Em atualização
Demitiram-se dez chefes de equipa de urgência e outros tantos internistas.
Dez chefes de equipa de urgência do Hospital Garcia de Orta e outros tantos Internistas demitiram-se esta quinta-feira em bloco.
Numa nota enviada às redações, é referido que "(...) este protesto dos internistas deve-se à decisão do Conselho de Administração de retirar a Cirurgia Geral da presença física no Serviço de Urgência (...)", uma medida que, defendem, "(...) levará a um esgotamento ainda maior dos Internistas na Urgência, para além de pôr em perigo os doentes do foro cirúrgico, que ficam dispersos numa amálgama de doentes ainda maior".
Leia o comunicado na íntegra:
"Hoje, 12 de setembro de 2019, demitiram-se 10 Chefes de Equipa de Urgência do Hospital Garcia de Orta e outros tantos Internistas que exercem funções no Serviço de Urgência demitiram-se em bloco, em carta enviada ao Conselho de Administração.
Esta atitude da Medicina Interna no Hospital Garcia de Orta deve merecer uma atenção especial, porque no Hospital Garcia de Orta a Medicina Interna tem dado provas de enorme capacidade de trabalho e iniciativa, sendo considerada como exemplo no caso da Hospitalização Domiciliária. Este protesto dos Internistas do Hospital Garcia de Orta deve-se à decisão do Conselho de Administração de retirar a Cirurgia Geral da presença física no Serviço de Urgência. É evidente que isso levará a um esgotamento ainda maior dos Internistas na Urgência, para além de pôr em perigo os doentes do foro cirúrgico, que ficam dispersos numa amálgama de doentes ainda maior!
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna expressa aqui toda a sua solidariedade aos Internistas do Hospital Garcia de Orta, esperando que o Conselho de Administração reveja rapidamente a decisão tomada, porque estão em causa o desrespeito pelos especialistas de Medicina Interna e, mais do que tudo, a assistência médica segura a que todos temos direito."
sicnoticias.pt
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