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Caracas, 28 fev (Prensa Latina)
A derrota militar do auto-proclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, ao não conseguir até hoje a adesão da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) foi criticada pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.
A autoridade de WashingtonÂácondenou o presidente da Assembleia Nacional (AN) em desacato pelos fracassos ocorridos depois de seu reconhecimento no dia 23 de janeiro, ações que não permitiram justificar a intervenção militar desejada pela Casa Branca.
A revelação foi feita nesta quarta-feira pelo portal argentino de notícias La Política On-line, se onde descreve que a bronca teve lugar na reunião do auto-denominado Grupo de Lima, na passada segunda-feira em Bogotá, Colômbia.
De acordo com o meio de comunicação, 'Pence traçou para o presidente ‘encarregado' Juan Guaidó um duro diagnóstico de tudo que estava falhando na ofensiva contra o regime chavista. A maior reclamação foi pela continuidade da adesão das FANB' ao presidente legítimo, Nicolás Maduro.
Guaidó, de acordo com a análise da plataforma digital, tinha prometido ao governo estadunidense que se a maioria dos líderes mundiais o reconhecessem como suposto presidente da Venezuela, ao menos a metade dos oficiais da FANB desertaria, fato que não ocorreu.
Por outra parte, o membro do partido opositor Vontade Popular também não conseguiu o apoio de 50% dos 194 países que conformam a Organização das Nações Unidas (ONU).
Outra das afirmações falsas do parlamentar foi ter garantido que a base social que apoia o sistema socialista liderado por Maduro estava 'desintegrada', uma afirmação que também não era verdadeira.
Na capitalÂácolombiana, o funcionário público norte-americano também questionou a atitude pouco comprometida dos milionários venezuelanos que vivem no exterior. 'Esperava-se um contribuição mais decidida de dinheiro para financiar a passagem de policiais, militares e políticos à esfera de Guaidó. Até agora não ocorreu',Âáinforma La Política On-line.
Devido a estes fatos, importantes centros de decisão internacional aliados à presidência de Donald Trump começaram a alertar que a oposição venezuelana 'poderia perder o momento' que supostamente ganhou com o surgimento de Guaidó. Por sua vez, o Governo bolivariano declarou como um dos principais fracassos do membro da AN conjuntamento com os Estados Unidos a impossibilidade de entrar ao país sul-americano no último dia 23 de fevereiro com a suposta ajuda humanitária - como foi tão anunciado - mecanismo usado para justificar a intervenção.
Depois dessa derrota, Guaidó disse que os acontecimentos desse dia 'me obrigam a tomar uma decisão: propor à comunidade internacional de maneira formal que devemos ter abertas todas as opções para conseguir a libertação desta Pátria'.
No entanto, a proposta foi recusada pelo próprio Grupo de Lima, que em um comunicado enfatizou a continuidade dos ataques contra o Governo constitucional e a necessidade da 'saída' do chefe de Estado venezuelano, só que 'sem uso da força'.
A derrota militar do auto-proclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, ao não conseguir até hoje a adesão da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) foi criticada pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.
A autoridade de WashingtonÂácondenou o presidente da Assembleia Nacional (AN) em desacato pelos fracassos ocorridos depois de seu reconhecimento no dia 23 de janeiro, ações que não permitiram justificar a intervenção militar desejada pela Casa Branca.
A revelação foi feita nesta quarta-feira pelo portal argentino de notícias La Política On-line, se onde descreve que a bronca teve lugar na reunião do auto-denominado Grupo de Lima, na passada segunda-feira em Bogotá, Colômbia.
De acordo com o meio de comunicação, 'Pence traçou para o presidente ‘encarregado' Juan Guaidó um duro diagnóstico de tudo que estava falhando na ofensiva contra o regime chavista. A maior reclamação foi pela continuidade da adesão das FANB' ao presidente legítimo, Nicolás Maduro.
Guaidó, de acordo com a análise da plataforma digital, tinha prometido ao governo estadunidense que se a maioria dos líderes mundiais o reconhecessem como suposto presidente da Venezuela, ao menos a metade dos oficiais da FANB desertaria, fato que não ocorreu.
Por outra parte, o membro do partido opositor Vontade Popular também não conseguiu o apoio de 50% dos 194 países que conformam a Organização das Nações Unidas (ONU).
Outra das afirmações falsas do parlamentar foi ter garantido que a base social que apoia o sistema socialista liderado por Maduro estava 'desintegrada', uma afirmação que também não era verdadeira.
Na capitalÂácolombiana, o funcionário público norte-americano também questionou a atitude pouco comprometida dos milionários venezuelanos que vivem no exterior. 'Esperava-se um contribuição mais decidida de dinheiro para financiar a passagem de policiais, militares e políticos à esfera de Guaidó. Até agora não ocorreu',Âáinforma La Política On-line.
Devido a estes fatos, importantes centros de decisão internacional aliados à presidência de Donald Trump começaram a alertar que a oposição venezuelana 'poderia perder o momento' que supostamente ganhou com o surgimento de Guaidó. Por sua vez, o Governo bolivariano declarou como um dos principais fracassos do membro da AN conjuntamento com os Estados Unidos a impossibilidade de entrar ao país sul-americano no último dia 23 de fevereiro com a suposta ajuda humanitária - como foi tão anunciado - mecanismo usado para justificar a intervenção.
Depois dessa derrota, Guaidó disse que os acontecimentos desse dia 'me obrigam a tomar uma decisão: propor à comunidade internacional de maneira formal que devemos ter abertas todas as opções para conseguir a libertação desta Pátria'.
No entanto, a proposta foi recusada pelo próprio Grupo de Lima, que em um comunicado enfatizou a continuidade dos ataques contra o Governo constitucional e a necessidade da 'saída' do chefe de Estado venezuelano, só que 'sem uso da força'.
agp/odf/jp/gdc
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