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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pires de Lima "Sou um soldado disciplinado e leal dentro deste Governo" O ministro da Economia, António Pires de Lima, justificou esta manhã aos jornalistas a manutenção do IVA na restauração nos 23%, sustentando que o seu ministério “fez tudo o que podia” para descer a taxa mas, como “soldado disciplinado e leal” que é “dentro do Governo”, teve de “acatar a decisão” tomada em Conselho de Ministros para que Portugal regresse aos mercados em Julho de 2014.

Pires de Lima "Sou um soldado disciplinado e leal dentro deste Governo"
O ministro da Economia, António Pires de Lima, justificou esta manhã aos jornalistas a manutenção do IVA na restauração nos 23%, sustentando que o seu ministério “fez tudo o que podia” para descer a taxa mas, como “soldado disciplinado e leal” que é “dentro do Governo”, teve de “acatar a decisão” tomada em Conselho de Ministros para que Portugal regresse aos mercados em Julho de 2014.
POLÍTICA
Sou um soldado disciplinado e leal dentro deste Governo
DR
No sentido de pôr um ponto final à questão do IVA, que de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano vai manter-se nos 23%, o ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou esta manhã, à margem de uma visita à Nokia/Siemens em Alfragide, que “a intransigência da troika na meta dos 4% do défice para 2014 veio tornar mais difícil a defesa do IVA da restauração”.
Ainda assim, posso garantir que o Ministério da Economia fez tudo o que estava ao seu alcance para que o Governo considerasse seriamente este sinal importante que entendemos que devia ser dado para garantir a sustentabilidade deste sector”, assegurou Pires de Lima.
Porém, justificou, “há um tempo para decidir e [depois] acatar a decisão tomada em Conselho de Ministros” e como se assume como “um soldado disciplinado e leal dentro deste Governo” teve de abdicar da descida do IVA “para que Portugal possa vencer o principal desafio que é em Julho de 2014 ter acesso aos mercados.”
Sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, Pires de Lima esclareceu que o documento tem dois objectivos: “por um lado, cumprirmos com as metas impostas [em relação ao] défice, e consolidação orçamental, por outro lado, procura ter o cuidado de fazer essa consolidação pelo lado da despesa pública e, nesse sentido minimizar, o impacto na economia.”
O ministro esclareceu ainda que o “grosso das medidas de redução da despesa pública” já foram discutidas e analisadas “há vários meses, aquando da sétima avaliação da troika”, e “perspectivam um crescimento do PIB de 0,8% e uma estabilização do nível de desemprego”.
Isto será, concluiu, “fundamental para que Portugal possa terminar o seu programa de assistência, cumprindo o que é exigido, e regressar aos mercados em Julho de 2014”.

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