Não se esqueçam de que Portugal teve um primeiro-ministro que descobriu a pólvora, se os portugueses passassem a ganhar metade e as empresas tivessem mais lucros e menos impostos Portugal seria um país competitivo, tão competitivo que até foi para o Japão garantir que em poucos anos sereia mesmo um dos mais competitivos do mundo.
Como o objectivo era desvalorizar o factor trabalho socorreu-se de todas as artimanhas para que quem tinha salários ganhasse cada vez menos e trabalhasse cada vez mais. Começou pela Função Pública, inventou um desvio colossal, que mais não era do que o buraco financeiro da Madeira, e cortou-lhes no vencimento. Depois de tratar dos funcionários foi aos do sector privado, a ideia era aumentar-lhes a TSU e dá-la aos patrões. Só que o povo não deixou e em vez disso aumentaram o IRS, para depois diminuírem o IRC.
Dizia aos do privado que a culpa era dos do sector público, depois de apertar com estes ia dizer que os do Estado já tinham feito o ajustamento, no sector privado estava tudo na mesma. Mas não bastaram os cortes nos salários e os aumentos dos impostos sobre o trabalho, havia ainda mais truques na manga, como aumentar contribuições, taxas e taxinhas e aumentar o horário de trabalho.
Cortou férias e onde lhe foi possível aumentou o horário de trabalho, mas como tudo isto não bastava o tarado teve de arranjar mais truques. Descobriu uma mentira que lhe permitia dar dois coelhos com uma cajadada, obrigar os trabalhadores a trabalhar mais umas horas e lamber o rabo da senhora Merkel. Descobriu que os portugueses eram uns malandros que descansavam mais do que os alemães.
Como era difícil cortar em férias eliminou feriados, aproveitou a bondade de um cardeal que era seu devoto e negociou com a Igreja tirava-lhas e uns feriados e em compensação ia de encontro à preces do cardeal e limpava uns feriados da República. E assim, o miserável do Passos Coelho cagou em cima do feriado comemorativo da independência e acabou com ele.
É bom que não se esqueçam do que esse rapazola fez, um dia destes ele desaparece e a direita portuguesa e e santinhos como o cardeal ainda se vão esquecer desta maldade miserável com a qual colaboraram só para que os nossos patrões pudessem contar com mais meia dúzia de dias de trabalho escravo.
jumento.blogspot.pt
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