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O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mantém-se inflexível relativamente aos pedidos de marcação de presidenciais, apesar do ultimato de vários países europeus. E avisou que Donald Trump sairá da Casa Branca “manchado de sangue” se insistir naquilo que classifica como uma conspiração imperialista “suja” para o derrubar.
Em entrevista ao programa Salvados do canal espanhol La Sexta, Maduro garante que não vai convocar eleições presidenciais, apesar das exigências internacionais e de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e que foi proclamado como Presidente interino da Venezuela: “Não aceito ultimatos de ninguém. A política internacional não se pode basear em ultimatos. Porque é que a União Europeia tem de dar ordens a um país?”.
No domingo terminou o prazo de oito dias que vários países europeus deram a Maduro para que convoque eleições presidenciais, e, nesta segunda-feira, já começaram a reconhecer Guaidó como Presidente interino da Venezuela.
Maduro deixou também uma mensagem a Guaidó: “Pense bem no que está a fazer, que é um homem jovem, que ainda tem muitos anos de luta.
Que não provoque mais danos ao país, que abandone a estratégia golpista, que deixe de simular uma presidência para a qual ninguém o elegeu. E se quer contribuir com algo, que se sente numa mesa de conversações, cara a cara, directo”.
Por isso, diz Maduro, “só há um Presidente da Venezuela”. “Esta pessoa não está facultada por nenhum artigo”, continua, isto apesar de Guaidó ter sustentado a sua proclamação na Constituição venezuelana, que diz que o líder da Assembleia Nacional, a segunda figura do Estado, ocupa o cargo de Presidente de forma interina até serem realizadas eleições, caso o líder em funções esteja de alguma forma incapacitado de ocupar o cargo – grande parte da comunidade internacional e a oposição venezuelana não reconhece a vitória de Maduro nas últimas eleições.
Já os poderes do Parlamento venezuelano foram esvaziados pelo sucessor de Hugo Chávez depois de a oposição ter conquistado a maioria parlamentar em 2015.
No fim-de-semana, o Presidente norte-americano, Donald Trump, repetiu que uma intervenção militar é uma “opção”.
“Pára. Pára, Trump! Pára aí. Estás a cometer erros que te vão deixar com as mãos manchadas de sangue e vais deixar a Presidência manchado de sangue”, respondeu Maduro. “Porque haveria de querer repetir o Vietname?”, questionou.
Em entrevista ao programa Salvados do canal espanhol La Sexta, Maduro garante que não vai convocar eleições presidenciais, apesar das exigências internacionais e de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e que foi proclamado como Presidente interino da Venezuela: “Não aceito ultimatos de ninguém. A política internacional não se pode basear em ultimatos. Porque é que a União Europeia tem de dar ordens a um país?”.
No domingo terminou o prazo de oito dias que vários países europeus deram a Maduro para que convoque eleições presidenciais, e, nesta segunda-feira, já começaram a reconhecer Guaidó como Presidente interino da Venezuela.
Maduro deixou também uma mensagem a Guaidó: “Pense bem no que está a fazer, que é um homem jovem, que ainda tem muitos anos de luta.
Que não provoque mais danos ao país, que abandone a estratégia golpista, que deixe de simular uma presidência para a qual ninguém o elegeu. E se quer contribuir com algo, que se sente numa mesa de conversações, cara a cara, directo”.
Por isso, diz Maduro, “só há um Presidente da Venezuela”. “Esta pessoa não está facultada por nenhum artigo”, continua, isto apesar de Guaidó ter sustentado a sua proclamação na Constituição venezuelana, que diz que o líder da Assembleia Nacional, a segunda figura do Estado, ocupa o cargo de Presidente de forma interina até serem realizadas eleições, caso o líder em funções esteja de alguma forma incapacitado de ocupar o cargo – grande parte da comunidade internacional e a oposição venezuelana não reconhece a vitória de Maduro nas últimas eleições.
Já os poderes do Parlamento venezuelano foram esvaziados pelo sucessor de Hugo Chávez depois de a oposição ter conquistado a maioria parlamentar em 2015.
No fim-de-semana, o Presidente norte-americano, Donald Trump, repetiu que uma intervenção militar é uma “opção”.
“Pára. Pára, Trump! Pára aí. Estás a cometer erros que te vão deixar com as mãos manchadas de sangue e vais deixar a Presidência manchado de sangue”, respondeu Maduro. “Porque haveria de querer repetir o Vietname?”, questionou.
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