Idosos
Quando tem de optar-se... entre comida e medicamentos
A crise económica teve um impacto mais profundo nos mais velhos. No País que detém o oitavo lugar na tabela dos mais envelhecidos do Mundo, há idosos que vivem em condições cada vez mais precárias relativamente à qualidade de vida e à saúde, noticia o Jornal de Notícias.
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Paralelamente, nos últimos dez anos, o número de idosos que vivem sozinhos ou na companhia de outros seniores e estão em situação de carência económica aumentou 30% - um milhão e duzentos mil, ou seja, o equivalente a 35% dos idosos portugueses, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Mais preocupantes são os cuidados com a saúde: um terço dos idosos deixou de utilizar alguns serviços por falta de dinheiro, 69% procura alternativas mais em conta para os medicamentos que não podem dispensar, 16% toma menos vezes os medicamentos para prolongar o tratamento e 13% deixou de os tomar de todo.
As equipas dos Médicos do Mundo (MdM), a trabalhar no Porto, Lisboa e Évora, descrevem esta mesma realidade com a agravante de que não possuem a real dimensão do problema, sublinhando mesmo assim a frequência e gravidade da mesma: “Há idosos forçados a escolher entre medicamentos e uma única refeição diária”, assinalam.
Mais preocupantes são os cuidados com a saúde: um terço dos idosos deixou de utilizar alguns serviços por falta de dinheiro, 69% procura alternativas mais em conta para os medicamentos que não podem dispensar, 16% toma menos vezes os medicamentos para prolongar o tratamento e 13% deixou de os tomar de todo.
As equipas dos Médicos do Mundo (MdM), a trabalhar no Porto, Lisboa e Évora, descrevem esta mesma realidade com a agravante de que não possuem a real dimensão do problema, sublinhando mesmo assim a frequência e gravidade da mesma: “Há idosos forçados a escolher entre medicamentos e uma única refeição diária”, assinalam.
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