Em comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) acusa a empresa detentora do parque temático de não respeitar os direitos dos trabalhadores mas também de práticas graves de assédio laboral.
O sindicato dá voz aos vários trabalhadores que denunciam que o assédio da direcção «é constante». Esta é acusada de cortar propositadamente o fornecimento de água e electricidade aos alojamentos dos trabalhadores como retaliação.
Em declarações ao AbrilAbril, Tiago Jacinto, coordenador do Sindicato da Hotelaria do Algarve, afirmou tratar-se de actos de grosseiros e mal intencionados sobre os trabalhadores permanentes do parque, que residem em casas próximas do parque.
«Não são casos de falhas gerais e pontuais, mas de acções propositadas e selectivas sobre vários trabalhadores. Caso não lhes agrade a resposta [do trabalhador], eles avisam logo que vão cortar», reiterou Tiago.
Sobre esta situação, o sindicato afirma esperar uma actuação célere das entidades competentes, nomeadamente da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), pois «são graves atropelos de direitos essenciais».
A direcção da empresa é ainda acusada de desregular os horários de trabalho, impondo alterações constantes e repentinas, de não respeitar os dias e períodos de descanso, chegando a contabilizá-los quando os trabalhadores vão de férias, o direito a férias, mas também de registar entradas e saídas incorrectamente e de não entregar os recibos de vencimentos e o contrato de trabalho como é devido.
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