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O Papa Francisco está nos Emirados Árabes Unidos para promover a tolerância religiosa na Península Arábica.
É a primeira vez que o líder da Igreja Católica se desloca ao berço do Islão. Numa visita já histórica, o Sumo Pontífice encontrou-se com o sheikh Ahmed al-Tayeb, o grande imã da mesquita Al-Azhar, no Egito, considerado um dos maiores académicos sunitas do mundo.
Mais tarde, cerca de 600 figuras ligadas ao Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo e Budismo acolheram o Papa para uma conferência interreligiosa.
A euronews esteve presente e falou com três delegados da conferência para avaliar o impacto do evento.
"Penso que esta é uma nova era que está a focar-se em responder às crescentes vozes do ódio e das crescentes vozes do nacionalismo no Ocidente em geral, na Europa e nos Estados Unidos", afirmou Mohamad Bashar Arafat, dirigente da ONG Intercâmbio de Civilizações.
Já o rabino Julien Haim-Soussan exaltou o respeito pela fé judaica nos EAU em relação a outros países árabes: "Hoje em dia, por causa de questões políticas, os judeus em alguns estados muçulmanos devem ter medo, viver em segredo ou esconder seu judaísmo".
Por sua vez, o pastor Jim Burgess, de uma igreja evangélica protestante, vincou que "os cristãos estão nesta região há muitos anos", mas que apenas "nas últimas décadas houve a aceitação e a percepção da verdadeira tolerância" no território.
A viagem do Papa Francisco também está a ser marcada por apelos à denúncia do envolvimento dos Emirados na guerra no Iémen e à dureza contra os dissidentes.
A população dos Emirados Árabes Unidos é constituída por mais de 85% de expatriados, que podem praticar a sua fé em oito igrejas.
Para esta terça-feira está marcada uma enorme missa do Papa para mais de 130.000 pessoas num estádio de Abu Dhabi.
É a primeira vez que o líder da Igreja Católica se desloca ao berço do Islão. Numa visita já histórica, o Sumo Pontífice encontrou-se com o sheikh Ahmed al-Tayeb, o grande imã da mesquita Al-Azhar, no Egito, considerado um dos maiores académicos sunitas do mundo.
Mais tarde, cerca de 600 figuras ligadas ao Islamismo, Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo e Budismo acolheram o Papa para uma conferência interreligiosa.
A euronews esteve presente e falou com três delegados da conferência para avaliar o impacto do evento.
"Penso que esta é uma nova era que está a focar-se em responder às crescentes vozes do ódio e das crescentes vozes do nacionalismo no Ocidente em geral, na Europa e nos Estados Unidos", afirmou Mohamad Bashar Arafat, dirigente da ONG Intercâmbio de Civilizações.
Já o rabino Julien Haim-Soussan exaltou o respeito pela fé judaica nos EAU em relação a outros países árabes: "Hoje em dia, por causa de questões políticas, os judeus em alguns estados muçulmanos devem ter medo, viver em segredo ou esconder seu judaísmo".
Por sua vez, o pastor Jim Burgess, de uma igreja evangélica protestante, vincou que "os cristãos estão nesta região há muitos anos", mas que apenas "nas últimas décadas houve a aceitação e a percepção da verdadeira tolerância" no território.
A viagem do Papa Francisco também está a ser marcada por apelos à denúncia do envolvimento dos Emirados na guerra no Iémen e à dureza contra os dissidentes.
A população dos Emirados Árabes Unidos é constituída por mais de 85% de expatriados, que podem praticar a sua fé em oito igrejas.
Para esta terça-feira está marcada uma enorme missa do Papa para mais de 130.000 pessoas num estádio de Abu Dhabi.
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