oaprendizverde.com.br
Duas coisas que fascinam os seres humanos: violência e celebridades.
A violência, é claro, está ao nosso redor, faz parte de nossa realidade e, provavelmente, as pessoas gostam de falar e ler sobre para tentar fazê-la compreensível.
Como é possível uma pessoa cortar a cabeça de outra e muitos ficarem interessados ao ponto de devorarem tudo a respeito do crime? Por que cabeças e olhos se dirigem entusiasticamente quando há um horrível acidente na estrada? Por quê a violência é um produto de sucesso na TV e literatura?
Quando celebridades e violência se encontram, temos então uma mistura altamente volátil e poderosa. Uma coisa é a celebridade X aparecer em um filme, outra totalmente diferente é ela matar alguém ou ser assassinada.
O interesse por ela aumenta exponencialmente.
O julgamento do século 20 nos Estados Unidos foi o de O.J. Simpson, famoso jogador de futebol americano e ator de cinema que foi acusado de matar sua ex-mulher e um amigo dela.
Ele era famoso, mas certamente nunca havia recebido tanta atenção da mídia quanto na época em que foi preso e julgado. Já no Brasil, na década de 1990, a mídia citou o julgamento do ator de novelas Guilherme de Pádua como o nosso “julgamento do século”. Recentemente tivemos o caso do velocista Oscar Pistorius, cujo julgamento pelo assassinato da namorada foi televisionado e coberto de forma tão abrangente como nunca havia sido antes toda sua carreira.
Celebridades são muitas vezes endeusadas e idolatradas, mas muitas delas possuem um lado perigoso e sombrio; um lado obscuro que, muitas vezes, é alimentado pela própria fama.
Sem equilíbrio emocional, muitas celebridades se deixam levar por sorrisos e palavras falsas, caem na devassidão, e acabam achando que é o próprio Deus. Para muitos de nós pode parecer chocante saber que alguém que vemos como celeste possa cometer atos abomináveis: assassinato, por exemplo.
Por outro lado, por serem figuras públicas, celebridades muitas vezes se tornam alvos fáceis. Quem nunca ouviu falar do perturbado John W. Hinckley e sua obsessão pela atriz Jodie Foster?
O que dizer então dos sorrisos falsos que se aproximam para conseguir algo em troca?
Este post compila 36 casos de celebridades assassinas ou assassinadas. Os motivos por trás dos casos são os mais variados. Alguns foram mortos por apenas serem famosos; já outros tiveram o azar de estar no lugar e hora errados.
Do outro lado, e assim como assassinos comuns, celebridades homicidas matam pelos mais variados motivos: por acharem estar acima do bem e do mal; acesso de raiva; por se envolverem com pessoas erradas…
O comediante Roscoe “Fatty” Arbuckle, em cena de “Good Night, Nurse”. Reprodução Internet.
O diretor e ator William Desmond Taylor. Reprodução Internet.
Thelma Todd em 1930. © John Springer Collection/CORBIS.
Lana Turner à beira de um colapso nervoso durante audiência judicial. © Bettmann/CORBIS.
O astro de cinema Ramon Novarro no filme “The Pagan” (1929). © John Springer Collection/CORBIS.
Sharon Tate. Reprodução Internet.
Dorothy Stratten como uma sexy robô no filme “Galaxina”.
Jiah Khan. Reprodução Internet.
O astro jamaicano do críquete Leslie Hylton. Paul Donnely, 501 Crimes Mais Notórios.
O puro sangue Shergar. Cavalo venceu seis de oito corridas que disputou. Reprodução Internet.
O capitão da seleção francesa de rugby Marc Cécillon e m 1996. Purepeople.
O.J. Simpson como o policial desastrado Nordberg no filme “Corra que a Polícia Vem Aí”. Reprodução Internet.
O zagueiro colombiano Andrés Escobar durante a partida que selou sua vida. Reprodução Internet.
O goleiro do Flamengo Bruno. Reprodução Internet.
Oscar Pistorius durante competição nas Olímpiadas. Reprodução Internet.
Aaron Hernandez. Reprodução Internet.
O escritor Euclides da Cunha. Reprodução Internet.
Zuzu Angel. Reprodução Internet.
O estilista italiano Gianni Versace ao lado das beldades Naomi Campbell e Carla Bruni. Getty Images.
Mônica Spear. Reprodução Internet.
María José Alvarado. Reprodução Internet.
A Contralto alemã Ottilie Metzger-Lattermann. Reprodução Internet.
O astro polonês Jakug Kagan. Reprodução Internet.
Miklós Vig. Reprodução Internet.
O cantor Sam Cooke. Reprodução Internet.
Bobby Fuller. Reprodução Internet.
Sid Vicious. Reprodução Internet.
John Lennon. Reprodução Internet.
O rei do soul Marvin Gaye 11 meses antes de sua morte. AP Photo/Nancy Kaye.
Selena Quintanilla Perez. Reprodução Internet.
O rapper Notorious B.I.G. Reprodução Internet.
O rapper Tupac Shakur. Reprodução Internet.
O produtor musical Phil Spector durante audiência de seu julgamento. Reprodução Internet.
Daniella Perez. Reprodução Internet.
Dorinha Duval em Dercy de Verdade. Memorial Globo.
Duas coisas que fascinam os seres humanos: violência e celebridades.
A violência, é claro, está ao nosso redor, faz parte de nossa realidade e, provavelmente, as pessoas gostam de falar e ler sobre para tentar fazê-la compreensível.
Como é possível uma pessoa cortar a cabeça de outra e muitos ficarem interessados ao ponto de devorarem tudo a respeito do crime? Por que cabeças e olhos se dirigem entusiasticamente quando há um horrível acidente na estrada? Por quê a violência é um produto de sucesso na TV e literatura?
Do tapete vermelho do Oscar aos sites de fofocas sensacionalistas, a obsessão pelas celebridades está em todo lugar. “Em nossa sociedade, celebridades agem como uma droga”, citou o psicólogo James Houran, estudioso do fenômeno.
Quando celebridades e violência se encontram, temos então uma mistura altamente volátil e poderosa. Uma coisa é a celebridade X aparecer em um filme, outra totalmente diferente é ela matar alguém ou ser assassinada.
O interesse por ela aumenta exponencialmente.
O julgamento do século 20 nos Estados Unidos foi o de O.J. Simpson, famoso jogador de futebol americano e ator de cinema que foi acusado de matar sua ex-mulher e um amigo dela.
Ele era famoso, mas certamente nunca havia recebido tanta atenção da mídia quanto na época em que foi preso e julgado. Já no Brasil, na década de 1990, a mídia citou o julgamento do ator de novelas Guilherme de Pádua como o nosso “julgamento do século”. Recentemente tivemos o caso do velocista Oscar Pistorius, cujo julgamento pelo assassinato da namorada foi televisionado e coberto de forma tão abrangente como nunca havia sido antes toda sua carreira.
Celebridades são muitas vezes endeusadas e idolatradas, mas muitas delas possuem um lado perigoso e sombrio; um lado obscuro que, muitas vezes, é alimentado pela própria fama.
Sem equilíbrio emocional, muitas celebridades se deixam levar por sorrisos e palavras falsas, caem na devassidão, e acabam achando que é o próprio Deus. Para muitos de nós pode parecer chocante saber que alguém que vemos como celeste possa cometer atos abomináveis: assassinato, por exemplo.
Por outro lado, por serem figuras públicas, celebridades muitas vezes se tornam alvos fáceis. Quem nunca ouviu falar do perturbado John W. Hinckley e sua obsessão pela atriz Jodie Foster?
O que dizer então dos sorrisos falsos que se aproximam para conseguir algo em troca?
Este post compila 36 casos de celebridades assassinas ou assassinadas. Os motivos por trás dos casos são os mais variados. Alguns foram mortos por apenas serem famosos; já outros tiveram o azar de estar no lugar e hora errados.
Do outro lado, e assim como assassinos comuns, celebridades homicidas matam pelos mais variados motivos: por acharem estar acima do bem e do mal; acesso de raiva; por se envolverem com pessoas erradas…
Cinema
O comediante Roscoe “Fatty” Arbuckle, em cena de “Good Night, Nurse”. Reprodução Internet.
Um dos maiores astros do cinema mudo, Roscoe “Fatty” Arbuckle atuou ao lado de nomes consagrados como Charlie Chaplin, Buster Keaton e Mabel Normand. Alguns de seus mais notáveis filmes incluem “His Wedding Night”, “Conney Island” e “Out West”. No auge de sua carreira, contratado pela Paramount e ganhando incríveis 1 milhão de dólares anuais (valor aberrante para a época), em 5 de Setembro de 1921, Roscoe alugou dois quartos no Hotel St. Francis, em São Francisco, e convidou várias mulheres para uma festa. Uma delas era a atriz Virginia Rappe, famosa por aparecer em vários filmes do diretor e produtor austríaco Henry Lehrman. O que aconteceu nesta festa até hoje é um mistério. Rappe saiu do hotel direto para o hospital e afirmou à polícia que havia sido violentamente agredida pelo astro Roscoe, que a estuprou repetidamente. Ela morreu uma semana depois. Na época, foi teorizado que Roscoe pode tê-la estuprado com uma garrafa de Coca Cola ou Champagne, causando a ruptura da bexiga. A morte da jovem atriz pelo famoso astro chocou os americanos e o caso se tornou o primeiro grande evento midiático criminal da história de Hollywood. Roscoe Arbuckle foi absolvido em três julgamentos e o caso nunca foi oficialmente esclarecido. Mas sua carreira praticamente acabou devido ao escândalo, com seus filmes sendo banidos das salas de cinema e os estúdios correndo de seu nome. Ele se entregou ao alcoolismo e passou a viver na obscuridade. Doze anos depois, ele conseguiu um contrato por um grande estúdio, a Warner, para dirigir um longa metragem. Ele parecia ressurgir das cinzas, mas no dia em que assinou o contrato com a Warner, e talvez devido à grande excitação por voltar ao mundo que pertencia, Roscoe Arbukcle sofreu um infarto fulminante, falecendo aos 46 anos de idade.
O diretor e ator William Desmond Taylor. Reprodução Internet.
O ator e diretor de Hollywood natural da Irlanda William Desmond Taylor acompanhou várias estrelas do cinema, entre as quais Mabel Normand e Mary Miles Minter. Ele dirigiu 59 filmes mudos entre 1914 e 1922 e atuou em 27 entre 1913 e 1915. Sua carreira no cinema mudo tornou-o uma figura popular na indústria emergente de Hollywood na década de 1910 e início de 1920. Em 1922, ele era o principal diretor da Famous Players-Lasky, subsidiária da Paramount, quando foi encontrado morto por seu mordomo. Taylor mantinha um romance com a atriz Mary Miles Minter, e a mesma estava sendo preparada por ele para substituir a “Queridinha da América” Mary Pickford nos papéis de moça ingênua. A mãe de Mary Miles era contra o romance e ameaçou matar o diretor caso ele continuasse a se encontrar com sua filha. O assassinato de Taylor nunca foi solucionado, pôs fim à sua vida e à carreira de Mary Miles, pois o público marcou-a com a culpa por associação. Acredita-se que a mãe da atriz, Charlotte Shelby, tenha assassinado o diretor após uma crise de ciumes. Outra linha de investigação diz que Taylor pode ter sido assassinado por um assassino de aluguel contratado por traficantes de cocaína de Los Angeles, isso porque ele estaria cooperando com a polícia americana para delatar traficantes que vendiam cocaína para estrelas do cinema, dentre elas Mabel Normand.
Thelma Todd em 1930. © John Springer Collection/CORBIS.
A loira Thelma Todd ganhou o concurso de beleza de Miss Massachusetts em 1925, o que a levou a ser convidada a ir para Hollywood, onde fez sua estreia no cinema em Fascinating Youth, de 1926. Com isso ela iniciou uma carreira de atriz de grande sucesso, atuando como coadjuvante em praticamente todos os filmes de comédia. Na manhã de 16 de dezembro de 1935, seu corpo foi encontrado pela sua governanta, curvado no banco da frente de seu Packard conversível na garagem, com as portas levemente abertas. De acordo com o médico-legista, a atriz morreu de envenenamento por monóxido de carbono. O legista emitiu um laudo de suicídio, tese que foi rejeitada por um grande júri. “Parece que há uma trama para provar que Thelma Todd tinha tendências suicidas… há uma grande possibilidade de este ter sido um assassinato com monóxido!”, disse George Rochester, representante dos jurados. A morte da bela atriz nunca foi solucionada. Acredita-se que ela tenha sido morta pelo famoso gangster Lucky Luciano, com quem teve um romance. Luciano a estaria pressionando para usar um cômodo do Thelma Todd’s Sidewalk Cafe, de propriedade da atriz, como casa de apostas. Ela negou. Todd foi vista com Luciano na manhã de sua morte. É provável que, mais uma vez, ela tenha negado ao gangster usar seu Cafe para fins ilícitos e Luciano, então, junto com seus homens, decidiu por matá-la, colocando-a em seu carro, ligado a ignição e fechado a porta da garagem.
Lana Turner à beira de um colapso nervoso durante audiência judicial. © Bettmann/CORBIS.
A glamorosa Lana Turner aparecia em filmes e colunas de fofocas, casou-se sete vezes e teve uma filha, Cheryl Crane. Em 1957, durante a filmagem de “The Lady Takes a Flyer” (A Força do Amor), conheceu o gângster violento Johnny Stompanato e iniciou um romance. Em setembro do mesmo ano, Lana foi para a Inglaterra para filmar “Another Time, Another Place” (Vítima de uma Paixão). Stompanato foi atrás dela e quando chegou ao set de filmagem, advertiu o jovem ator escocês que coestrelava o filme, ninguém menos que Sean Connery, o primeiro astro de 007: “Fique longe da garota”, disse o gangster a Connery. Machão, o jovem escocês não se intimidou e respondeu à ameaça com um soco. Naquele mesmo dia, Stompanato espancou a atriz e foi deportado. A vida de Lana Turner continuou nos Estados Unidos com agressões físicas e verbais por parte do amante. Não o denunciava ou deixava porque morria de medo dele. Em 4 de abril de 1958, após uma violenta briga, temendo pela vida da mãe, Cheryl, então com 14 anos, enfiou uma faca de 20 centímetros em Stompanato. Ainda hoje, muitos apontam que foi Lana quem matou o gangster. Sua filha Cheryl teria assumido o crime para salvar a mãe de uma possível pena capital. Num julgamento coberto de forma sensacionalista pela mídia, o júri considerou o assassinato como “justificável” e Cheryl foi enviada para um reformatório. Três anos depois, ela saiu em liberdade.
O astro de cinema Ramon Novarro no filme “The Pagan” (1929). © John Springer Collection/CORBIS.
O astro do cinema Ramón Novarro não era o celibatário devoto descrito pela imprensa. Ele tinha uma queda por garotos de programa e, nos seis meses que antecederam sua morte, pagou 140 prostitutos por seus serviços. Na véspera de Halloween de 1968 ele convidou dois homens para irem à sua casa. Às 17h30, Paul Ferguson, 23 anos, e seu irmão Tom, 17, chegaram à casa de Novarro, onde ele os recebeu com drinques e cigarros. Os três beberam enquanto Novarro contava histórias de sua carreira. Os Ferguson, no entanto, só estavam interessados nos 5 mil dólares que o ator mantinha em casa, de acordo com rumores. Após algum tempo na sala, Novarro convidou Paul para ir até seu quarto, enquanto Tom estava do lado de fora respirando ar fresco. Quando Tom retornou, foi procurar pelo irmão e ficou chocado ao encontrá-lo nu com o ator, fazendo sexo. Ele gritou, ordenando que o irmão saísse. Paul, visivelmente bêbado, cambaleou para fora do quarto e, 45 minutos depois, ao recobrar a consciência, caminhou até o quarto para encontrar um ambiente encharcado de sangue e o corpo de Novarro na cama, com três grandes cortes na parte de trás da cabeça. Em dado momento, os irmãos perceberam que o ator ainda estava vivo e Paul o espancou provocando fraturas no crânio e face. Presos, os irmãos passaram apenas sete anos presos e foram soltos em 1976.
Sharon Tate. Reprodução Internet.
Doidera pouco é bobagem. Charles Manson acreditava que os Beatles eram anjos mandados à Terra para avisar os homens sobre o Apocalipse. Além disso, ele ficou irritado por ter uma música supostamente roubada pelo grupo Beach Boys. Furioso com Terry Melcher, produtor musical que havia lhe negado um contrato de gravação, Manson ordenou a um grupo de seguidores que invadissem a ex-casa de Melcher e promovessem uma chacina. Em 9 de Agosto de 1969, os comandados de Manson mataram a nova moradora do lugar, a atriz Sharon Tate (mulher do cineasta Roman Polanski e grávida de oito meses), e mais quatro pessoas. Ela foi perfurada 16 vezes por uma baioneta e enforcada. Em 1971, Manson e os co-autores Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten foram condenados à morte. Outro participante da barbárie, Charles Watson, foi condenado em julgamento separado. Como a Suprema Corte da Califórnia aboliu a pena de morte em 1972, todos, com exceção de Susan Atkins, morta em 2009, cumprem prisão perpétua. Curiosidade: o ator hollywoodiano Steve McQueen foi convidado pelo seu amigo Jay Sebring para jantar na casa de Tate no dia 9 de agosto, mas decidiu não ir após se engraçar com uma mulher na rua. .
Dorothy Stratten como uma sexy robô no filme “Galaxina”.
Dorothy Hoogstratten tinha tudo o que o show business procurava (e ainda procura): talento, beleza, inteligência, e uma encantadora personalidade. Como muitas mulheres lindas que chegam ao estrelato, sua origem era pobre e humilde. A canadense moradora de Vancouver trabalhava em uma sorveteria da cidade quando sua beleza chamou imediatamente à atenção de Paul Snider. Pronto. Naquele momento, Dorothy celava o seu destino. Paul Snider era um ex-garoto de programa que trabalhava como cafetão de prostitutas em Vancouver. Deve ter sido fácil para Paul fazer a cabeça da inocente adolescente que desejava um lugar ao sol. Paul Snider a convenceu a posar nua para fotos, falsificou a assinatura da mãe de Dorothy (ela era menor) e enviou as fotos para a revista Playboy. A beleza de 1,75m impressionou a revista e em agosto de 1979 Dorothy chegava onde nunca pensou em chegar: ela era capa da mais famosa revista de nudez feminina do mundo. Poucos meses depois a linda canadense já estava em Hollywood, onde estrelaria pequenos papéis nos filmes Skatetown USA, Americathon e Autumn Born. Ela também apareceu na famosa série Fantasy Island. Em Galaxina(1980), ela consegue seu primeiro papel como protagonista. Mas o sucesso foi embora da mesma forma que chegou, como um raio. Casada com Paul, ela decide largá-lo devido ao ciume doentio do marido. Foi a ficha para que ele a espancasse, estuprasse e desse um tiro em seu rosto com uma espingarda calibre .12 que praticamente a deixou sem cabeça. Logo depois ele cometeu suicídio. Vítima de sua própria beleza, Hoogstratten ganhou uma exposição em 2012 em Vancouver, onde sua história foi contada em origamis.
Jiah Khan. Reprodução Internet.
Jiah Khan nasceu nos Estados Unidos, cresceu na Inglaterra e morreu na Índia. Modelo, atriz e cantora, Jiah era uma estrela da gigante indústria de filmes indiana, Bollywood. Fez seu debut em 2007, com o filme Nishabd, no qual foi indicada para o prêmio de melhor atriz estreante. A partir daí emendou um filme no outro tornando-se um rosto bastante conhecido e badalado. Em 3 de junho de 2013, a bela atriz foi encontrada morta em seu apartamento em Juhu, Mumbai, pendurada e enforcada em um ventilador de teto. O suicídio da atriz chocou a Índia, mas cinco meses depois, peritos contratados pela mãe da atriz concluíram que ela foi assassinada por estrangulamento e pendurada no ventilador para fazer parecer suicídio. Marcas inexplicáveis no pescoço e lesões em outras partes de seu corpo, assim como a ausência das digitais da atriz no ventilador, levaram a essa conclusão. Álcool encontrado em seu corpo sugere que ela possa ter sido embebedada pelo suposto assassino. Na época, o principal suspeito da mãe da atriz era Suraj Pancholi, o namorado abusivo de Jiah. Segundo sua mãe, o pai de Suraj, um homem poderoso de Mumbai, teria usado de sua influência sobre a polícia para que o caso fosse tratado como suicídio. O caso, então, foi reaberto pela polícia federal da Índia e em Outubro de 2015 Suraj Pancholi e um cúmplice foram presos acusados da morte da atriz.
Desporto
O astro jamaicano do críquete Leslie Hylton. Paul Donnely, 501 Crimes Mais Notórios.
Jogador rápido, o jamaicano Leslie Hylton jogou seis vezes pelo West Indies, famosa seleção de críquete do Caribe, entre 1935 e 1939. Sua fama era tão grande em todo Caribe que um grande apelo popular se sucedeu após a possibilidade dele não poder jogar o RS Grant na Inglaterra em 1939. Uma “vaquinha” foi realizada e Hylton pôde fazer parte da equipe. Apesar do esforço, Hylton teve uma atuação pífia. Defendeu a equipe da Jamaica por 12 anos, somando 40 partidas no período. Em 1954 a esposa dele, Lurlene, confessou ter cometido adultério e que estava apaixonada por um homem que conhecera nos Estados Unidos. Hylton deu sete tiros nela. No julgamento, ele disse ter tentado o suicídio após o crime, mas a arma supostamente falhou. O capitão da equipe jamaicana de críquete, Noel Crab Nethersole, testemunhou a seu favor e chegou a mostrar uma carta de amor da falecida endereçada ao amante. “Forçarei meu marido a tomar uma decisão assim que puder”, dizia um trecho da carta. Mas nada disso impediu que o famoso jogador fosse considerado culpado e condenado à pena de morte. Ele foi enforcado na prisão St. Catherine, Jamaica, em 17 de maio de 1955.
O puro sangue Shergar. Cavalo venceu seis de oito corridas que disputou. Reprodução Internet.
Animais também podem virar celebridade. Em 3 de junho de 1981, Shergar venceu a corrida de Derby com um recorde de dez unidades. E assim como Marc Cécillon (leia abaixo), Shergar teve duas doses de fama: a primeira quando ganhou a centenária corrida inglesa e a segunda quando foi sequestrado em 8 de fevereiro de 1983. Dois dias após o sequestro, foi feita uma exigência de dois milhões de libras de resgate. Os sequestradores acreditavam equivocadamente que Aga Khan IV (príncipe persa) era o único proprietário do cavalo, não sabendo que ele possuía apenas uma participação em sua propriedade, que era compartilhada por 34 pessoas. Temia-se que caso o resgate fosse pago todos os cavalos valiosos da Inglaterra e da Irlanda se tornassem alvos. Vários quartéis do IRA foram invadidos pela polícia à procura do cavalo, que descobriu depósitos de armas, mas não encontrou nenhum cavalo de corrida. Acredita-se que quatro dias depois o Conselho Armado do IRA tenha percebido que sua vítima era inútil e ordenado que o cavalo fosse morto. Uma fonte contou a um jornal britânico: “Havia sangue por todos os lados, o cavalo até mesmo escorregava em seu próprio sangue… Levou vários minutos para que o cavalo, em agonia, sangrasse lentamente até morrer.”
O capitão da seleção francesa de rugby Marc Cécillon e m 1996. Purepeople.
Marc Cécillon conquistou duas doses de fama. A primeira começou em 1988 quando foi selecionado para jogar rugby na seleção francesa contra a Irlanda. Ele venceu 46 campeonatos, o último em 1995, e foi capitão do time francês em cinco ocasiões. Jogou os mundiais de 1991 e 1995. Nove anos depois, obteve sua segunda dose de fama quando assassinou a esposa, Chantal. Cécillon e Chantall, 44, foram convidados para uma festa na vila Flosailles, perto de Bourgoin. Chantal chegou sem o marido. Havia rumores de infidelidade por parte dele e até de um filho ilegítimo. Eram 23h quando Cécillon finalmente apareceu na festa, já embriagado. Ele agrediu a dona da festa e, evidentemente, foi convidado a se retirar. Chantall se recusou a acompanhá-lo. A celebridade do rugby foi para a casa do casal onde pegou uma pistola magnum .357 e voltou ao local. Lá, atirou quatro vezes contra a esposa, à queima-roupa, atingindo-a no braço, no peito e na cabeça diante de cerca de 60 testemunhas. Foi necessário unir forças de 12 homens para conter o ex-jogador. Um dos homens arremessou um tijolo nas costas de Cécillon, que não se abalou. Quando a polícia chegou, ele estava amarrado a uma cadeira com um fio elétrico e perguntava por sua esposa. “Ele era um bêbado. Bebia, arrumava confusão e sempre saía ileso porque era Marc Cécillon. Isso é resultado de vinte anos de álcool. Pouco a pouco, ele destrói a pessoa. Marc não conseguia lidar com a própria vida. Quando você mata a esposa, está matando sua vida”, disse na época Pascale Tordo, esposa do jogador François Tordo. Em 2006, Cécillon foi condenado a 20 anos, pena que posteriormente foi reduzida a 14. Em 2011 ele saiu da cadeia após a justiça francesa conceder-lhe liberdade.
O.J. Simpson como o policial desastrado Nordberg no filme “Corra que a Polícia Vem Aí”. Reprodução Internet.
Depois do sucesso como jogador de futebol americano do Buffalo Bills na década de 1970 e como ator de filmes da série “Corra que a Polícia Vem Aí”, O.J. Simpson voltou às páginas dos jornais em 1994, acusado de ter matado a tiros Nicole Brown, sua ex-mulher, e um amigo dela no dia 12 de junho. Nicole era uma garçonete e conheceu Simpson enquanto ele ainda era casado. Os dois se casaram em 1985, mas logo acabou a lua-de-mel. Em uma das várias brigas, o astro quebrou, com um taco de beisebol, os vidros do carro de Nicole, onde ela ficara após uma discussão. Em 1992, eles se divorciaram. Dois anos depois, o corpo de Brown foi encontrado em sua casa em Los Angeles com ferimentos terríveis no pescoço e cabeça. Um amigo dela, Ronald Goldman, também foi encontrado morto. Acusado de duplo homicídio, Simpson desapareceu deixando uma carta a amigos em que anunciava sua intenção em suicidar. Em uma perseguição espetacular por 96 quilômetros, mostrada pelas principais emissoras de TV norte-americanas, a polícia o capturou. Ele permaneceu ainda um tempo no carro antes de se entregar. Em julgamento que acabou virando uma questão racial, ele foi considerado não-culpado em 3 de outubro de 1995. Em 2007, Simpson foi preso em Las Vegas acusado de assalto a mão armada e sequestro. Dessa vez, condenado, pegou 33 anos e permanece encarcerado em uma prisão do estado do Nevada.
O zagueiro colombiano Andrés Escobar durante a partida que selou sua vida. Reprodução Internet.
“A vida não termina aqui.”, escreveu o zagueiro da seleção colombiana de futebol Andrés Escobar ao jornal El Tiempe após a precoce eliminação de sua seleção na Copa do Mundo de Futebol dos Estados Unidos, em 1994. O que o zagueiro não sabia é que poucos dias depois essa mesma frase seria usada em seu epitáfio. A Colômbia foi para aquela copa como uma das favoritas. Não perdia a mais de vinte jogos, com direito a um baile de 5 x 0 na Argentina em plena Buenos Aires nas eliminatórias. Poucos duvidavam que ela seria uma das protagonistas. Mas não. Na estreia foram engolidos por George Hagi e sua fabulosa Romênia. Na segunda partida contra os Estados Unidos, o lance que marcou a Copa: esqueçam Roberto Baggio e seu pênalti nas nuvens, se há apenas um retrato daquela copa, este seria Andrés Escobar e o seu gol contra. A Colômbia perdeu e o gol contra de Escobar contribuiu para a precoce e surpreendente eliminação de sua seleção da Copa. “A vida não termina aqui,” disse Escobar. Mas para ele terminou. Cinco dias após a eliminação colombiana, Escobar levou seis tiros no estacionamento de uma boate em Medellín. “Obrigado pelo gol contra”, teria dito um dos assassinos. Teorias sobre a morte perduram até hoje. Barões do narcotráfico que teriam perdido dinheiro com a eliminação precoce da seleção? Ou bandidos travestidos de torcedores?
O goleiro do Flamengo Bruno. Reprodução Internet.
Goleiro do clube de futebol mais popular do Brasil, Bruno Fernandes parecia ter uma carreira brilhante pela frente. Ídolo em seu time, o goleiro era um dos fortes candidatos para vestir a camisa número 1 da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 2014. Mas o brutal assassinato de uma ex-amante (e mãe de seu filho) interrompeu sua carreira. Eliza Samúdio desapareceu em Junho de 2010 após viajar com Bruno até a chácara do atleta em Esmeraldas, Minas Gerais. Seu corpo nunca foi encontrado e Bruno só admitiu a morte da ex-amante três anos depois, quando já estava preso por suspeita no crime. Segundo investigação policial, antes de morrer, Eliza já havia sido espancada, sequestrada e forçada a tomar remédios abortivos quando engravidou do goleiro (durante uma orgia sexual, segundo o próprio acusado). Em uma ocasião, o próprio Bruno apontou uma arma para a cabeça de Eliza. O primo do goleiro, um adolescente de 17 anos, afirmou ter dado uma coronhada em Eliza, que desacordada, teria sido levada para Belo Horizonte, e lá esquartejada por traficantes a mando do goleiro e os pedaços dados a cachorros rottweiler; os ossos da moça teriam sido concretados. Após ficar preso durante seis anos, Bruno foi solto graças a uma liminar do ministro Marco Aurélio de Mello do STF.
Oscar Pistorius durante competição nas Olímpiadas. Reprodução Internet.
Em 2012, Oscar Pistorius tornou-se o primeiro homem da história a competir em uma Olimpíada, no atletismo, sem as duas pernas. Ele terminou em oitavo nas semi-finais dos 400 metros livres, usando suas próteses de fibra de carbono. Na Cerimônia de Encerramento das Olimpiadas, foi ele o escolhido para carregar a bandeira da África do Sul. Duas semanas depois, era ele quem carregava a mesma bandeira na Cerimônia de Abertura dos Jogos Paraolímpicos. Sem dúvidas, era um herói do esporte com uma incrível história. Mas em fevereiro de 2013 o mundo viu uma outra face de Oscar Pistorius: a face de um assassino. Com um passado de arruaças e violência – em novembro de 2012 ele foi acusado de quebrar a perna de um homem. Três anos antes, ele havia sido preso por agredir uma mulher em uma festa dada por ele -, Pistorius foi condenado pelo assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steemkamp. Ele supostamente a teria confundido com um ladrão. O júri comprou seu argumento e ele foi condenado a apenas cinco anos de prisão. Em Outubro de 2015 ele foi solto para cumprir o restante de sua pena em casa. .
Aaron Hernandez. Reprodução Internet.
O atleta mais “googlado” do ano de 2013 não teve motivos para comemorar. Dos gramados, o ex-ponta de linha do New England Patriots foi direto para atrás das grades. Aaron Hernandez foi preso em 26 de junho de 2013 acusado do assassinato de Odin Lloyd, um jogador semi-profissional de Boston. Promotores dizem que Hernandez orquestrou o assassinato de Lloyd, que estava saindo com a irmã do jogador, porque ele “falou com as pessoas erradas” em uma boate. Lloyd foi encontrado morto em um campo perto da casa do jogador de futebol americano. Há suspeitas de que o atleta também esteja envolvido em um duplo assassinato ocorrido em Boston. Como o goleiro brasileiro Bruno, Hernandez jogou cerca de 20 milhões de dólares em salários pelo ralo além, claro, de uma vida sem liberdade. Câmeras de vigilância mostraram que o ex-jogador dos Patriots carregava uma arma dez minutos antes do homicídio e o próprio advogado de Hernandez admitiu que ele estava no local do crime. Após ouvir o veredito de prisão perpétua sem direito a condicional, o ex-ídolo da NFL foi às lagrimas e chorou no ombro de sua mãe. Em 19 de abril de 2017, Hernandez cometeu suicídio na prisão se enforcando com as meias. Ele tinha 27 anos.
Literatura
O escritor Euclides da Cunha. Reprodução Internet.
Em 1897, o jornalista Euclides da Cunha foi enviado como correspondente ao Sertão da Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo, para cobrir a guerra no município de Canudos. Seu livro “Os Sertões”, lançado em 1902, narra e analisa os acontecimentos da guerra. No ano seguinte, em 21 de setembro de 1903, Euclides da Cunha foi eleito para a cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras. O autor de uma das obras mais aclamadas da literatura brasileira foi morto tragicamente pelo amante de sua esposa, Anna Emília. Em 1905, Anna, 30 anos, conheceu um rapaz loiro, de olhos claros e 17 anos: Dilermando de Assis, cadete da Escola Militar. Apaixonam-se. Euclides começa a duvidar da traição da esposa quando a descobre grávida ao voltar de viagem. Apesar de perder o primeiro filho, ela tem outro com Dilermando, Luiz, que Euclides definia como uma “espiga de milho no meio de um cafezal”, pelos cabelos claros e olhos azuis. Em 14 de agosto de 1909, Anna abandonou o lar e hospedou-se na casa de Dilermando. No dia seguinte, Euclides é recebido pelo irmão de seu rival, Dinorah, e atira, ferindo-o no na nuca. Campeão de tiro ao alvo, Dilermando reage e mata o escritor com um tiro nas costas. Anna e Dilermando se casaram após o crime e passaram 15 anos juntos.
Moda
Zuzu Angel. Reprodução Internet.
Pioneira na moda brasileira, Zuzu Angel fez sucesso com seu estilo em todo mundo. Até hoje, é a estilista brasileira mais famosa e lembrada. Nos anos 1970 abriu sua loja em Ipanema e encantou o mundo. Conquistou o mercado norte-americano, foi vitrine de grandes lojas de departamentos e apareceu em importantes veículos de comunicação dos Estados Unidos. Pioneiramente, começou a divulgar sua marca colocando-a do lado externo da roupa. Em 14 de Abril de 1976, ela morreu em um suposto acidente de carro. Na época, Zuzu enfrentava o Regime Militar do Brasil após seu filho, Stuart Jones, ter sido assassinado pelos militares e transformado em desaparecido político. Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque, um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse. “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”, dizia. Em 2014, a Comissão da Verdade, criada pela presidente Dilma Rousseff, recebeu Cláudio Guerra, matador confesso de quase 100 pessoas, que disse: “Ela estava incomodando, ela incomodava. Ninguém nunca suspeitou [do acidente]. Se você pegar a foto do acidente vai ver um amassado do lado esquerdo. Foi onde o carro bateu e a jogou do barranco. A perícia não foi feita.”
O estilista italiano Gianni Versace ao lado das beldades Naomi Campbell e Carla Bruni. Getty Images.
Mesmo quando é pago, o amor pode matar. Gianni Versace, 50 anos, era um famosíssimo estilista italiano. Graças às suas amizades com popstars do calibre de Madonna, Eric Clapton, Elton John, Cher e Sting, foi o primeiro à associar moda e música. No dia 15 de julho de 1997, ele foi assassinado com dois tiros na nuca, na porta de sua mansão em South Beach, Miami. Natural de Reggio Calabria, o estilista foi baleado quando voltava para casa depois de ter comprado jornal e tomado o café da manhã no News Café. O autor dos disparos foi Andrew Cunanan, 27 anos, um garoto de programa de alta classe. Antes de liquidar Versace, Cunanan havia causado uma verdadeira onda de terror, matando quatro pessoas em três meses. Oito dias depois de matar o estilista, em 23 de Julho, ele se mataria com um tiro na têmpora direita, em uma casa flutuante onde estava escondido em Miami Beach. Com o autor morto, é difícil explicar o crime. Alguns dizem que Cunanan matou o estilista porque Versace era o homem famoso, rico e popular que ele gostaria de ser. Versace deixou metade de seu império como herança para a sobrinha Allegra, cerca de 500 milhões de dólares.
Modelos e Misses
Mônica Spear. Reprodução Internet.
Miss Venezuela 2004 e Top 5 no Miss Universo 2005, Mónica Spear Mootz atingiu a fama em seu país ao virar protagonista de novelas. Em 2010 deu um passo além ao entrar no mercado latinoamericano através da rede Telemundo, onde atuou em novelas para o público latino nos EUA, entre elas a produção Flor Salvaje, sucesso em diversos países. Em Janeiro de 2014, Mônica passava férias na Venezuela, juntamente com seu marido e filha de cinco anos, quando foi assassinada numa tentativa de roubo. Segundo a reconstituição do crime, a família caiu numa armadilha ao bater o carro num objeto colocado propositalmente na estrada para fazê-los parar. Quando os criminosos se aproximaram, Mónica e o marido tentaram se trancar no veículo e foram mortos a tiros. Na época, o presidente venezuelano Nicolas Maduro alegou que as telenovelas feitas pela Miss foram as responsáveis por sua morte. O trágico acontecimento comoveu e revoltou a opinião pública venezuelana. A empresária da ex-Miss, Katty Pulido, chegou a dizer que o governo de Maduro esconde os altos índices de assassinatos no país. “Mas [a polícia] não consegue [esconder] quando as vítimas são conhecidas”, disse ela. Todos os envolvidos foram presos e condenados a penas que chegam a 30 anos.
María José Alvarado. Reprodução Internet.
Como revelam algumas fotos em seu perfil do Twitter, María Alvarado era uma jovem bonita e alegre. Quem a conhecia não poderia imaginar que sua última imagem seria a do seu corpo dentro de um saco marrom sendo despejado de qualquer jeito na carroceria de uma camionete. María era a Miss Honduras e viajaria para Londres em 19 de Novembro de 2014 para participar do Miss Mundo, mas foi assassinada seis dias antes pelo namorado da sua irmã. Em 13 de Novembro, a Miss, sua irmã Sofia e Plutarco Ruiz, namorado de Sofia, foram até uma boate comemorar o aniversário de 32 anos do futuro assassino. Ao ver Sofia dançando com outra pessoa, Plutarco teria ficado furioso e discutido com a namorada. A festa para os três acabou ali e eles foram embora. Desde então, as irmãs nunca mais foram vistas. Seus corpos foram encontrados no dia em que María embarcaria para a disputa do Miss Mundo. Segundo a polícia, Plutarco as matou com tiros (oito em Sofia e 16 em María) de uma pistola 9mm e enterrou os corpos numa mata. De origem humilde, mais de 300 pessoas compareceram ao velório – numa pequenina capela – da moça que um dia sonhou em ganhar o mundo. Julgado em 2017, Plutarco até tentou enganar o júri fingindo ser louco, mas foi condenado a 60 anos de prisão.
Música
A Contralto alemã Ottilie Metzger-Lattermann. Reprodução Internet.
Ottilie Metzger-Lattermann foi uma Contralto alemã cujas interpretações do trabalho do compositor Wagner fizeram dela celebridade na Alemanha da década de 1910. Seu debut ocorreu em 1898 em Halle, então, em 1903, se tornou a primeira Contralto da Hamburg State Opera, cantando juntamente com o famoso tenor italiano Enrico Caruso. De 1901 a 1912, ela cantou no lendário festival de música clássica de Bayreuth, sendo sempre uma das artistas mais esperadas. Lecionou no centenário Conservatório Stern em Berlim e tinha como um de seus músicos acompanhantes Richard Strauss, um dos mais importantes e admirados compositores do século 20. Com o tempo, se tornou uma das Contraltos mais famosas da Europa, se apresentando em vários países, inclusive fazendo uma turnê nos Estados Unidos. Sua brilhante carreira na ópera acabou com à ascensão de Hitler ao poder em 1933. Em 1939, Metzger-Lattermann e sua filha mudaram-se para a cidade de Brussels, onde foram capturadas pelos Nazistas. De origem judia, a Contralto e sua filha foram enviadas para Auschwitz. Elas nunca mais foram vistas e é desconhecido a forma como foram mortas. Uma placa em sua homenagem (e a outros músicos mortos pelos Nazistas) foi erguida em Bayreuth.
O astro polonês Jakug Kagan. Reprodução Internet.
Seguindo os passos de seu irmão mais velho, o polonês Jakub Kagan graduou-se em música pelo Instituto de Música de Varsóvia após lutar contra os soviéticos na Guerra Polônia/URSS em 1920. Em meados da década, formou a Kagan’s Jazz Band, passando a se apresentar em casas de ópera, cabarés e hotéis. Em 1926 assinou um contrato para tocar no luxoso Hotel Bristol em Varsóvia e pouco tempo depois sua banda já era uma das mais famosas da Polônia, com suas composições largamente conhecidas por todo o país. Em 1929 compôs “Zlota pantera” (A Pantera Dourada). A música abriu ainda mais portas para Kagan, que virou uma celebridade internacional, fazendo turnês na Alemanha, Áustria e Hungria. Suas músicas foram interpretadas por lendas como Hanka Ordonówna, Adam Aston, e Stanisław Grzesiuk. Após a invasão da Polônia pelos Nazistas, Kagan foi deportado para o Gueto de Varsóvia onde, para sobreviver, passou a tocar piano no Teatro Melody Palace e Splendid Café. Ele foi assassinado em 1942, possivelmente durante o Grossaktion de Varsóvia, uma operação secreta de assassinato em massa do exército Nazista com objetivo de exterminar judeus. Somente um de seus irmãos (ele tinha três), sobreviveu a guerra..
Miklós Vig. Reprodução Internet.
Cantor, ator, comediante e empresário, o húngaro Miklós Voglhu foi uma popular figura de seu país durante três décadas. Nascido de uma família de judeus, foi descoberto quando ainda era um estudante de música (ele foi estudante do mestre Géza Boross e seu talento descoberto por Dezső Gyárfás e Antal Nyáray), Miklós iniciou sua brilhante carreira como músico de cabarés, onde também se apresentou com peças de teatro. Logo passou a se apresentar em grandes teatros de Budapeste e na década de 1930 se tornou um dos mais famosos cantores românticos da Hungria, sendo citado por muitos como a “primeira grande estrela húngara, amado por todo o país”. Ninguém no rádio fazia mais sucesso do que ele. Mas nem o fato de ser uma figura famosa, ser casado com uma católica e ter mudado de nome – para Miklós Vig -, o salvou do Holocausto. Em 19 de dezembro de 1944, Miklós estava entre um grupo de judeus que foram capturados, enfileirados e metralhados nas margens do rio Danúbio por Nazistas húngaros, membros do Partido da Cruz da Seta. Um de seus sucessos, “Egyszer voltam a bálban“, pode ser escutado aqui..
O cantor Sam Cooke. Reprodução Internet.
Depois de passar anos cantando gospel, Sam Cooke aderiu à música pop, gravando no selo Keen, de Los Angeles, os hits “You Send Me”, “Only Sixteen” e “Wonderful World”. Mesmo as músicas mais pueris, Cooke tingia-as com a sensualidade do rhythm & blues e as valorizava com sua excepcional técnica. Realmente bonito e de presença encantadora, sabia como envolver o público feminino que lotava seus shows e flertar com cada dama e senhorita da platéia, sem que isso parecesse ofensivo, naqueles tempos de tensão racial. Depois, nos anos 1960, já gravando pela RCA, seus discos ganharam orquestrações, ficando mais comerciais, atingindo um número cada vez maior de fãs. São desse período “Cupid”, “Chain Gang”, “Bring it Home” e “Twistin’ The Night Away”. Sua carreira foi interrompida em dezembro de 1964 quando morreu assassinado na porta de um motel em Los Angeles. O crime até hoje gera controvérsias, mas a versão oficial diz que Cooke teria levado uma mulher contra a sua vontade até o motel. Ela conseguiu fugir do quarto. Cooke foi atrás dela e invadiu o escritório do motel. Bertha Franklin, gerente do local, afirmou que o cantor estava em fúria e, possivelmente bêbado, começou a quebrar o lugar. Em dado momento os dois entraram em luta corporal e Bertha o matou com um tiro no peito. Quando morreu, Sam Cooke era uma unanimidade, seu estilo foi largamente imitado e sinceramente admirado. Foi considerado pela revista Rolling Stonecomo o 4º maior cantor de todos os tempos, atrás apenas de Elvis Presley [3º], Ray Charles [2º] e Aretha Franklin [1º].
Bobby Fuller. Reprodução Internet.
No escabroso panteão da mitologia do rock ‘n’ roll de Hollywood, não há nada mais misterioso e duradouro do que a sinistra morte do supertalentoso Bobby Fuller. Cantor, guitarrista e compositor vindo de El Paso, Texas, foi tão bem sucedido que se tornou uma celebridade na meca musical de Los Angeles, abrindo seu próprio clube noturno e gravando pela Mustang. É dele a versão genial de “I Fought the Law”, dos Crickets. Em 18 de Julho de 1966, Fuller sumiu por 12 horas e, de repente, reapareceu morto no banco de seu carro no estacionamento de seu prédio em Hollywood. Rapidamente (e estranhamente), a polícia de Los Angeles – que não buscou por impressões digitais no local e nem interrogou ninguém – classificou a morte como suicídio, mas os detalhes contam uma história diferente. O carro não estava no estacionamento 30 minutos antes da mãe do cantor encontrá-lo. Além disso, o avançado rigor mortis do corpo sugeria que Fuller havia sido morto em outro lugar. O próprio “suicídio” foi bastante estranho: ele morreu ao aspirar vapor de gasolina. Teorias emergiram: assassinado pela Família Manson; assassinado por se envolver com a mulher de um mafioso. Uma teoria implicou até mesmo o produtor musical Bob Keane, indicando que Fuller era o terceiro artista sob a tutela de Keane a morrer (os outros foram Ritchie Valens e Sam Cooke). Em 2015, um novo livro “I Fought the Law: The Life and Strange Death of Bobby Fuller”, cujo um dos autores é o irmão do cantor, lista o nome de Morris Levy, importantíssimo executivo da indústria musical americana dos anos 1960 e 1970. A reputação de Levy era conhecida: exploração de artistas, táticas ásperas, conexões com o submundo do crime (incluindo associações com as famílias criminosas Gambino, Genovese e DeCavalcante). Segundo o irmão do cantor, Bob Keane e Morris Levy planejaram matar Bobby Fuller após o mesmo dar para trás num acordo de distribuição de seu último single, “The Magic Touch”.
Sid Vicious. Reprodução Internet.
Figura emblemática do rock ‘n’ roll mundial, Sid Vicious encarnou como ninguém a rebeldia do movimento punk. Em 1977, foi convidado para entrar no Sex Pistols, banda ícone do punk inglês e que estava atrás de um jovem delinquente, mas carismático, o pavio de pólvora perfeito para fazer a banda decolar na mídia. Assumiu o contrabaixo da banda mesmo sem saber tocar, e nem precisava, o comportamento imprevisível juntamente com as confusões que arranjava fizeram dele e da banda lendas no mundo inteiro. Em uma apresentação na cidade interiorana de San Antonio, Texas, Sid gritou no microfone: “Todos os caubóis são viados”. O bizarro show terminou com Sid acertando o contrabaixo na cabeça de um fã, levando um soco de outro e cortando todo o corpo com cacos de uma garrafa quebrada. Não satisfeito talhou no peito: “Me dê um pico”. Após o fim da banda em 1978, Sid embarcou em um caminho de destruição que o levaria a morte. Em 12 de Outubro de 1978, Sid Vicious matou sua namorada, Nancy Spungen, com uma facada no abdômen. Sob forte efeito de drogas, ele foi preso mas saiu sob fiança. Tentou o suicídio por duas vezes e quatro meses depois, sua mãe o encontrou morto na cama, vítima de overdose de heroína. Ele tinha apenas 21 anos.
John Lennon. Reprodução Internet.
No dia de sua morte, John Lennon estava feliz. Era um pai amoroso de dois filhos (Julian, com Cinthia, e Sean, com Yoko Ono) e havia lançado um álbum de sucesso: “Double Fantasy”. Na música de abertura, dizia estar “começando de novo”. Naquela tarde, havia dado um autógrafo na contracapa do disco a um jovem que disse ser seu fã. Depois de conseguir seu objetivo, ele não foi embora. Ficou esperando no edifício Dakota a volta do ex-Beatle. Quando Lennon e Yoko retornaram, o fã diz: “Mr. Lennon”. John vira-se, mas não enxerga, devido à sua miopia. O jovem dispara cinco tiros a menos de dois metros de distância. John cai, espalhando fitas cassetes. O porteiro tenta ampará-lo, mas ele vomita sangue. O assassino é capturado. Levado ao hospital, Lennon chega sem 80% do sangue e é declarado morto. O homem polêmico e terno, que havia dito que os Beatles eram mais “populares que Jesus Cristo” e não foi compreendido, autor de letras geniais em parceria com Paul McCartney, como “A Day in the Life” e “Strawberry Fields Forever”, e que havia pedido uma chance à paz morria tragicamente. A revista Rolling Stone o colocou no quinto do lugar dos 100 maiores cantores da história.
O rei do soul Marvin Gaye 11 meses antes de sua morte. AP Photo/Nancy Kaye.
Com sua voz aveludada, Marvin Gaye cativou plateias com seus sucessos, tornando-se um dos maiores nomes da gravadora Motown, que além dele, reuniu gente como Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Ritchie. Tinha tudo para ser um homem feliz. Tinha. Sua vida foi interrompida abruptamente um dia antes de fazer 45 anos, em 1984, quando foi assassinado por seu próprio pai com a arma que ele mesmo lhe presenteara. Nascido em uma família religiosa em 1939, o homem que iria forjar o chamado “Motown Sound” viajou jovem para Detroit (onde fica a gravadora) com Harvey Fuqua, líder do Harvey an the Moonglows. Em 1963, com o álbum “The Stubborn Kinda Fella” torna-se o vocalista mais importante da gravadora, em parcerias com a cantora Tammi Terrel. Quando vendia milhares de discos com “I Heard it Through The Grapevine”, sofre os primeiros baques. A parceira Tammi morre em decorrência de câncer em 1970. O casamento com Anna, irmã de Berry Gordy (dono da Motown), acaba em divórcio. Mas ele dá a volta por cima com seu álbum conceitual “What’s Going On”, um “Sgt. Peppers” estilo rhythm and blues, produzido em 1971 e que trazia letras sobre a Guerra do Vietnã e o estilo de vida urbano. Em 1973, chega ao topo das paradas com “Let’s Get it On” e “You Are Everything”, parceria com Diana Ross. Brigado com a Motown e em momento difícil na carreira, ele surpreende com “Sexual Healing”, de 1982, canção com a qual ganhou dois Grammy: melhor vocalista de R&B e melhor performance instrumental de R&B. Mas o destino resolveu bater na sua porta. Em 1984, deprimido e viciado em cocaína, é assassinado pelo pai, com quem tinha um difícil relacionamento. O motivo que levou o reverendo Marvin Gaye Sr. a atirar foi uma briga familiar.
Selena Quintanilla Perez. Reprodução Internet.
Selena Quintanilla-Pérez estava no auge de sua carreira quando, no dia 30 de abril de 1995, foi assassinada pela enfermeira Yolanda Saldívar, presidente de seu fã-clube. A cantora tinha apenas 23 anos e havia acabado de gravar Dreaming of You, seu primeiro disco em inglês. Selena começou a cantar aos 9 anos, com o grupo Selena y Los Dynos. Mais tarde, sua família trocou o México por Corpus Christi, no Texas. A carreira começou a decolar em 1986, quando ganhou o prêmio de melhor vocalista no Texano Music Awards com seu álbum Alpha. Em 1988, conhece o guitarrista Chris Perez, com quem se casa em 1992. A consagração vem dois anos depois. Ela leva o Grammy pelo álbum Selena Live!. O sucesso na música era pouco. Ela resolveu abrir a Selena Boutique & Salon, no Texas. A diretora era Yolanda, que vira grande amiga da cantora, mas se torna inconveniente, pois reclamava quando não era citada por Selena em entrevistas e mentia sobre a cantora. A gota d’água foi a descoberta de que ela fraudava documentos. A cantora resolveu despedi-la no hotel onde Yolanda estava hospedada. Conversou com a enfermeira, pegou papéis, partiu, mas teve de voltar, pois faltavam documentos. Ao chegar, foi recebida a tiros pela presidente de seu fã-clube. Ferida, Selena ainda conseguiu correr pelos corredores do hotel com Yolanda atrás aos gritos de “bitch” (vadia). Levada ao hospital, precisava de uma transfusão de sangue, mas seu pai, testemunha de Jeová, não permitiu. A cantora morreu minutos depois. Yolanda Saldivar foi condenada a prisão perpétua com possibilidade de cumprir em regime aberto após 30 anos.
O rapper Notorious B.I.G. Reprodução Internet.
Tudo bem que o rap não é um estilo musical praticado por coroinhas de igreja. Quando o assunto é gangsta rap então, nem se fala. Mas os norte-americanos exageraram. Quando esse tipo de música atingiu seu apogeu nos anos 1990, a virulência exposta nas letras passou a ser posta em prática pelos músicos. Para piorar e dar um tom de divisão e disputa territorial à coisa, nos Estados Unidos o rap se dividia entre o produzido na Costa Leste (Gravadora Bad Boy, de Nova York) e o da Costa Oeste (Gravadora Death Row, de Los Angeles). Os nomes mais famosos dessas duas gravadoras eram Notorious B.I.G. (Bad Boy) e Tupac Shakur (Death Row). Tupac Shakur foi assassinado em 1996 e alguns meses depois foi a vez de Notorious B.I.G. encontrar o criador. Restam poucas dúvidas sobre a hipótese de as duas mortes terem conexão. Algumas similaridades reforçam essa tese.
O rapper Tupac Shakur. Reprodução Internet.
Os dois foram baleados várias vezes enquanto estavam no banco do passageiro de seus carros, seus próprios assessores os levaram ao hospital e, sobretudo, ambos eram os recordistas de vendas em suas respectivas gravadoras. Passados quase 20 anos, as mortes permanecem um mistério, mas a teoria mais aceita dá conta de que Notorious B.I.G. teria encomendado a morte de Tupac Shakur e, em retaliação, teria sido morto por pessoas ligadas à Gravadora Death Row.
.
O produtor musical Phil Spector durante audiência de seu julgamento. Reprodução Internet.
Um mago da produção musical do século 20. Assim podemos definir Phil Spector. A música “You’ve Lost That Lovin’ Feeling”, produzida e co-escrita por ele para os Righteous Brothers, é listada como a música que mais tocou nas rádios norte-americanas no século 20. Em 2004, a revista Rolling Stone o classificou na posição de número 63 dos “Maiores Artistas de Todos os Tempos”. Sua importância é única para a música: produziu The Ronettes, uma das melhores girl groups da história, colaborou com músicos do calibre de Beatles, John Lennon, George Harrison, Leonard Cohen e Ramones. Produziu mais de 25 sucessos entre 1960 e 1965. Mas em 3 de Fevereiro de 2003, Spector manchou seu currículo ao matar a atriz Lana Clarkson com um tiro na boca. “Eu acho que matei alguém”, disse o produtor ao seu motorista. Promotores descobriram que ele já havia ameaçado antes quatro mulheres com sua arma, após as mesmas o terem rejeitado. Ele foi condenado a passar, no mínimo, 19 anos na cadeia antes de poder pedir liberdade condicional. Em 2014, perdeu a fala após complicações da papilomatose laríngea.
Escolhido como um dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos pela Rolling Stone, Darrell Lance Abbott, 38, era conhecido como um expressivo guitarrista que trouxera a dinâmica de fluidos da técnica de Eddie Van Halen para o muito mais poderoso power-groove thrash do Pantera. Um dos mais intransigentes sons do metal dos anos 90, o Pantera também foi uma das bandas mais bem sucedidas do gênero, vendendo mais de 7 milhões de discos em 18 anos de carreira. O disco “Cowboys from Hell” (1990), foi o álbum mais bem sucedido da banda, reconhecido por muitos como um dos melhores discos de metal da década. Outros dois discos, “Far Beyond Driven” (1994) e “Vulgar Display of Power” (1992), foram eleitos pela Rolling Stone entre os 50 melhores discos de metal da história. Em 8 de Dezembro de 2004, um paranoico fã de heavy metal deu um tiro na cabeça de Abbott durante um show de sua nova banda, Damageplan, em uma boate de Columbus, Ohio. O atirador, Nathan Gale, 25, após matar o guitarrista no palco, mirou para a plateia e atirou, matando outras três pessoas. Gale supostamente estaria insatisfeito com a separação do Pantera, um ano antes, e culparia Abbott pela cisão do grupo. O assassino foi morto no local do crime por um policial.
Telenovelas
Daniella Perez. Reprodução Internet.
Os dias de ostracismo e de esforço para sair da sombra pareciam ter chegado ao fim. A atriz Daniella Perez despontava como uma promessa da televisão brasileira, com a personagem Yasmin, na novela “De Corpo e Alma”, cuja autora era sua mãe, Glória Perez. Mas a carreira de Daniela foi bruscamente interrompida no dia 28 de dezembro de 1992. Ela foi morta com 16 golpes de tesoura pelo ator Guilherme de Pádua (que interpretava Bira, seu par romântico na novela) e pela esposa dele, Paula Thomaz, que tinha ciúme das cenas entre Pádua e Daniela e queria uma “prova de amor”. O crime chocou o país de tal forma, que o homicídio qualificado foi incluído em 1994 no rol de crimes hediondos. Cada um dos autores foi condenado a 19 anos de prisão, mas em 2002 eles receberam indulto. Guilherme vive atualmente em Belo Horizonte, e Paula Thomaz mudou o nome para Paula Nogueira e leva uma vida normal no Rio de Janeiro. “Há mais de dez anos, aquelas duas pessoas mataram Daniela de forma brutal, cruel e covarde. E agora esses assassinos podem andar por aí soltos! E pior: se voltarem a cometer um crime, terão a ficha limpa,” comentou a mãe da atriz.
Dorinha Duval em Dercy de Verdade. Memorial Globo.
A atriz Dorinha Duval fez sucesso nas décadas de 1940 a 1970 e participou de sucessos da TV, como “Adoro a Dora” (ao lado de Daniel Filho, seu segundo marido e pai de sua filha, a também atriz Carla Daniel), o seriado “002 contra o Crime”, e como animadora de “Nunca aos Domingos”. Nos anos 70, fez a caipira Diva, na novela “Selva de Pedra”, e a malvada Cuca, de “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, ambas da Rede Globo. Por isso ninguém quis acreditar quando, no dia 5 de outubro de 1980, ela matou seu marido, o publicitário Paulo Sérgio Garcia, com três tiros. O motivo: ela tinha 16 anos a mais que Garcia e um dia ele teria dito, entre carícias, que ela estava velha. Ela disse que faria plástica, e o marido provocou: “Não quero mulher remendada”. Em 1983, foi condenada a 18 anos de prisão, mas a sentença foi anulada. Em 1989, foi condenada a seis anos em regime semi-aberto. Ficou presa por oito meses. O crime sepultou sua carreira na TV. Dorinha Duval tem hoje 86 anos, é artista plástica e mora no Leme.
Sem comentários:
Enviar um comentário