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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

PCP quer "medidas atempadas" para defender setor vitivinícola na UE



"O fim dos direitos de plantação de vinha no plano da União Europeia (UE) é uma preocupação para um país como Portugal, que tem um importante setor de produção vitivinícola" e que, a concretizar-se essa situação, corre "o risco de lhe acontecer o mesmo que aconteceu no setor do leite", frisou o líder parlamentar comunista.
João Oliveira, que é também deputado eleito por Évora, falava à agência Lusa à margem de uma visita que efetuou hoje à vila de Redondo, naquele distrito alentejano, onde esteve reunido com responsáveis da adega cooperativa local.
O PCP, argumentou, reclama medidas do Governo para defender o setor vitivinícola nacional, relativamente à liberalização da plantação de vinha no espaço comunitário, e vai questionar o executivo na Assembleia da República sobre esta matéria.
Segundo o líder parlamentar, são necessárias "respostas sobre as alterações que foram introduzidas no direito de plantação de vinha" e o Governo tem de tomar "medidas atempadas que evitem no setor vitivinícola aquilo que ocorreu no do leite, de quase liquidação de um setor produtivo nacional".
Essas alterações, explicou, "implicam que as cotas de produção de vinha acabem por ser eliminadas, a prazo, como aconteceu com a produção leiteira, com as consequências que estão à vista, das enormíssimas dificuldades criadas a milhares de explorações leiteiras por todo o país".
Em resultado de preocupações transmitidas na reunião por responsáveis da Adega Cooperativa de Redondo, segundo João Oliveira, o PCP vai também questionar o Governo sobre o possível fim do programa VITIS - Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha.
"Tudo indica que este será o último ano assegurado com o programa VITIS do apoio à instalação de novas vinhas", o que, a verificar-se, "associado ao esmagamento dos preços feito pela grande distribuição, causa dificuldades e preocupações acrescidas aos produtores vitivinícolas em relação à sustentabilidade da atividade no futuro", frisou.
"Por um lado, os preços são esmagados e isso não permite a rentabilidade dos produtores para poderem manter a atividade e fazerem investimentos e, por outro lado, há preocupação, não só no Redondo, mas em outros concelhos que já visitámos, com o fim do VITIS, que era um 'escape' do ponto de vista do apoio aos viticultores para manterem a sua atividade", observou.
Na sua visita de hoje à sede concelhia de Redondo, para conhecer problemas e potencialidades e abordar questões ligadas ao concelho, o deputado do PCP esteve também reunido com o provedor da Santa Casa da Misericórdia local, instituição que possui lar, centro de dia e apoio domiciliário.
A propósito deste setor, João Oliveira defendeu que o Alentejo deveria ter "uma discriminação positiva" em relação a outras regiões no que respeita ao apoio aos idosos, tendo em conta o envelhecimento, o isolamento e o empobrecimento da população deste território.


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