Pelo menos foi isso que durante o ano inteiro Passos Coelho, Assunção Cristas e trupes partidárias associadas, com lugar cativo na comunicação social, nos andaram a dizer durante todo o ano.
José Gomes Ferreira, Camilo Lourenço e outros jornalistas armados em economistas ( ou vice versa) estiveram de serviço para dar credibilidade ao que os seus patrões ideológicos proclamavam. Mas a realidade é tramada e o INE, no final do ano, veio demonstrar (Com números e não com paleio de feira) que afinal a carga fiscal diminuiu.
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INE: Contas nacionais mostram redução da carga fiscal
geringonca.com/2016/12/23/ine-contas-nacionais-mostram-reducao-da-carga-fiscal/
Geringonça23/12/2016
As contas nacionais trimestrais divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística revelaram não só um défice de 2,5% mas também um redução da carga fiscal. De acordo com os dados do INE, entre 2015 e 2016 a carga fiscal que impende sobre os portugueses reduziu-se em 0,4 pontos percentuais do PIB, ou seja, reduziu-se em mais de 700 milhões de euros.
A contribuição para esta redução vem essencialmente dos impostos sobre o rendimento cuja redução foi de 0,8 pontos percentuais do PIB, resultantes da devolução de rendimentos acordada pela maioria parlamentar de esquerda. A contribuir negativamente surgem os impostos sobre produção e importação que aumentaram 0,4 pontos percentuais do PIB e para o qual concorrem dois elementos: a subida dos impostos especiais sobre o consumo e também o crescimento económico.
As contas divulgadas hoje revelam também uma significativa melhoria do saldo externo de bens e serviços que se situa agora em 2,5 mil milhões de euros, quando nos três primeiros trimestres de 2015 se tinha fixado em 1,5 mil milhões. Para o saldo contribuem simultaneamente um aumento das exportações de 0,9% e uma redução das importações de -1,1%.
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