A certificação da sardinha portuguesa foi suspensa em janeiro do ano passado, após uma avaliação negativa feita pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES na sigla inglesa) dos 'stocks', que considerou então terem caído para um nível inferior ao aceitável em termos de sustentabilidade.
Porém, uma auditoria de vigiliância realizada em meados de dezembro pela Intertek Moody Marine, uma entidade independente, concluiu que as causas do problema estavam resolvidas.
"A partir de hoje, a sardinha com origem na pescaria portuguesa pode ser novamente descrita e vendida como sendo certificada pelo MSC e usar o eco-rótulo do MSC", indicou a organização, sedeada em Londres, em comunicado.
Este é o resultado de um plano de ação posto em prática em abril para resolver as causas da suspensão, que envolve a Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO), Docapesca, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIP).
A ANOPCERCO representa 120 embarcações, responsáveis pela captura, em 2011, de 55 mil toneladas de sardinha, das quais 17 mil entre janeiro e maio e 38 mil toneladas entre junho e dezembro.
A atribuição da certificação sobre a sustentabilidade da sardinha, fresca, congelada ou transformada, era encarada pelo setor, em 2010, como uma oportunidade para valorizar o preço de venda, aumentando a rentabilidade de toda a fileira.
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