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terça-feira, 1 de abril de 2014

INEM recusa transporte a jovem com ferida profunda foto PAULO SPRANGER/GLOBAL IMAGENS INEM recusa transporte a jovem com ferida profunda Um jovem com uma profunda ferida exposta na cara teve de pagar a sua deslocação para o Hospital do Litoral Alentejano esta terça-feira, depois de ver recusado o transporte pelo INEM, segundo o comandante dos bombeiros de Grândola.

INEM recusa transporte a jovem com ferida profunda

Um jovem com uma profunda ferida exposta na cara teve de pagar a sua deslocação para o Hospital do Litoral Alentejano esta terça-feira, depois de ver recusado o transporte pelo INEM, segundo o comandante dos bombeiros de Grândola.
Em declarações à agência Lusa, o comandante Ricardo Ribeiro explicou que um jovem de 21 anos entrou, esta madrugada de terça-feira, nos Bombeiros de Grândola a pedir auxílio, com um enorme golpe na cara, alegando ter caído enquanto andava de skate, perto do quartel.
"Prestámos os primeiros cuidados de estabilização da hemorragia da vítima e pedi ao meu operador para ligar ao INEM a solicitar transporte para o hospital. No entanto, após transmitirmos os dados acerca da vítima, não foi atribuído transporte, por não ser dada autorização ao pedido (por parte do INEM)", relatou Ricardo Ribeiro.
O comandante, que considerou a situação "no mínimo caricata", disse que, após aquela resposta, ele próprio contactou o responsável de serviço no INEM (através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes - CODU), com a intenção de prestar "melhores esclarecimentos sobre a realidade da vítima", mas que o serviço voltou a ser recusado.
O jovem apresentava, de acordo com o comandante dos Bombeiros de Grândola, uma "ferida incisa com cerca de nove a dez centímetros de profundidade, até ao osso maxilar inferior", e chegou com as roupas "bastante ensanguentadas" ao quartel, dada a profundidade do corte.
Ricardo Ribeiro admitiu à Lusa que os bombeiros devem transportar doentes urgentes nas suas ambulâncias, mas questionou: "Se para o INEM o caso não era urgente, como é que era urgente para os bombeiros?".
"Aquilo que queremos saber também é como é que o serviço de urgência pré-hospitalar funciona. Não faz sentido que uma vítima com uma ferida incisa profunda e uma hemorragia ativa não seja considerado um caso urgente para o INEM", sublinhou.
O comandante dos bombeiros adiantou ainda que a vítima foi transportada então para o hospital do Litoral Alentejano, pagando a sua própria deslocação, num total de aproximadamente 100 euros.
A assessoria de imprensa do Hospital do Litoral Alentejano confirmou à Lusa que deu entrada um jovem no serviço de urgência na madrugada desta terça-feira, residente em Sines, tendo sido assistido por um médico cirurgião e obtido alta pelas 3 horas, com indicação para consulta externa.
Contatado pela Lusa, o INEM remeteu para mais tarde uma explicação sobre o assunto.

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