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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rescaldos, pormenores... e “pormaiores” Parada de Todeia. Já ouviram falar? É uma pequena freguesia do concelho de Paredes, ali junto ao Porto. No fim da minha intervenção musical, a que se seguiria a Luísa Basto, eram 11 da noite do último dia de campanha entre aquele pequeno aglomerado de pessoas firmemente convencidas de que, embora rodeadas por dezenas de freguesias PSD e PS... a CDU ia ter maioria.


Rescaldos, pormenores... e “pormaiores”



Parada de Todeia. Já ouviram falar? É uma pequena freguesia do concelho de Paredes, ali junto ao Porto. No fim da minha intervenção musical, a que se seguiria a Luísa Basto, eram 11 da noite do último dia de campanha entre aquele pequeno aglomerado de pessoas firmemente convencidas de que, embora rodeadas por dezenas de freguesias PSD e PS... a CDU ia ter maioria. Depois da viagem de trezentos e cinquenta quilómetros até casa, onde cheguei pelas 3 da madrugada, só tive que esperar umas horas para ter a confirmação: A CDU teve a maioria! Quase 54%!!! Esta última acção de campanha, naquela espécie de aldeia gaulesa do Asterix, como que deu o mote para o que aconteceria no país.
Lá mais em cima, em Viana do Castelo, “um pontinho encarnado” (como lhe chamou uma amiga) na Meadela em que vivi quando tinha 5/6 anos de idade.
Na cidade de Santarém, a tão gostosa novidade do aparatoso “malho” da candidata do PS... mas isso é conversa mais privada.
Entre tantas estórias e pormenores de campanha, como não destacar as grandes emoções de Loures, Évora, Beja e Grândola... e as outras Câmaras e Juntas, pois a CDU não tem autarquias "filhas ou enteadas”.
Para ser mais exacto e para usar o termo “surreal” empregado pela “rtp-n” e que o Miguel Tiago tão bem apontou... enquanto o PS conquista X, o PSD ganha Y e o CDS tem Z... os comunistas “controlam” 34 Câmaras. A saber:
Avis,
Évora,
Castro Verde,
Serpa,
Moita,
Cuba,
Alandroal,
Alcácer,
Peniche,
Alvito,
Beja,
Grândola,
Vila Viçosa,
Arraiolos,
Constância,
Palmela,
Sobral de Monte Agraço,
Mora,
Monforte,
Almada,
Seixal,
Santiago do Cacém,
Alpiarça,
Sesimbra,
Silves,
Loures,
Benavente,
Barreiro,
Vidigueira,
Alcochete,
Moura,
Setúbal,
Montemor-o-Novo,
Barrancos.
Em quase todos esses lugares participei, ao longo dos anos, em sessões culturais em que, teimosamente, insisti numa certa maneira de cantar. Em certos autores. Num reportório que está, ano após ano, a desmentir as copiosas notícias sobre o seu inevitável desaparecimento.
Fica a alegria e a sensação modestamente pretensiosa (passe o oximoro) de ter contribuído com algumas gotas para o mar de esforço e dedicação dos activistas e militantes da CDU.


É bom!

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