AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

POIS ! O QUE SERIA DA CORJA SEM POBRES !? - Soares dos Santos: "Os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média"



jornaleconomico.sapo.pt



O ex-administrador da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, de 85 anos, acredita que os “os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média”, segundo uma entrevista dada ao ‘Observador’ esta terça-feira. Numa entrevista de vida, Soares dos Santos revelou também os próximos passos da dona da cadeia Pingo Doce.


O empresário que luta, atualmente, contra um cancro falou do momento em que assumiu a direção da Jerónimo Martins, em 1968, e de como levou a empresa a crescer – há 50 anos, a empresa empregava 300 funcionários, hoje são 110 mil. “Ao chegar (…) deparei-me com uma empresa que era o maior armazenista do país na época, mas com todo o mundo envelhecido. Porque o meu avô só dava emprego a quem tirasse um curso”, contou. Como se mudou isso? “Trabalhando…”, acrescentou. Soares dos Santos explicou que foi preciso “lutar para mudar” e transformar a retalhista numa “empresa moderna”.


E foi a falar nessa mudança que revelou que a Jerónimo Martins planeia reconstruir uma fábrica de leite em Portalegre, para evitar que os trabalhadores daquela unidade fossem para o desemprego. “Reconstruímos a fábrica, completamente nova. Por uma razão de emprego. Custa-nos ver pessoas no desemprego. Em Portalegre, se fecha uma fábrica, arrumou… Não há mais hipótese para aquela gente”, disse.


Na entrevista, o empresário ainda falou da classe política: “Tinha admiração pelo Mário Soares. O engenheiro Guterres era um homem inteligente, mas não foi feito para liderar o Governo. Um tipo interessante que me deixou boa impressão por um lado, como homem honesto e com vontade, foi o Passos Coelho, mas que não ouvia. Não sabia ouvir. (…) E o António Costa, até hoje não sei quem ele é”.



Sem comentários: