por Betty. Bruce vai então deitar para descansar. Raymond Chow sai para jantar e diz para Betty e Bruce o encontrarem mais tarde. Às 21:00h, Betty liga para Raymond explicando que tentou acordar Bruce, mas ele não se movia. Betty chama o médico, que não consegue reanimar Bruce.
Ele é levado para o hospital, onde é declarada sua morte. Bruce Lee morreu aos 32 anos e a autópsia comprovou que sua morte foi causada por edema cerebral, um inchaço no cérebro, que ocasionou o derrame devido a uma alérgica ao remédio tomado.
Brandon tinha nessa época 9 anos e desde então teve que lidar com a perda do pai que lhe iniciara nas artes marciais e lhe influenciara em sua escolha da profissão de ator. Seu desejo era se tornar um grande lutador e ator como ele.
Anos mais tarde tudo caminhava para a realização de seu desejo e depois de alguns trabalhos no cinema, Brandon recebeu a proposta de participar do filme O Corvo (The Crow). Brandon estava convencido que finalmente conseguiria o que tanto procurava: um papel no qual poderia mostrar todas as suas qualidades de bom ator, graças aquele personagem amargurado e intenso chamado Eric Draven.
Uma das últimas cenas a serem gravadas era exatamente a cena da morte de Eric Draven, na qual os atores que faziam os papéis de vilões o seguraram pelos braços e o ergueram de joelhos, de costas para Michael Massee (que faz o papel de Funboy), e esse lhe desferiu três tiros nas costas.
A equipe continuou filmando e só após alguns minutos, devido ao excesso de sangue em cena, percebeu que Brandon não estava atuando, mas sim havia sido ferido de verdade.
Muito misteriosas mesmo essas duas mortes e os esclarecimentos a respeito não satisfazem os fãs que ficaram chocados e ainda sentem falta desses dois talentos do cinema mundial.
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Mistérios e maldições: fatos (ou não!) que cercaram a vida e a morte de Bruce Lee
Chuck Norris é celebrado hoje em dia como o big monstro casca-grossa e senhor de todos os segredos na hora que o pau come solto. Mas, saibam vocês, que o Mr. Bigode Poderoso talvez não fosse metade do que foi/é se não tivesse cruzado o caminho de um chinesinho nascido Lee Jun-fan, e conhecido como Bruce Lee. Chinesinho, na verdade, é pura força de expressão ao estereótipo de sua etnia, já que o mestre do Kung Fu nasceu em São Francisco, em 1940. Ainda criança voltou com seus pais para Hong Kong, onde viveu até os 18 anos, quando emigrou de volta aos EUA.
Não se sabe a fundo sobre o quanto Lee ensinou a Norris, apenas que ambos se tornaram bons amigos. Embora isso não impedisse Lee de “humilhar” Norris em algumas oportunidades, como no Campeonato Internacional de Karatê de Long Beach, em 1964. Testemunhas afirmaram naquela época que o pequeno dragão fez o grande peludo – campeão e faixa preta – pedir desculpa “em alto e bom som”.
Soa como um belo de um boato, mas vale o mito.
A verdade é que ambos se respeitavam muito. Tanto que Bruce Lee, quando teve autonomia para produzir o seu primeiro filme, “O Voo do Dragão” (1972), não teve dúvidas na hora de convidar Chuck Norris a participar da cena mais legal de seus longas (e para muitos – eu! – da história do cinema, ao lado da luta contra Kareem Abdul Jabbar). Nela, os dois travam um combate intenso, com golpes inteligentes e precisos, no Coliseu como pano de fundo. Simplesmente espetacular!
Bruce Lee foi – e é até hoje, 40 anos após sua morte – um dos maiores ícones não só do cinema ou das artes marciais, mas também da cultura pop. Há tantas referências que fazem menção a sua figura e suas obras, que fica impossível medir o tamanho de sua influência em todos os cantos do mundo oriental e ocidental (de personagens de jogos de vídeo-game – com Fei Long e Liu Kang, passando por desenhos animados – como Rock Lee, de Naruto – até a Noiva de Kill Bill.
O mais impressionante, no entanto, é a quantidade de curiosidades um tanto quanto estranhas que marcaram sua vida e morte.
Por exemplo:
- O “apelido” de Bruce foi dado pela enfermeira que fez seu parto
- Jackie Chan começou sua carreira como dublê dos filmes de Lee
- O uso do nunchaku em seus filmes gerou críticas da imprensa por esta arma ser de uso proibido em muitos estados norte-americanos e outros países do mundo
- Uma de suas pernas era mais curta que a outra e ele era míope, tendo que usar lentes de contato em seus filmes
- Em 1970, levantando pesos sem aquecimento, ele feriu o quarto nervo sacro permanentemente. Os médicos disseram que ele nunca mais poderia chutar, mas ele duvidou e venceu o problema, apesar de ficar com dor crônica nas costas pelo resto da vida
- Esse problema nas costas o deixou seis meses em repouso. Ele aproveitou para ler e fazer anotações, que depois foram condensadas no livro “O Tao do Jeet Kune Do” por sua mulher, Linda, após a sua morte
- Tiveram que suspender a exibição de “A Fúria do Dragão” por uma semana para que pudessem organizar o trânsito na cidade, tal o caos que os fãs dele criavam ao tentar ver o filme
- Na falta de mulheres para atuar em “Operação Dragão”, o diretor Robert Clause contratou algumas garotas de programa de Hong Kong
- As cenas de funeral em que seu personagem forja seu assassinato em “Jogo da Morte” são reais. O cara no caixão é mesmo Bruce Lee e o povo nas ruas, são seus fãs, prestando a última homenagem. Grande parte desse filme foi feita com um dublê.
- A morte de Lee é cheia de mistérios. Mas, muitos médicos importantes foram chamados para a autópsia e confirmaram a mesma situação: o comprimido das dores de cabeça teve uma reação inesperada com medicamentos de um tratamento que ele fazia por conta, o que lhe provocou uma embolia cerebral. Coisa que acontece uma em cada um milhão. Porém, há uma história estranha sobre Lee e a máfia chinesa e, há quem diga que sua morte está ligada a essa questão.
- Seu filho, Brandon, morreu de forma trágica no set de filmagem de “O Corvo”, quando foi atingido por uma bala de verdade ao invés de um disparo de festim.
Chamem de maldições, segredos ou boatos, as histórias sobre Bruce Lee fazem parte do inconsciente coletivo e o elevam a um status além de simples ser humano ou grande ídolo. O tornam uma lenda, dono de uma imagem e aura imortais.
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No dia 10 de Maio de 1973, Bruce Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dublagem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.
Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte. Eles trabalharam até as 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.
Mais tarde, Lee se queixou de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca de 7:30 da noite, foi se deitar para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.
Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%). Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic. Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de hiperalergia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos. Quando os médicos anunciaram a morte de Lee oficialmente, o país considerou uma enorme "desgraça".
A controvérsia ocorreu quando o Dr. Don Langford, que foi médico pessoal de Lee em Hong Kong e o havia tratado durante seu primeiro colapso acreditava que o "Equagesic não foi único remédio envolvido no primeiro colapso de Bruce." No entanto o professor RD Teare, um cientista forense da Scotland Yard que supervisionou mais de 1000 autópsias, foi o perito superior designado para o caso Lee. Sua conclusão foi que a morte foi causada por um edema cerebral agudo devido a uma reação aos compostos presentes na prescrição de remédios como o Equagesic.
Sua esposa Linda voltou para sua cidade natal, Seattle, e foi enterrado no lote 276 do Cemitério Lakeview. Seu caixão foi carregado no funeral em 31 de julho de 1973 por Taky Kimura, Steve McQueen, James Coburn, Chuck Norris, George Lazenby, Dan Inosanto, Peter Chin, e seu irmão Robert Lee.
A morte de Lee ainda é um tema de controvérsia. Devido a seu status de mito, começaram a circular teorias de que ele havia sido envenenado pelas Tríades, enquanto outros acreditavam que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos aos não-orientais, Lee dizia que através da artes marciais a cultura oriental teria a chance de ser respeitada e reconhecida. Houve ainda rumores de uma maldição hereditária sobre a família Lee, que afetou mais um membro em 1993, quando o seu filho, Brandon Lee, foi morto em um acidente estranho durante as filmagens do filme O Corvo.
A explicação oficial é que Bruce Lee teve uma reação adversa aos remédios que havia tomado para a sua dor de cabeça, o que causou um edema cerebral, matando o ator.
As mortes de Bruce e Brandon Lee
Quando uma celebridade morre de repente, jovem e no auge de uma carreira promissora, os boatos e especulações são muitos em torno do verdadeiro motivo desta morte. Imaginem então dois membros da mesma família, morrerem dessa forma em datas diferentes.
Foi o que aconteceu com o ícone das artes marciais Bruce Lee e 20 anos depois com seu filho, o ator Brandon Lee. Apesar de esclarecidas as causas de ambas as mortes, rumores de uma maldição sobre a família Lee surgiram. Alguns acreditam na teoria de que Bruce havia sido envenenado pelas Tríades, a máfia chinesa, outros que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos. Assassinato pelos mesmos inimigos do pai também foi cogitado no caso de Brandon que foi morto em um acidente estranho durante as filmagens de O Corvo (The Crow).
Em 1973, depois de estrelar filmes que ficaram famosos no mundo todo, Bruce Lee tentava conquistar o cinema norte-americano produzindo o filme O Jogo da Morte (Game of Death) que prometia muita bilheteria e não apenas isso, pois tentava convencer cineastas e empresas do cinema nos Estados Unidos que seu trabalho tinha mais do que qualidade havia arte e talento. O filme estava sendo rodado na cidade de Hong-Kong.
Bruce e Raymond Chow foram direto à casa de Betty Ting Pey para discutir as filmagens, mas Bruce alegou estar com dores de cabeça e toma um remédio oferecido por Betty. Bruce vai então deitar para descansar. Raymond Chow sai para jantar e diz para Betty e Bruce o encontrarem mais tarde. Às 21:00h, Betty liga para Raymond explicando que tentou acordar Bruce, mas ele não se movia. Betty chama o médico, que não consegue reanimar Bruce.
Ele é levado para o hospital, onde é declarada sua morte. Bruce Lee morreu aos 32 anos e a autópsia comprovou que sua morte foi causada por edema cerebral, um inchaço no cérebro, que ocasionou o derrame devido a uma alérgica ao remédio tomado.
Brandon tinha nessa época 9 anos e desde então teve que lidar com a perda do pai que lhe iniciara nas artes marciais e lhe influenciara em sua escolha da profissão de ator. Seu desejo era se tornar um grande lutador e ator como ele.
Anos mais tarde tudo caminhava para a realização de seu desejo e depois de alguns trabalhos no cinema, Brandon recebeu a proposta de participar do filme O Corvo (The Crow). Brandon estava convencido que finalmente conseguiria o que tanto procurava: um papel no qual poderia mostrar todas as suas qualidades de bom ator, graças aquele personagem amargurado e intenso chamado Eric Draven.
Uma das últimas cenas a serem gravadas era exatamente a cena da morte de Eric Draven, na qual os atores que faziam os papéis de vilões o seguraram pelos braços e o ergueram de joelhos, de costas para Michael Massee (que faz o papel de Funboy), e esse lhe desferiu três tiros nas costas.
Mas, sem que ninguém da equipe soubesse, uma das balas do tambor do revólver estava carregada com pólvora ao invés do festim, que é usado nesses casos. A bala acertou Brandon que caiu no chão sangrando.
A equipe continuou filmando e só após alguns minutos, devido ao excesso de sangue em cena, percebeu que Brandon não estava atuando, mas sim havia sido ferido de verdade.
Brandon foi levado às pressas para um hospital. A bala havia se alojado em seu abdômen próximo a uma de suas vértebras e perfurado vários órgãos. Brandon Lee não resistiu ao ferimento e morreu aos 29 anos de idade.
Muito misteriosas mesmo essas duas mortes e os esclarecimentos a respeito não satisfazem os fãs que ficaram chocados e ainda sentem falta desses dois talentos do cinema mundial.
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Bruce Lee
Túmulo de Bruce e Brandon Lee (Pai e Filho)
ARTE TUMULAR
Base tumular em granito polido marrom, com um livro aberto em granito negro, que significa a crença na palavra de Deus e que a pessoa cumpriu a promessa. Na cabeceira tumular uma lápide, também em granito polido marrom com o seu nome gravado em dourado e uma foto.
LOCAL: Lake View Cemetery, Seattle, USA.
Descrição tumular: HRubiales
PERSONAGEM
Bruce Lee (chinês: 李振藩; pinyin: Lǐ Zhènfán) (São Francisco, 27 de novembro de 1940 — Hong Kong, 20 de julho de 1973) foi um ator Sino-americano e um dos artistas marciais mais importantes do século XX, responsável pela popularização dos filmes de Hong Kong. É o criador do Jeet Kune Do e considerado um dos maiores lutadores de Artes Marciais de todos os tempos.
Morreu com 33 anos de idade.
BIOGRAFIA
Bruce Lee nasceu num hospital chinês em São Francisco, os nomes dos seus pais eram Lee Grace e Lee Hoi Chuen. Ele recebeu desde cedo educação e treino em Kung Fu em Hong Kong. Devido à fama do seu pai como um actor de Ópera Chinesa, Lee teve a oportunidade de aparecer em diversos filmes chineses quando era criança. Iniciou o seu estudo em artes marciais aos 13 anos de idade com o Wing Chun. Porém, estudou diversos tipos de artes marciais ao longo de sua vida, vindo a fundar mais tarde a sua própia arte marcial, o Jeet Kune Do.Também aprendeu idiomas, como inglês e cantonês.
Em 1958, Bruce Lee foi a Seattle para completar os seus estudos. Recebeu então diploma do Edison Technical School e também foi formado pela Universidade de Washington em filosofia. Foi na Universidade de Washington que ele conheceu sua futura esposa, Linda Emery, com quem se casou em 1964. Lee teve uma filha, Shannon, e um filho, Brandon, morto tragicamente durante a produção de um filme.
Embora tenha feito somente uma boa quantidade de filmes e shows de televisão, Bruce começou a tornar-se um ícone como a personificação do homem asiático que se torna a epítome do que muitos vêem como sendo a perfeição em artes marciais, agilidade e força.
A maioria das pessoas que têm um conhecimento superficial sobre Bruce Lee acreditam que ele era apenas uma estrela de filmes de artes marciais. Mas isso segundo relatos de pessoas que conviveram com Lee é um grande engano. Bruce Lee era antes de tudo um excelente artista marcial, que se dedicava completamente no aperfeiçoamento de seu corpo, mente e técnicas. Desde que atingiu um bom nível no kung fu, (aos 16 anos de idade) e até sua morte prematura, venceu todas as lutas no qual foi desafiado.
MORTE
Bruce Lee morreu em Hong Kong no dia 20 de julho de 1973, aos 32 anos, apesar dos rumores que envolvem sua morte. Começaram a circular teorias de que ele havia sido envenenado pelas Tríades chinesas, enquanto outros acreditavam que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos e outras noticias envolvendo vingança e drogas. A verdade é que a autópsia comprovou que a morte de Bruce Lee foi causada por edema cerebral, um inchaço no cérebro, que ocasionou o AVC (Acidente Vascular Cerebral) devido a uma reação alérgica a um remédio (equagezic) tomado para aliviar uma dor de cabeça que estava sentindo.
IMAGENS
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