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sábado, 26 de janeiro de 2013


Colonização militar do continente? EUA reforça sua presença na América Latina


Muitas bases norte-americanas são 'disfarçadas' como típicas residências de baixos recursos ou missões humanitárias


OS Estados Unidos, sob pretexto de uma intervenção pacífica, investe milhões de dólares na construção de novas bases militares na América Latina e no treinamento de suas tropas na região.

Na maioria dos casos, as bases são "disfarçadas” de típicas residências de baixos recursos ou missões humanitárias, como campanhas de vacinação ou programas de ajuda em caso de catástrofes naturais. Esses engenheiros ou médicos são militares capazes de aplicar uma vacina ou projetar uma ponte. Bem como de disparar ou desenhar qualquer tipo de estratégia de ataque.

Pablo Ruiz, ex-preso político, assegura a RT que o Exército norte-americano conta com dezenas de bases na região. "Com as bases no Chile, no Peru e outros países, fala-se em umas 70 bases; em âmbito mundial os EUA têm cerca de 1.000 bases militares”, comenta.

Uma das bases conhecidas é o Forte Aguayo, na cidade chilena de Concón, que foi inaugurada há um ano pelo embaixador estadunidense no Chile, Alejandro Wolff. As instalações servem para exercícios táticos de operações militares conjuntas em zonas urbanas. Seu crescimento está chamando a atenção das Forças de Segurança de outros países da região.

O historiador e jornalista Ingo Niebel opina que, com a inauguração do Forte Aguayo no Chile, os EUA buscam recuperar sua influência na região latino-americana e ter acesso, através dessa instalação, a outros países da zona.

"Washington tem muito interesse em estar militarmente presente no Chile, com vistas para o norte, rumo a Bolívia. A instalação dessa base é uma tentativa de recuperar terreno perdido. Deve-se levar em consideração que Washington teve que retirar-se da Venezuela e também no Equador perdeu uma importante base militar. Porém, em seguida, foi recuperando espaço ao instalar-se na Colômbia, no Paraguai e agora no Chile”.

Os analistas internacionais indicam que os EUA têm várias razões para reforçar sua presença militar na América Latina. Uma delas são os recursos naturais, dado que a região é uma das zonas mais ricas do planeta em água, minerais e petróleo.

Além disso, Washington, que quer continuar influenciando nas questões econômicas da região, preocupa-se com a consolidação dos governos de alguns países que estão contra as políticas aplicadas pelos EUA e estão aumentando sua autonomia.

No caso de que algo "saia de controle”, a existência dessas bases permite aos Estados Unidos alcançar rapidamente qualquer lugar do continente por ar e mar.

Os especialistas ressaltam que tudo isso é uma estratégia dos EUA no marco de uma integração política desfavorável a sues interesses, enquanto que as declarações diplomáticas que são divulgadas a partir do Pentágono e por parte dos governos de alguns países sul-americanos rechaçam qualquer acusação de que haja uma estratégia militar em andamento.

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