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Um dos filhos de Arnaldo Matos, Pedro Matos, acusou este sábado o PCTP/MRPP de ter “montado” um velório e “funeral-sequestro” ao seu pai, recusando participar nas cerimónias fúnebres do político. Arnaldo Matos morreu esta sexta-feira aos 79 anos.
Numa nota enviada à Agência Lusa, Pedro Gonçalves Matos, refere que o seu pai “morreu em casa alheia”, explicando que depois de “tardiamente avisado” e quando foi ao local para resgatar o corpo, a dirigente Maria Adelaide Teixeira, “do alto dos seus quase 80 anos, injetada de ódio e envergando pose de guarda de campo de concentração”, informou-o da vontade de Arnaldo Matos de ter as cerimónias fúnebres totalmente controladas pelo partido.
Segundo Pedro Gonçalves Matos, as palavras que a camarada lhe terá dirigido foram as seguintes: “Temos pena que tenha chegado a isto, mas então é assim: o velório e o funeral são do partido; as cinzas são da família”.
“Escusado será dizer que não acredito em quem assim fala”, refere a nota de Pedro Gonçalves Matos. “Informo, pois, todos os meus amigos, genuínos amigos de meu pai e amigos de minha mãe – a quem aqui deixo um abraço e um obrigado – de que não estarei presente nos velório e funeral-sequestro montados por Carlos Paisana”, dirigente do partido, refere a missiva.
Contactado pela Lusa, Carlos Paisana adiantou que Arnaldo Matos manifestou, “perante o Comité Central do partido, que o seu desejo – quando esta situação foi abordada -, que o seu funeral, quando morresse, seria realizado pelo partido e depois de ser cremado, outro desejo seu, as cinzas seriam entregues à sua família”.
Carlos Paisana, acrescentou ainda que Pedro Gonçalves Matos estaria “de relações cortadas com o seu pai há algum tempo”, frisando “não fazer sentido a sua atitude”, uma vez que, a restante família “esteve ontem [sexta-feira] presente no velório”.
Pedro Gonçalves Matos refere ainda na sua missiva que, “independentemente de ser – sempre! – prerrogativa última da família atender, ou não, à vontade do falecido, só cumpriria esse alegado desejo de meu pai – e, nesse caso, jamais deixaria de o cumprir! -, se tal vontade houvesse sido expressa, em algum momento da sua vida, perante algum dos seus dois filhos, irmãos ou até sobrinhos”. “Coisa que, manifestamente, nunca aconteceu”, sublinhou.
O corpo de Arnaldo de Matos encontra-se na sede do PCTP/MRPP, Avenida do Brasil 200A, em Lisboa, e o cortejo fúnebre realiza-se domingo, pelas 13h para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado às 14h, segundo informação do partido.
Numa nota enviada à Agência Lusa, Pedro Gonçalves Matos, refere que o seu pai “morreu em casa alheia”, explicando que depois de “tardiamente avisado” e quando foi ao local para resgatar o corpo, a dirigente Maria Adelaide Teixeira, “do alto dos seus quase 80 anos, injetada de ódio e envergando pose de guarda de campo de concentração”, informou-o da vontade de Arnaldo Matos de ter as cerimónias fúnebres totalmente controladas pelo partido.
Segundo Pedro Gonçalves Matos, as palavras que a camarada lhe terá dirigido foram as seguintes: “Temos pena que tenha chegado a isto, mas então é assim: o velório e o funeral são do partido; as cinzas são da família”.
“Escusado será dizer que não acredito em quem assim fala”, refere a nota de Pedro Gonçalves Matos. “Informo, pois, todos os meus amigos, genuínos amigos de meu pai e amigos de minha mãe – a quem aqui deixo um abraço e um obrigado – de que não estarei presente nos velório e funeral-sequestro montados por Carlos Paisana”, dirigente do partido, refere a missiva.
Contactado pela Lusa, Carlos Paisana adiantou que Arnaldo Matos manifestou, “perante o Comité Central do partido, que o seu desejo – quando esta situação foi abordada -, que o seu funeral, quando morresse, seria realizado pelo partido e depois de ser cremado, outro desejo seu, as cinzas seriam entregues à sua família”.
Carlos Paisana, acrescentou ainda que Pedro Gonçalves Matos estaria “de relações cortadas com o seu pai há algum tempo”, frisando “não fazer sentido a sua atitude”, uma vez que, a restante família “esteve ontem [sexta-feira] presente no velório”.
Pedro Gonçalves Matos refere ainda na sua missiva que, “independentemente de ser – sempre! – prerrogativa última da família atender, ou não, à vontade do falecido, só cumpriria esse alegado desejo de meu pai – e, nesse caso, jamais deixaria de o cumprir! -, se tal vontade houvesse sido expressa, em algum momento da sua vida, perante algum dos seus dois filhos, irmãos ou até sobrinhos”. “Coisa que, manifestamente, nunca aconteceu”, sublinhou.
O corpo de Arnaldo de Matos encontra-se na sede do PCTP/MRPP, Avenida do Brasil 200A, em Lisboa, e o cortejo fúnebre realiza-se domingo, pelas 13h para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado às 14h, segundo informação do partido.
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