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A Dra. Assunção cada vez nos surpreende mais. Afinal, lidera um partido revolucionário, que só não apela aos portugueses que peguem em armas contra as esquerdas encostadas, porque se os cidadãos mal tem dinheiro para o pão de cada dia, menos ainda o tem para adquirir armas e as respectivas munições.
Assim, posta de lado a “via armada” sempre fica mais barato derrubar o governo pela “via parlamentar”. Vai daí, o CDS vai presentear o país com uma moção de censura ao governo.
Está no seu direito, ainda que, eu suspeito, não vai passar de um tiro de pólvora seca.
Mas afinal de que é que se queixa a Dra. Cristas?
Eu diria que se queixa de tudo: desde umas dores que a afligem no joanete esquerdo, até à unha encravada no dedo mindinho esquerdo. É um problema que ela tem. Todas as dores e achaques que a assaltam são culpa do António Costa, esse mafarrico patrocinador das esquerdas encostadas.
Desse modo, o verbo que ela mais conjuga é o verbo falhar. Diz que o governo falhou em tudo, na economia, na segurança, no investimento, nos serviços públicos, nas pessoas, bla, bla, bla.
Ora, há aqui qualquer coisa de estranho.
O grande objectivo do governo anterior, onde estava a Dra. Assunção, era a redução do déficit do Estado. Objectivo em nome do qual o país vendeu as empresas públicas rentáveis por tuta e meia, e os portugueses tiveram que empobrecer por ordem e desígnio do, agora catedrático, Dr. Passos Coelho. O que acontece hoje, devido às falhas deste governo, que a Dra. Cristas invoca, é que o déficit público chegou a zero ou lá bem perto.
Quer dizer, António Costa e o governo do PS, pelos vistos, falharam em muita coisa menos no objectivo central de política que norteava o Governo anterior onde a Dra. Assunção pontificava! Ou seja, o CDS é tudo menos sério nas críticas que faz ao actual governo, já que este, em larga medida, na política orçamental está exactamente a seguir as mesmas metas que nortearam o governo anterior.
E, assim sendo, se Cristas quer colar o verbo falhar à actuação de António Costa, o verbo que melhor cola com a sua verborreia demagógica é o verbo aldrabar.
Ela pretende aldrabar os portugueses com a ilusão de que uma governação da direita seria capaz de falhar menos do que a actual governação.
Nada mais falso, como se viu com a actuação do governo anterior, em que o Dr. Montenegro nos brindou com a patética tirada de que o país estava melhor, apesar das pessoas estarem pior, como se o país fosse uma entidade estranha às pessoas que nele habitam.
É que, no contexto actual da nossa inserção na União Europeia e no Euro, todos os governos que não ponham em causa as regras dessa inserção, estão compelidos a falhar nos capítulos que a Dra. Assunção enumerou. Até ver, segundo as regras europeias, a despesa pública tem sempre que baixar, o investimento público tem que cair, logo os serviços públicos vão degradar-se mais e mais e a actuação do Estado vai ser cada vez mais posta em causa.
Ora, se a Dra. Cristas fosse séria, começaria por desafiar as regras europeias que impõe tais garrotes ao país e à nossa economia. Se fosse séria desafiaria também os empresários seus amigos a investirem mais e a criarem mais emprego, em vez de propalar que o investimento público está em queda, apontando isso como mais uma exemplar falha deste governo (o que não deixa de ser verdade, apesar que tais falhas não deveriam ser contas do rosário da Dra. Cristas, para quem o investimento privado é o motor por excelência da economia).
É facto que, neste momento, existe agitação social, greves, e reivindicações. Mas, contrariamente ao que diz a Dra. Cristas, tal existência é a prova do relativo sucesso deste governo junto das pessoas e do bom sentido – ainda que limitado -, da sua política de recuperação dos rendimentos do trabalho.
No tempo de Passos Coelho terão existido até menos greves do que hoje e porquê? Porque nessa época, de má memória, os trabalhadores não tinham nenhuma esperança de serem bem sucedidos com as greves, o que não acontece agora, no mandato desde governo, com o qual ainda vão obtendo algumas melhorias salariais e de carreira.
É triste que, enquanto os cidadãos se esforçam por melhorar as suas condições de vida à custa de trabalho árduo, haja políticos como a Dra. Assunção que se limitam a gastar o tempo de debate do Parlamento – pago por todos nós -, em comédias de baixa política que não levam a lado algum, em vez de discutirem e aprovarem medidas legislativas que beneficiem os portugueses, mormente os mais carenciados.
A Dra. Assunção cada vez nos surpreende mais. Afinal, lidera um partido revolucionário, que só não apela aos portugueses que peguem em armas contra as esquerdas encostadas, porque se os cidadãos mal tem dinheiro para o pão de cada dia, menos ainda o tem para adquirir armas e as respectivas munições.
Assim, posta de lado a “via armada” sempre fica mais barato derrubar o governo pela “via parlamentar”. Vai daí, o CDS vai presentear o país com uma moção de censura ao governo.
Está no seu direito, ainda que, eu suspeito, não vai passar de um tiro de pólvora seca.
Mas afinal de que é que se queixa a Dra. Cristas?
Eu diria que se queixa de tudo: desde umas dores que a afligem no joanete esquerdo, até à unha encravada no dedo mindinho esquerdo. É um problema que ela tem. Todas as dores e achaques que a assaltam são culpa do António Costa, esse mafarrico patrocinador das esquerdas encostadas.
Desse modo, o verbo que ela mais conjuga é o verbo falhar. Diz que o governo falhou em tudo, na economia, na segurança, no investimento, nos serviços públicos, nas pessoas, bla, bla, bla.
Ora, há aqui qualquer coisa de estranho.
O grande objectivo do governo anterior, onde estava a Dra. Assunção, era a redução do déficit do Estado. Objectivo em nome do qual o país vendeu as empresas públicas rentáveis por tuta e meia, e os portugueses tiveram que empobrecer por ordem e desígnio do, agora catedrático, Dr. Passos Coelho. O que acontece hoje, devido às falhas deste governo, que a Dra. Cristas invoca, é que o déficit público chegou a zero ou lá bem perto.
Quer dizer, António Costa e o governo do PS, pelos vistos, falharam em muita coisa menos no objectivo central de política que norteava o Governo anterior onde a Dra. Assunção pontificava! Ou seja, o CDS é tudo menos sério nas críticas que faz ao actual governo, já que este, em larga medida, na política orçamental está exactamente a seguir as mesmas metas que nortearam o governo anterior.
E, assim sendo, se Cristas quer colar o verbo falhar à actuação de António Costa, o verbo que melhor cola com a sua verborreia demagógica é o verbo aldrabar.
Ela pretende aldrabar os portugueses com a ilusão de que uma governação da direita seria capaz de falhar menos do que a actual governação.
Nada mais falso, como se viu com a actuação do governo anterior, em que o Dr. Montenegro nos brindou com a patética tirada de que o país estava melhor, apesar das pessoas estarem pior, como se o país fosse uma entidade estranha às pessoas que nele habitam.
É que, no contexto actual da nossa inserção na União Europeia e no Euro, todos os governos que não ponham em causa as regras dessa inserção, estão compelidos a falhar nos capítulos que a Dra. Assunção enumerou. Até ver, segundo as regras europeias, a despesa pública tem sempre que baixar, o investimento público tem que cair, logo os serviços públicos vão degradar-se mais e mais e a actuação do Estado vai ser cada vez mais posta em causa.
Ora, se a Dra. Cristas fosse séria, começaria por desafiar as regras europeias que impõe tais garrotes ao país e à nossa economia. Se fosse séria desafiaria também os empresários seus amigos a investirem mais e a criarem mais emprego, em vez de propalar que o investimento público está em queda, apontando isso como mais uma exemplar falha deste governo (o que não deixa de ser verdade, apesar que tais falhas não deveriam ser contas do rosário da Dra. Cristas, para quem o investimento privado é o motor por excelência da economia).
É facto que, neste momento, existe agitação social, greves, e reivindicações. Mas, contrariamente ao que diz a Dra. Cristas, tal existência é a prova do relativo sucesso deste governo junto das pessoas e do bom sentido – ainda que limitado -, da sua política de recuperação dos rendimentos do trabalho.
No tempo de Passos Coelho terão existido até menos greves do que hoje e porquê? Porque nessa época, de má memória, os trabalhadores não tinham nenhuma esperança de serem bem sucedidos com as greves, o que não acontece agora, no mandato desde governo, com o qual ainda vão obtendo algumas melhorias salariais e de carreira.
É triste que, enquanto os cidadãos se esforçam por melhorar as suas condições de vida à custa de trabalho árduo, haja políticos como a Dra. Assunção que se limitam a gastar o tempo de debate do Parlamento – pago por todos nós -, em comédias de baixa política que não levam a lado algum, em vez de discutirem e aprovarem medidas legislativas que beneficiem os portugueses, mormente os mais carenciados.
Não fosse nós sabermos que a demagogia e a aldrabice são as qualidades maiores da Dra. Assunção, ainda haveria o risco de acreditarmos que ela não tem uma falha, sendo a perfeição em pessoa, e estando para a política portuguesa como o lendário pistoleiro Bill the Kid esteve para os duelos no Far-West.
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