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domingo, 10 de fevereiro de 2019

A NOVA MINISTRA DA CULTURA DA SUÉCIA CRITICADA POR USAR "RASTAS"






www.cmjornal.pt



A nova ministra da Cultura e Democracia da Suécia está a provocar uma agitação no habitualmente liberal país escandinavo. É que Amanda Lind foge em muito ao habitual currículo de uma política e tem uma particularidade -as rastas no cabelo loiro, ao estilo afro que estão a despertar uma onda de críticas.


A líder do Partido Verde assumiu a pasta no governo de coligação liderado pelo social-democrata Stefan Lövfen a 21 de janeiro e não tem tido sossego. 

Acusam-na de "apropriação cultural" por usar um penteado mais habitual em pessoas de origem africana.

Nisrit Ghebil, colunista negra do jornal sueco Aftonbladet, escreve que um mulher branca, que tem uma posição de poder "não deve ter um penteado de uma afro-americana". 

O facto de ter admitido já ter fumado canábis também não ajuda a pacificar os ânimos.

Aos 38 anos, a filha de um pastor e de um farmacêutico tem já 10 anos de carreira política e chega agora a um cargo ministerial. "Temos, a partir de agora, uma hippie, exercícios chakra e toneladas de erva no ministério da Cultura", comenta o deputado conservador Hanif Bali no Twitter, citado pelo jornal alemão Stern.

Os jornais suecos da área conservadora criticam a falta de experiência na área cultural e o pouco peso político de Lind.

Outro foco de polémica é o facto de Lind ter apontado o ex-ministro Mehmet Kaplan, membro do seu partido, como "um herói e pioneiro". 

É que este teve de se demitir do Ministério da Habitação ao ser revelada uma gravação em que comparava o tratamento dados por Israel aos palestinianos com a atuação dos nazis perante os judeus. Isto para além de ter participado num jantar de um grupo de extrema direita turco, acusado de vários crimes
Amanda Lind diz não querer alimentar discussões inúteis e explicou a sua agenda quando se apresentou: 

"Estou entusiasticamente comprometida em trabalhar nos tópicos com que estou comprometida: a independência do jornalismo e os direitos das minorias", disse.


Formada em psicologia, estudou também medicinas alternativas, como acupunctura, ervas medicianais, e medicina tradicional indiana (Ayurveda).


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