SEM PAPAS NA LÍNGUA
A PRÁTICA DE CERTOS DEPUTADOS
O neoliberalismo, a ideologia dominante dos nossos tempos apregoa em discurso hipnótico onde diz que o eleitor é soberano, tem sempre razão, e que deve pensar por ele próprio e seguir o seu próprio coração.
Isto é muito bonito, é fixe !
Rui Rio disse há pouco tempo sobre o caso das falsas residências, ou das viagens à borla ( já não me lembro) que os deputados não podem estar sujeitos a represálias de quem quer que seja, a não ser dos eleitores.
Os eleitores é que fiscalizam, os eleitores é que andam atrás deles a ver a merda que fazem e que não é pouca.
Pois ! os eleitores, os que votam em gente que acreditam ser honesta e não nos sacanas que depois roubam dinheiro ao estado, às autarquias, às empresas que administram.
Pois ! os eleitores, os que votam em gente que acreditam ser honesta e não nos sacanas que depois roubam dinheiro ao estado, às autarquias, às empresas que administram.
Esta lábia de dar sempre razão ao eleitor e depois fodê-lo em todas as posições faz-me lembrar a velha máxima de que o cliente tem sempre razão desde que se mantenha de olhos tapados e acredite que quem lhe vende gato por lebre e banha da cobra para todas as maleitas, é realmente o Alfa que comanda os destinos da manada.
poucas excepções os marmanjos apinocados de cu almofadado usam e abusam da paciência, da tolerância, e da ignorância política dos portugueses.
Sei que os deputados não gostam de receber ordens de ninguém muito menos do Povo que os elege.
Sei que só nas alturas eleitorais são capazes de ensaiar sorrisos e distribuir abraços que depois verificamos serem os beijos de Judas assim que se apanham no poleiro.
Tal comportamento é condenável mas teimosamente persiste e o Zé Povinho continua a deixar que os que os meninos e as meninas, os boys que curtem uma vida de luxo na Assembleia da República, usem e abusem do seu poder, das leis que fazem sem conhecer a realidade, e da sua impunidade quando prevaricam e prejudicam a vida do seu povo sem qualquer ressentimento ou vergonha.
Temos então uma cultura que despreza a opinião dos eleitores, do povo em geral, e que em certos deputados se traduz em arrogância, malcriadice, e afirmações que não deveriam existir em pessoas que ocupam lugares de decisão e responsabilidade.
A Assembleia da República não pode ser o "Hotel da Barafunda" ocupada por macacos loucos nem um antro de negócio para os orangotangos e gorilas que de fora a comandam.
António Garrochinho
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