PARTINDO OS PARTIDOS
O capital já esgotou os partidos que vêm servindo a sua democracia, o povo deles descrê, há que encontrar outras soluções. Daí os constantes arremessos, desautorizações, incitamento à corrupção para de seguida a desvendar deixando os partidos do arco-do-poder ensarilhados, desprotegidos, conspurcados. Os media de que o capital dispõe encarregam-se do resto.
A solução está no ‘apartidarismo’ impulsionado e financiado pelos mesmos mentores, e frequentemente dirigidos por dissidentes dos partidos que se esvaíram. E não é necessário ir muito longe no tempo e no espaço. Na Grécia o multimilionário Soros apoiou o Syrisa que tomou o lugar da esquerda e direita do sistema, para continuar ‘legitimado’ pelo voto, a fazer igual ou pior. Em França aparece um novo partido sem história com o ‘dissidente’ de um PS apodrecido, e na Itália é o que se sabe.
Por cá o caso tem sido mais complicado, o PCP frustra-lhes as ofensivas, e a Lei dos partidos de 2003 que lhe foi dirigida, não resultou como previam. Havia necessidade de voltar ao ataque, envenenando a opinião pública e procurando ao mesmo tempo fazer crer que os partidos são todos iguais.
MAS NÃO SÃO!
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