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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A HISTÓRIA DO XAILE E SUAS ORIGENS -Portugal foi o pais da Europa que mais tempo conservou o Xaile em moda, na classe popular podemos dizer, o Xaile não é inteiramente novidade, sempre a mulher camponesa usou pelas costas uma espécie de agasalho, primeiramente, usava uma saia dubrada, em seguida capa ou mantéu mais artistico e finalmente apareçeu o Xaile de varios tipos e qualidade. Uma das causas que mais contribuiu para a difusão do Xaile foi a sua entrada ser feita numa época em que a industria de teçelagem se estava a desenvolver, o Xaile apareçe assim açessivel às bolsas populares e contribui tambem imensso para o desenvolvimento da nossa industria.


A HISTÓRIA DO XAILE E SUAS ORIGENS -Portugal foi o pais da Europa que mais tempo conservou o Xaile em moda, na classe popular podemos dizer, o Xaile não é inteiramente novidade, sempre a mulher camponesa usou pelas costas uma espécie de agasalho, primeiramente, usava uma saia dubrada, em seguida capa ou mantéu mais artistico e finalmente apareçeu o Xaile de varios tipos e qualidade. Uma das causas que mais contribuiu para a difusão do Xaile foi a sua entrada ser feita numa época em que a industria de teçelagem se estava a desenvolver, o Xaile apareçe assim açessivel às bolsas populares e contribui tambem imensso para o desenvolvimento da nossa industria.



Apontamento sobre a història do Xaile


O uso do Xaile é jà muito antigo, pelo menos no Oriente, as mulheres ocidentais esqueçeram o seu uso, pois a palavra xale ou xaile não apareçe na nossa lingua, se não em principios do século XIX, é na 2 édição de Antonio Morais da Silva de 1813 que tal se observa, quem tem uma origem oriental é opinião incontroverssa, pareçe ter sido a Caxemira o seu principal centro productor, disso hà numerosos testemunhos .


O uso do Xaile pareçe ter sido intreduzido na Europa por volta de 1798 por soldados Françeses que fizeram a campanha no Egipto, éram Xailes carissimos, pareçe que os mais finos se faziam de pelo de Cabra que existia no norte da India, este tipo de xaile ocupava, por vezes um tear durante perto de um ano.
Em 1818, os Françeses, no tear Jacquard começaram a imitar o Xaile de Caxemira, a urdidura éra de seda, e a trama em pêlo de Cabra do Tibete e lã merina ou Australiana.


Começaram a ser moda em França e Inglaterra ; em Portugal pareçe terem entrado lentamente ; os primeiros xailes teriam sido trazidos pelos capitães de navios que os ofereciam a suas esposas ; primeiramente serviram para ornamentação da sua sala de visitas, em seguida as senhoras começaram a apareçer em bailes envoltas nesses belissimos Xailes.
As imitações começaram a fazer-se em França e Portugal, primeiramente ainda se mantinham a riqueza das cores e a beleza dos dezenhos tipicamente orientais, em seguida o seu uso foi-se divulgando, e qual quer matéria ou desenho servia para a sua confecção.


O Xaile

O uso do xale ou xaile (do persa Shāl) é muito antigo, pelo menos no Oriente, defendo-se que será originário de Caxemira, o seu principal centro produtor. No ocidente o seu uso surge apenas no princípio do século XIX.
O uso do Xaile parece ter sido introduzido na Europa por volta de 1798 por soldados Franceses que fizeram a campanha no Egipto. Eram caríssimos, sendo mais finos os que se faziam do pêlo de uma cabra que existia no norte da Índia e a sua confecção levava cerca de um ano. Em 1818, os Franceses, começaram a imitar o Xaile de Caxemira, mas a urdidura era de seda e a trama em pêlo de cabra do Tibete e lã merina ou Australiana, mantendo a riqueza das cores e a beleza dos desenhos tipicamente orientais, mas à medida que o seu uso se foi divulgando, qualquer matéria ou desenho servia para a sua confecção.
Em Portugal entraram lentamente. Os primeiros xailes teriam sido trazidos pelos capitães de navios que os ofereciam a suas esposas. Inicialmente foram utilizados como ornamento da casa, só posteriormente começaram a aparecer em bailes envolvendo os ombros das senhoras.
Na classe popular, podemos dizer que o Xaile não é inteiramente novidade, sempre a mulher camponesa usou pelas costas uma espécie de agasalho, uma saia dobrada ou uma capa ou mantéu.
A grande difusão em Portugal, resulta do facto de a sua entrada ter coincidido com o desenvolvimento da indústria de tecelagem. A produção em série torna o Xaile mais acessível às bolsas populares.
Existem vários tipos de Xailes
Xaile de Sarga – Liso em ponto de sarja, franja torcida, inicialmente, só em preto, depois noutras cores e em xadrez.
Xaile Barra Azul – Liso ou em ponto de sarja, franja em nós, fundo escuro normalmente urdido em castanho e trama em preto, as barras eram em azul muito vivo, xaile popular, característico da zona Centro do pais.
Xaile Barra de Cetim ou Barrinhas – Em ponto de cetim com barras noutro ponto de cetim, franja torcida e também com franja em cadeia de cor preto, xaile popular de todo o país.
Xaile Xadréz-Feito em estambre (fio de lã penteada) em seda natural, em xadrez franja torcida, em preto e de várias outras cores. Era o preferido da classe média.
Xaile de Barra de Seda – Corpo em estambre e barra de seda, a barra era formada por vários desenhos representando motivos populares, em preto e de outras cores. Xaile de cerimónia da classe média, este Xaile também podia ser fabricado em fio de algodão ou fibra vegetal.
Xaile Double – De sarja em lã cardada, face principal em preto e outra de cor diversa, era um xaile popular de agasalho.
Xaile Mescla – Liso em sarja de lã fios de várias cores.
Xaile de Flanela – Em lã cardada, vai à percea levantar o pêlo, em preto, azul e castanho, era um excelente agasalho.
Xaile Pirinéus ou Feltrado – De lã cardada, pêlo aveludado liso, em várias cores, xaile de agasalho, as senhoras usavam-no muito nos serviços caseiros.
Xaile Africano – Fio cardado fazendo relevos, em cores, com predomínio do preto e cinzento, xaile de agasalho.
Xaile de Cercadura – De lã cardada em ponto de sarja, a barra de fios de borbotos ou argolas, em preto e de cores, xaile popular para senhora de meia-idade.
Xaile de Argola Liso – Lã cardada a urdir, a tramar fio cardado e argola, em preto, argola pode ser preta ou de várias as cores, xaile popular, muito grosso e pesado, usado nas regiões nortenhas ou na beira-mar.
Xaile de Ramagem ou Relevo – Lã cardada e ramagem feita de fio de argola, duas faces, ambas em preto, ou uma preta e a outra em verde, azul e castanho. Xailes populares mais para senhoras de classe média, muito caros e usados nas zonas mais frias.
Xaile de Argolinha – Em argolinha a urdir, em varias cores, xaile popular domingueiro, era um xaile caro e único vendido a peso, tinha entre um a dois quilos por volta de 1925 cada quilo custava 220 escudos era usado por todo o pais e muito na moda na Beira Alta.Xaile de Linha – Era urdido com fio na trama em lã cardada ou penteada, em preto, xaile pesado e duro para as raparigas e mulheres de posição média.
Xaile Primavera – Estambre a tramar e seda a urdir, ou de algodão e seda, de franja cadiada muito entrelaçado, em várias cores e desenhos, com predomínio do xadrez em preto e branco. Xaile domingueiro das raparigas da zona de Coimbra e Aveiro.
Xaile Tricana – Lã merina estrangeira, franjas de seda muito compridas e entrelaçadas, vários desenhos e varias cores, sobretudo cores garridas. Xaile de romaria muito usado nas zonas centro do nosso país.
Xaile Manta – Lã merina em ponto de tafetá, não tem franjas é de vários tipos de xadrez em preto e branco, xaile domingueiro e de romaria usado mais nas mulheres casadas.
Xaile de Merino – Em estambre de lã estrangeira, preto de cerimonia, muito usado nos casamentos, missa e dias de festa e no luto, xaile caro, usado pelas senhoras de meia-idade.Xaile Tapete ou Fantasia - Em seda natural ou em fio de estambre, muito lavrado, cheio de desenhos e cores representando animais, folhas, flores, frutos, e combinações geométricas, usado pelas senhoras da cidade de classe aburguesada ou para ornamentação de salas.


Portugal foi o pais da Europa que mais tempo conservou o Xaile em moda, na classe popular podemos dizer, o Xaile não é inteiramente novidade, sempre a mulher camponesa usou pelas costas uma espécie de agasalho, primeiramente, usava uma saia dubrada, em seguida capa ou mantéu mais artistico e finalmente apareçeu o Xaile de varios tipos e qualidade.
Uma das causas que mais contribuiu para a difusão do Xaile foi a sua entrada ser feita numa época em que a industria de teçelagem se estava a desenvolver, o Xaile apareçe assim açessivel às bolsas populares e contribui tambem imensso para o desenvolvimento da nossa industria.


Vàrios tipos de Xailes


Xaile de Sarga-Liso em ponto de sarja, franja torcida, primeiramente, so em preto , depois outras cores e em xadrés , xaile muito popular e vendido por todo o nosso pais


Xaile Barra Azul-Liso ou em ponto de sarja, franja em nòs, fundo escuro normalmente urdido em castanho e trama em preto, as barras eram em azul muito vivo, xaile popular, caracteristico da zona Centro do pais.


Xaile Barra de Cetim ou Barinhas-Em ponto de cetim com barras noutro ponto de cetim, franja torcida e também com franja em cadeia de cor preto, xaile popular de todo o pais.


Xaile Xadréz-Feito em estambre( fio de lã pentiada) em seda natural, em xadréz franja torcida, em preto e de varias outras cores, xaile da classe média.








Xaile de Barra de Seda-Corpo em estambre e barra de seda , a barra era formada por vàrios dezenhos representando motivos populares, em preto e de outras cores, Xaile de cerimonia da classe média, este Xaile tambem podia ser fabricado em fio de algodão ou fibra vegetal(seneafil).


Xaile Double-De sarja em lã cardada, façe principal em preto e outra de cor diverssa, xaile popular de agasalho no nosso pais.


Xaile Mescla-Liso em sarja de lã fios de vàrias cores, xaile popular.


Xaile de Flanela-Em lã cardada, vai à percea levantar o pêlo, em preto, azul e castanho, xaile popular de agasalho.


Xaile Pirinéus ou Feltrado-De lã cardada ; pêlo aveludado liso, em vàrias cores, xaile de agasalho, as senhoras usavam-no muito nos serviços caseiros.


Xaile Africano-Fio cardado fazendo relevos, em cores, com predominio do preto e cinzento, xaile de agasalho.


Xaile de Cercadura-De lã cardada em ponto de sarga, a barra de fois de borbotos ou argolas,ou argolas ou borbotos, em preto e de cores, xaile popular para senhora de meia idade.


Xaile de Argola Liso-Lã cardada a urdir, a tramar fio cardado e argola, em preto, argola pode ser preta ou de vàrias as cores, xaile popular, muito grosso e pesado, usado nas regiões nortenhas ou na beira mar.


Xaile de Ramagem ou Relevo-Lã cardada e ramagem feita de fio de argola, duas façes , ambas em preto, ou uma preta e a outra em verde , azul e castanho, xailes populares mais para senhoras de classe média, xaile muito caro, xaile muito usado no norte do pais e zonas mais frias.


Xaile de Argolinha-Em argolinha a urdir, em varias cores, xaile popular domingueiro, éra um xaile caro e unico vendido a peso, tinha entre um a dois quilos por volta de 1925 cada quilo custava 220 escudos éra usado por todo o pais e muito na moda na Beira Alta.


Xaile de Linha-Era urdido com fio na trama em lã cardada ou penteada , em preto, xaile pesado e duro para as raparigas e mulheres de posição média.


Xaile Primavera-Estambre a tramar e seda a urdir, ou de algodão e seda, de franjacadiada muito entrelançado, em vàrias cores e dezenhos, com prodominio do xadrez em preto e branco, xaile domingueiro das raparigas da zona de Coimbra e Aveiro.


Xaile Tricana-Lã merinaestrangeira, franjas de seda muito compridas e entrelaçadas, vàrios dezenhos e vorias cores, sobretudo cores garridas, xaile de romaria muito usado nas zonas centro do nosso pais.


Xaile Manta-Lã merina em ponto de tafetà, nao tem franjas é de vàrios tipos de xadrez em preto e branco, xaile domingueiro e de romaria usado mais nas mulheres casadas .


Xaile de Merino-Em estambre de lã estrangueira, preto de cerimonia, muito usado nos casamentos, missa e dias de festa e no luto, xaile caro , usado pelas senhoras de meia idade.


Xaile Tapete ou Fantasia-Em seda natural ou em fio de estambre, muito lavrado, cheio de dezenhos e cores representando animais, folhas, flores, frutos, e combinações geométricas, usado pelas senhoras da cidade de classe aborgesada, ou para ornamentação de salas 

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