SEM PAPAS NA LÍNGUA
Enquanto o país se enrola em novelas perigosas de promoção da extrema direita, namoros e jogadas eleitorais do CDS ao Ps com promessas de vida melhor e com o anunciar de medidas que todos eles já proibiram e rejeitaram na AR ao longos dos desastrosos governos com que "premiaram os portugueses durante quatro décadas, o mundo não pára para aqueles que continuam a acreditar numa sociedade verdadeiramente socialista.
Não! o país não pára enquanto os fascistas esmiuçam tendências de voto, fazem sondagens para influenciar o sentido de voto e tentam desviar os portugueses de pensarem a sério nos muitos problemas com que as governações com políticas sempre de direita continuam a destruir o mercado de trabalho, a educação, a saúde, os direitos fundamentais.
O país não pára mas não tem reagido com uma resposta eficaz para travar de vez essas políticas cada vez mais ardilosas no sentido de enganar os trabalhadores enquanto lhes vai dizendo que tudo está a melhorar e que em Portugal está tudo bem.
Apesar da muita propaganda governativa o desemprego de longa duração é uma realidade preocupante, o trabalho precário continua a ser uma bandeira do capitalismo, e na saúde paira a preocupação de dias tenebrosos para o SNS que é um alvo cobiçado da direita para a total privatização dum sector que proporciona lucros fabulosas nas mãos do capital.
Só a luta organizada mas ininterrupta dos trabalhadores pode mudar o caminho já desastroso e penoso que vitima os portugueses com as leis da direita e do capital.
Será na luta daqueles que têm que trabalhar no duro para ganharem o pão para a família, para os filhos que se travará o avanço reaccionário dos patrões e dos políticos lacaios que utilizam a AR e o Governo para levar a cabo todo o tipo de estratégias para sufocar os que produzem e são honestos neste país invadido pelo crime e corrupção.
Só a luta de classes poderá repor os direitos fundamentais da classe trabalhadora segundo aponta a Constituição .
Sem a luta real dos explorados florescem os exploradores e o simples voto não resolve por si próprio e na totalidade o estado lamentável em que se encontra maior parte do povo português.
Votar sim ! votar em quem dá garantias de políticas honestas e transparentes e em momento algum desprezar a luta, a desobediência revolucionária e constante confrontando a quem tanto nos tem explorado e imposto a miséria.
António Garrochinho
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