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sábado, 5 de janeiro de 2013


Mais um banco protegido pelo estado e sustentado pelo sacrifício de inocentes.


  O BANIF é o protegido que se segue!  

A história que se segue é uma verdadeira ofensa a todos os contribuintes. 
O estado, quando se trata de ajudar banqueiros falidos, não tem mãos a medir. 
Os milhões jorram e aparecem sempre, nem que tenham que se ir buscar aos lares 
das famílias portuguesas, que quase sempre desconhecem porque razão insistem em 
aumentar-lhe os impostos. Tranquilos, os contribuintes, desconhecem por onde se 
esgotam os seus impostos e sacrifícios. 
Vejamos mais este descaramento, o BPN foi um caso, este do BPP teve outros contornos, 
mas o dinheiro do estado também não foi poupado. 
# - O estado deu garantias a quem investisse num fundo para salvar o BPP, 
e agora vamos ter que as pagar, e custarão entre 142 milhões e 248 milhões aos 
cofres do estado! De mestre!?
# - Uma dessas empresas, que investiu no BPP, era uma empresa pública de 
tratamento de lixo, investiu mais de 15 milhões. A IGF estranha que uma empresa 
pública arrisque dinheiro neste tipo de negócios de risco. 
#- O estado para além de dar a garantia aos clientes (250 mil euros por cada 
cliente) também deu uma garantia aos credores, aqueles que emprestaram dinheiro 
ao BPP... no valor de 450 milhões. Como o BPP não pagou, o estado teve que pagar. 

É este o regabofe com que gerem os nossos impostos...  tudo isto foi realizado no 
governo de Sócrates, mas como são todos amigos, Passos Coelho fez questão de 
prosseguir o saque aos portugueses! 

Citação da noticia original.
 "A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) fez as contas e estima que a garantia do Estado concedida 
aos ex-clientes do Banco Privado Português (BPP) vai custar aos cofres do Tesouro 
entre 142,9 milhões de euros e 248,6 milhões de euros.
A factura a pagar pelos contribuintes resulta do compromisso assumido em 2010 pelo 
governo de José Sócrates com os ex-clientes de retorno absoluto do BPP que aderiram ao 
Fundo de Gestão Passiva – Fundo Especial de Investimento Fechado (FEI). 
O compromisso foi reiterado pelo actual executivo de Passos Coelho.
Recorde-se que a instituição de João Rendeiro entrou em processo de saneamento 
financeiro em Novembro de 2008, dadas as dificuldades de liquidez e a impossibilidade 
de cumprir as suas obrigações financeiras. 
Em Abril de 2010, o Banco de Portugal revogou-lhe a autorização de exercício de 
actividade bancária. O Estado substitui-se ao banco, concedendo uma garantia até 
250 mil euros por cada titular que aderiu ao FEI para cobrir a eventualidade de, 
na maturidade em Março de 2014, o fundo não render o esperado e o suficiente para 
devolver o dinheiro a todos os ex-clientes.
No relatório de actividades de 2011, divulgado recentemente, a IFG revela ter feito uma 
estimativa das responsabilidades globais do Estado com base na análise exaustiva das contas 
de 4152 titulares, o equivalente a mais de 915,4 milhões de euros de património dos ex-clientes. 
No entanto, 19,5% deste montante ficou excluído da garantia estatal por situações de não 
elegibilidade. Assim, o compromisso do Estado vai incidir no património global de 737,2 
milhões de euros.
Entre os clientes que foram excluídos, as Finanças destacam uma entidade do sector público 
administrativo, (...) Esta empresa do sector público administrativo é uma entidade de tratamento 
de lixos, embora o relatório não a identifique. Em Novembro de 2008, essa empresa tinha 
quatro aplicações no BPP, no montante global de 15,9 milhões de euros, não elegível para 
o Sistema de Indemnização de Investidores, Fundo de Garantia de Depósitos e garantia do Estado, 
pelo que apenas será ressarcida através da eventual valorização do Fundo Especial de Investimento. 
Neste caso particular, a IGF “estranha que uma entidade do sector público administrativo 
tenha aplicado os seus excedentes em capitais que, embora garantidos pelo banco, revelavam 
as condições gerais forte exposição ao risco”, pode ler-se no relatório.

Além da garantia dada aos clientes, o Estado concedeu aval estatal ao empréstimo de 450 
milhões 
de euros prestado por seis bancos ao BPP em 2008. Depois de revogada a licença bancária 
ao banco de João Rendeiro, as instituições accionaram a garantia estatal e o Estado foi 
obrigado a pagar esses 450 milhões de euros que continuam por reaver.
O Banif Gestão de Activos é a entidade gestora do FEI. Segundo o relatório do primeiro 
semestre deste ano, disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Fundo 
regista uma valorização de 3,56% anualizada desde o início da actividade. No essencial, 
o património do FEI está investido em dívida financeira, dívida de crédito estruturado e acções.

Actualmente, o valor das unidades de participação do FEI é de 0,9945 euros e já foram 
efectuadas quatro distribuições de rendimentos. Os ex-clientes vão receber, na próxima 
segunda-feira, um novo pagamento, que, segundo a informação da sociedade gestora, será de 
0,0297 euros líquidos por unidade de participação." fonte


ARTIGO COMPLETO: 
http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/01/mais-um-banco-protegido-pelo-estado-e.html#ixzz2H6freqoK

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