Guilherme Antunes in facebook
AS FARC-EP ESTÃO DE VOLTA
(com Jesus Santrich de óculos escuros)
Ivan Marquez, ex-nº 2 das FARC e representante máximo da guerrilha nas conversações da Noruega e de Cuba, tornou público o regresso à luta armada, devido aos múltiplos incumprimentos dos acordos de paz por parte do governo fascista de Duque, um lugar-tenente do narco-traficante Uribe.
Em apenas 2 anos, mais de 500 responsáveis do movimento social foram mortos por esquadrões de extrema-direita. 150 guerrilheiros foram assassinados em emboscadas para-militares e mesmo por acção de forças policiais do Estado.
Mais uma vez a boa fé e o desejo de paz dos membros das FARC foi dinamitado por um governo oligárquico, fiel servidor dos interesses, confessados e inconfessáveis, do regime estadunidense, que é quem tudo decide no país.
«Desarmamento ingénuo dos guerrilheiros em troca de nada», é como o comandante Marquez classifica os compromissos assinados, razão pela qual se recusou a comparecer na sua cadeira no Senado e há mais de 1 ano que não é visto.
Deve-se acentuar, claramente, que para avançar no caminho seguido até aos encontros de Oslo e de Havana, com muitas reticências a liderança armada foi-se encaminhando para o perigoso processo de paz, pela pressão discutível de Raul Castro e Nicolás Maduro, que tudo fizeram para que o desarmamento guerrilheiro se manifestasse de forma indelével.
Em Portugal, noticia alguma se pronuncia por esta tomada de posição patriótica, da que foi a maior organização de guerrilha do mundo e também a mais antiga. O silêncio, o compadrio, o medo, a cobardia, a indignidade informativa dos meios de comunicação nacionais, são o feitio característico da censura imposta pelo “grande irmão”.
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