AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 20 de outubro de 2013

o poder da bejeca . Pires de Lima é aquele crestianoreinaldo dos negócios que, no último golpezinho d’estado centrista, foi a ministro da economia - para fazer aquilo que se estava mesmo a ver que era óbvio mas que o álvaro, qu’era canadiano, não enxergava:

o poder da bejeca

.
Pires de Lima é aquele crestianoreinaldo dos negócios que, no último golpezinho d’estadocentrista, foi a ministro da economia  - para fazer aquilo que se estava mesmo a ver que era óbvio mas que o álvaro, qu’era canadiano, não enxergava: baixar os impostos, sobretudo o da restauração. A ideia, parece-me, era relançar a economia, ou lá o que é.
.
Pires de Lima tinha ganho uma aura de executivo milagreiro por gerir e tornar próspera uma conhecida fábrica de bejecas - coisa que, como toda a gente sabe, é uma tarefa espinhosa num país de abstémios desde piquenos como Portugal. É nisto que se vê o brio dos nossos gestores de ponta.
Pires de Lima, como é óbvio, não reduziu nenhum imposto. Tal como o álvaro. A verdade é que, como este pobre imbecil, a bem dizer Lima não risca nada em assunto que realmente interesse. A troyka não lho permite.
.
No que ele realmente manda é sobre as pontes (aí a troyka faz vista grossa). É lá que se nota todo o esplendor da sua autoridade.
Foi dele a ordem (é o ministro da economia que tutela a Estradas de Portugal, responsável pela gestão da ponte) que proíbiu a manife da CGTP na Ponte 25 de Abril. Por questões de segurança. Sustentado em três estudos técnicos e, dizem, uma lei de 1934.
.
A verdade é que a ponte não caíu -  e para além dos milhares de pessoas que a central sindical mobilizou, ainda suportou o peso de quatrocentos autocarros e centenas de automóveis particulares. E palminhas acabou e ninguém se aleijou.
.

O que vale é que tudo isto se passa num país de abstémios desde piquenos - onde todavia não me admira nada que seja possível (e até legal) que os “estudos técnicos” que sustentaram a decisão ministerial de proíbir, pela primeira vez em democracia, uma manifestação política - tenham tido o privilégio do alto-patrocínio, como as bacanais académicas, de uma marca de bejecas. 
.

Sem comentários: