Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada" ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Nada mais falso.
A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar
Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa para se libertar.
Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;
Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;
Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a mulher, está a utilizar a violência de uma forma justa;
Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;
Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais, comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.
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Grupos ad hoc de cidadãos profundamente indignados, corajosos, bem informados e com elevada consciência social, terão de caçar paulatinamente os criminosos que estão a conduzir o país ao actual holocausto social e económico, apanhando-os um a um, desprevenidos e indefesos, seja no café, no emprego, no jogging, no barbeiro, no automóvel ou onde quer que se encontrem, e justiçá-los à medida das suas responsabilidades.
Caçar paulatinamente os ladrões do povo, apanhando-os um a um e justiçá-los...
Os criminosos são a máfia financeira, os donos e administradores de empresas que parasitam o Estado, os políticos corruptos, os legisladores a soldo, os propagandistas venais, etc. A limpeza metódica desta cáfila (que o receio tornará difícil revezar), fará inevitavelmente desabar a pirâmide que detém o poder.
A sociedade está hoje instantaneamente ligada entre si pelas actuais tecnologias de informação e telecomunicações - Internet e telemóveis. É actualmente possível a troca rápida de informação entre muitos milhares de cidadãos sob as mais variadas formas - redes sociais, blogues, e-mails, texto, voz, fotos e vídeos.
As populações, recorrendo a estas novas tecnologias e podendo comunicar mais rápida e directamente uns com os outros, têm a capacidade de registar a teia de ligações, de influências e as agendas dos ladrões que os estão a conduzir à ruína, bem como montar um sistema de vigilância que lhes monitorize os passos e os localize em tempo real.
citadino.blogspot.pt
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