Caiu por terra a asinatura prevista de um acordo entre o presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte.
Donald Trump revelou já numa conferência de imprensa unilateral ter rejeitado a exigência do levantamento de sanções colocada na mesa por Kim Jong-un.
A interrupção da reunião, revelou o chefe da Casa Branca, aconteceu de forma amigável.
No início do segundo dia da cimeira em Hanoi, no Vietname, o otimismo marcava as expetativas de ambos os líderes, mas a reunião foi interrompioda de suspresa, o almoço conjunto de ambos e a conferência de imprensa conjunta foram cancelados, mas da Casa Branca surgem sinais de nenhum atrito grave ter surgido.
"Os dois líderes debateram várias formas de avançar nos conceitos da desnuclearizaçao e dos rumos económicos. Nenhum acordo foi alcançado nesta altura, mas ambas as comitivas perspetivam voltar a encontrar-se no futuro", afirmou Sarah Sanders, a porta-voz do governo norte-americano.
Donald Trump e Kim Jong-Un tiveram um primeiro encontro durante a manhã, no qual o líder norte-coreano afirmou que não estaria em Hanói se não estivesse disposto a avançar com a desnuclearização da Copreia do Norte, a grande exigência de Washington antes de equacionar o levantamento de sanções.
Questionado por um jornalista, Kim Jong-Un também disse ser "bem-vinda" a ideia da abertura de uma representação dos Estados Unidos em Pyongyang, uma possibilidade na qual Trump disse estar bastante "interessado".
Poucas horas depois, contudo, o almoço de trabalho que deveria ser seguido pela imprensa foi anulado, a programada assinatura de um texto final parece agora bastante incerta e as últimas indicações são de uma conferência de imprensa onde apenas Trump estará presente.
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