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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A história SECRETA das fábricas nazis de bébés

Esta história que pouca gente conhece trata de um plano que se pode qualificar como maníaco por parte da Alemanha nazi. Mais de 16.000 bebés foram mantidos num mesmo edifício com a ideia de serem criados todos de uma vez e repovoar o desfalcado exército nazista e a nação do Terceiro Reich pelo planeta. A organização que se ocupou dessa impressionante missão foi a Lebensborn, que por sua vez era controlada por Heinrich Himmler, líder da SS. 
Milhares de bebés foram criados sob o manto dos nazistas, doutrinados pela ideologia nacional-socialista para, assim, haver uma grande reserva de povoadores do planeta após ele ter sido conquistado. Também eram muito úteis para incorporar postos no exército nos fins da guerra. Sem dúvida, uma ideia megalomaníaca, como tudo o que envolvia a Alemanha nazista. Era preciso crianças de sangue ariano puro no planeta e, com o começo desse programa, foram conseguidas muitas crianças de olhos azuis e cabelos loiros. 
Era um grande edifício que se conseguiu mobiliar de forma rápida com objetos roubados de casas judias abandonadas. Nesse lugar, havia milhares de mulheres grávidas, noivas de soldados alemães. Eram alimentadas e cuidadas nos mais mínimos detalhes, com a ajuda de enfermeiras e médicos. Mas chegou um momento em que as mulheres grávidas de soldados não eram suficientes para cobrir as expectativas do projeto...
Dessa forma, crianças de olhos claros e cabelos loiros começaram a ser roubadas, mais de 200.00 crianças foram sequestradas nas regiões da Europa ocupadas pelos nazistas. Esses bebés eram então enviados a famílias alemãs para que fossem acolhidos com falsos documentos. Muitos pais enviavam seus filhos para a Alemanha para salvá-los de uma morte inevitável em câmeras de gás, mas outras crianças eram tiradas dos braços de seus pais contra sua vontade. 
Mas nem todas as crianças que eram enviadas ao centro de nascimentos eram consideradas aptas para fazer parte da nova raça ariana. Antes tinham que passar por uma prova. Consistia em uma vistoria das características. Quase todos tinham olhos azuis e cabelo claro. Se passavam a dita prova, eram normalmente enviados a famílias aristocráticas que não podiam ter filhos. O nome da organização que executou esse misterioso projeto era Lebensborn, que significa “fonte de vida”.
O Lebensborn foi criado na cidade de Munique no ano de 1935. Mais tarde, se estendeu a outros países ocupados na Europa após 1939. A origem dessa ideia tem um protagonista, Darwin. Suas teorias evolutivas foram difundidas por toda a Europa, em especial na região da Prússia, na qual foi aceita pelo socialismo entre fortes conflitos religiosos. Curiosamente, o Darwinismo, que foi uma ideia revolucionária e progressista, foi utilizada pelos nazistas para apoiar sua ideologia.
Dessa forma, apoiando-se em Darwin, o projeto nazista selecionava mulheres com mais atributos físicos e intelectuais para obter uma raça superior. Assim, pensavam em eliminar todas as falhas e defeitos que as outras raças do mundo pudessem ter, as quais eram qualificadas como inferiores. O líder da SS, que supervisionava esse projeto, deixou muito claro o procedimento adotado. Eram vários os preceitos a serem seguidos pelos trabalhadores da organização... 
O primeiro era a ajuda total às famílias consideradas hereditariamente valiosas, de raça privilegiada. Essa ajuda incluía alojamento gratuito em casas confortáveis para as mães biologicamente valiosas. Tanto as crianças nascidas naquelas famílias como as mães eram assistidas com todos os cuidados. Toda atenção era pouca para as famílias que iriam proporcionar os novos “super homens” alemães.
No ano de 1939, essa organização contava com 8000 membros compulsórios. A metade eram altos cargos da SS. Mais tarde, o programa ampliou seus procedimentos, servindo também para ajudar as mães solteiras do país. Em 1941, foram criados novos centros na Noruega e na Polônia. Ao contrário do que se pensava, os nascidos nessa organização não apresentavam nenhum traço diferente dos demais, eram propensos a doenças e a ter deficiências físicas ou mentais da mesma maneira que qualquer outra criança de raça “inferior”.
O pior veio depois da guerra. Com a derrota dos nazistas, os centros que abrigavam milhares de crianças ficaram desacompanhados, já que os trabalhadores fugiram para se esconder das represálias dos inimigos. Muitos bebés perderam a vida e muitas outras crianças desapareceram sem deixar rastro durante os meses em que estiveram abandonadas após a guerra. Esse é o documento de um dos planos de repopulação mais sofridos da história. 
Fonte: www.dailymail.co.uk 

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