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Os soldados voluntários finlandeses, que serviram na divisão Wiking da Waffen-SS nazista durante a Segunda Guerra Mundial, "muito provavelmente" participaram dos assassinatos em massa de judeus, civis e prisioneiros de guerra, informou um relatório do Arquivo Nacional da Finlândia nesta sexta-feira.
O Batalhão de Voluntários Finlandeses das Waffen-SS operou na Frente Oriental Alemã entre 1941 e 1943. Fazia parte da divisão Waffen-SS Wiking, que também incluía voluntários de países escandinavos e bálticos, holandeses e ucranianos.
O relatório sobre o envolvimento dos finlandeses nos crimes da Segunda Guerra Mundial foi encomendado pelo gabinete do primeiro-ministro Juha Sipilä, depois que Efraim Zuroff, diretor do Centro Simon Wiesenthal, solicitou ao presidente Sauli Niinisto, em janeiro de 2018, que lançasse um inquérito oficial relevante.
"O relatório complementa a informação disponível sobre a morte sistemática de judeus e outros civis como parte do ataque da Alemanha contra a União Soviética em junho de 1941", informou o gabinete do primeiro-ministro, publicando o relatório em seu site oficial.
Jussi Nuorteva, diretor-geral do Arquivo Nacional da Finlândia, observou que os finlandeses eram "muito provavelmente" culpados por parte dos crimes nazistas, alegando que eles não sabiam inicialmente dos objetivos dos alemães.
"No início do ataque, os finlandeses não sabiam da meta dos alemães de erradicar os judeus.
É muito provável que eles tenham participado do assassinato de judeus, outros civis e prisioneiros de guerra como parte das tropas alemãs da SS.
Principalmente, os finlandeses tinham uma visão negativa sobre essas ações", disse Nuorteva, conforme citado na declaração do escritório.
Nuorteva prosseguiu afirmando que "o ponto de partida para o envolvimento dos finlandeses era diferente em comparação com a maioria dos outros países que se uniram aos voluntários estrangeiros da SS".
"Os finlandeses estavam acima de tudo interessados em lutar contra a União Soviética. Isso se deveu às experiências da Guerra de Inverno e à percepção de ameaça causada pela União Soviética […] O objetivo da Finlândia era fornecer treinamento militar às tropas do país", acrescentou.
O relatório é baseado em "materiais complementares significativos" de arquivos estrangeiros na Rússia, Ucrânia, Alemanha, Holanda e países do norte da Europa, de acordo com a declaração.
O documento, publicado em inglês, está disponível no site do Arquivo Nacional da Finlândia.
O Batalhão de Voluntários Finlandeses das Waffen-SS operou na Frente Oriental Alemã entre 1941 e 1943. Fazia parte da divisão Waffen-SS Wiking, que também incluía voluntários de países escandinavos e bálticos, holandeses e ucranianos.
"O relatório complementa a informação disponível sobre a morte sistemática de judeus e outros civis como parte do ataque da Alemanha contra a União Soviética em junho de 1941", informou o gabinete do primeiro-ministro, publicando o relatório em seu site oficial.
Jussi Nuorteva, diretor-geral do Arquivo Nacional da Finlândia, observou que os finlandeses eram "muito provavelmente" culpados por parte dos crimes nazistas, alegando que eles não sabiam inicialmente dos objetivos dos alemães.
"No início do ataque, os finlandeses não sabiam da meta dos alemães de erradicar os judeus.
É muito provável que eles tenham participado do assassinato de judeus, outros civis e prisioneiros de guerra como parte das tropas alemãs da SS.
Principalmente, os finlandeses tinham uma visão negativa sobre essas ações", disse Nuorteva, conforme citado na declaração do escritório.
Nuorteva prosseguiu afirmando que "o ponto de partida para o envolvimento dos finlandeses era diferente em comparação com a maioria dos outros países que se uniram aos voluntários estrangeiros da SS".
O relatório é baseado em "materiais complementares significativos" de arquivos estrangeiros na Rússia, Ucrânia, Alemanha, Holanda e países do norte da Europa, de acordo com a declaração.
O documento, publicado em inglês, está disponível no site do Arquivo Nacional da Finlândia.
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