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domingo, 20 de outubro de 2013

Brincar com o gás Se por cá, na periferia portuguesa, mal se ouve falar no gás de xisto, nos Estados Unidos e no resto da Europa, ele é objecto de debates acalorados.

Brincar com o gás


Se por cá, na periferia portuguesa, mal se ouve falar no gás de xisto, nos Estados Unidos e no resto da Europa, ele é objecto de debates acalorados. Para não falar da sua exploração desenfreada nos States, onde a sua quantidade no consumo de gás natural tem já um percentagem de cerca de 20%.
Acontece que a sua extracção hidráulica provoca danos irremediáveis nos solos e poluição intensa nas águas subterrâneas; e há também cientistas que alertam para a possibilidade de intensificação de terramotos.
O Governo francês, avisadamente e apoiado no seu Conselho Constitucional, legislou no sentido da sua proibição mas, em sentido contrário, a Hungria, a Inglaterra, a Alemanha, a Dinamarca, a Polónia e a Roménia, pelo menos, prosseguem os seus projectos de exploração. A coberto (quem diria?) da permissiva orientação do inefável Parlamento Europeu que apenas obriga, celestialmente, a um mero "estudo de impacto ambiental", numa sua vaga directiva...

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