Como será que eram os nossos antepassados, avós e bisavós e por aí fora ? Não é algo que passa pela nossa cabeça com frequência, pois simplesmente é praticamente impossível imaginar o que a genética de cada linhagem contribuiu para nosso aspecto actual, e como os factores evolutivos adaptativos influenciaram na nossa aparência em relação a nossos ancestrais. Mas certamente você já esteve em um museu onde viu ossos escavados ao lado de uma ilustração de quem eram esses ossos. Como é possível?
|
A resposta é o trabalho em conjunto de arqueólogos, historiadores, antropólogos, especialistas em anatomia e um bom artista. De preferência seria bom todos estes predicados em apenas uma pessoa. O que é sumamente complicado, mas existe e vai inclusive além. O escultor e arqueólogo sueco Oscar D. Nilsson é uma dessas pessoas.
Com a ajuda da ciência e da tecnologia, Oscar faz reconstruções incrivelmente realistas de rostos de nossos ancestrais. Ele começa com a digitalização e posterior renderiação de um crânio, que então pode ser impresso em 3D criando uma réplica em plástico do original.
A partir daí ele junta os dados relacionados ao género, a idade que tinha na época e possíveis dados anatómicos, assim como a etnia, determinados com base em dados históricos. Depois disso, Oscar esculpe manualmente os rostos, músculo por músculo, usando argila de plasticina. Finalizada a escultura, é criado um molde negativo da face em silício que permitirá fazer quantas réplicas forem necessárias. V
Com a ajuda da ciência e da tecnologia, Oscar faz reconstruções incrivelmente realistas de rostos de nossos ancestrais. Ele começa com a digitalização e posterior renderiação de um crânio, que então pode ser impresso em 3D criando uma réplica em plástico do original.
A partir daí ele junta os dados relacionados ao género, a idade que tinha na época e possíveis dados anatómicos, assim como a etnia, determinados com base em dados históricos. Depois disso, Oscar esculpe manualmente os rostos, músculo por músculo, usando argila de plasticina. Finalizada a escultura, é criado um molde negativo da face em silício que permitirá fazer quantas réplicas forem necessárias. V
Uma mulher Whitehawk, encontrada perto de Brighton, Reino Unido. Cerca de 3.500 a.C.
A Rainha Wari, uma descoberta de 1.200 anos do Peru
O homem do Monte Slonk da Idade do Ferro, 250 a.C.
Estrid Sigfastdotter viveu em Estocolmo, Suécia, durante o século 11 d.C.
Uma neandertal, que viceu provavelmente 45.000 anos atrás, descoberta em Gibraltar em 1848
Um homem de Cro-Magnon cujo crânio tinha cerca de 30.000 anos
A senhora Patcham, 250 d.C.
Birger Jarl, um governante sueco de meados do século XIII
Um homem da Era Viking do final do século 10, encontrado em Sigtuna, Suécia
Um jovem suíço que viveu no século 8 d.C., apelidado de Adelaziy Elbakhusom pelos pesquisadores
O homem de Stafford Road que viveu na Grã-Bretanha no século VI.
Um homem medieval de Västerås, Suécia
O homem de Bocksten, morto por volta de 1360 d.C.
A garota Tybrind. Seus restos mortais têm cerca de 7.000 anos
Oscar D. Nilsson espera que suas reconstruções tornem a história e as visitas aos museus um programa mais pessoal e cheio de humanos reais aos quais o público possa se conectar emocionalmente.
www.mdig.com.br
Sem comentários:
Enviar um comentário