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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

FAUNA ABISSAL FOI DESCOBERTA NO FUNDO DO GOLFO DO MÉXICO

Uma equipe de oceanógrafos dos EUA tem explorado o mar profundo desde o ano passado, do Oceano Pacífico ao Atlântico. O Okeanos Explorer atravessaram o Canal do Panamá em novembro passado e aumentou o número de mergulhos no Golfo do México. Ainda desconhecida, a fauna do mar profundo ainda tem muitas surpresas.
Hariotta raleighana, uma quimera de nariz comprido. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA

As amostras dos Okeanos Explorer foi excelente. Este navio oceanográfico da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) iniciou uma missão de três meses no Golfo do México em dezembro de 2017 para explorar a fauna profunda. Em 2017 o mesmo atravessou o Pacífico de Honolulu (Havaí) para o Panamá. Após o Golfo o navio continuará seu curso e suas observações no Atlântico.

O topo de um pináculo escarpado de cerca de dois metros de altura suporta uma densa comunidade de estrelas do mar. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA

Novas descobertas estão sendo reveladas como pode ser visto no site dedicado à missão do Okeanos Explorer. A vastidão dos abismos marítimos ainda é pouco explorado e os ecossistemas que se desenvolvem lá ainda são amplamente incompreendidos.

As espécies de animais que ali vivem pertencem a grupos conhecidos. Crustáceos, como caranguejos e camarões, moluscos, como mexilhões ou gastrópodes, equinodermos, com uma boa coleção de pepinos do mar e estrelas do mar ou anélidos, primos das minhocas.

Uma Umbellula juntamente com um camarão gambá ou Mysids. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA

Os ROVs (Veículo de operação remota) também estudaram comunidades quimiossintetizantes. Também estudaram os animais que vivem de resíduos orgânicos que caem da superfície como em uma chuva contínua. Outros animais exploram com a ajuda ativa das bactérias os recursos químicos do fundo, essa é uma maneira de encontrar outra fonte de energia onde a luz do sol não penetra.

Esses mundos continuam a ser descobertos e apenas a paciência e a exploração repetida podem torná-las conhecidos. Elas são invisíveis na superfície é necessário ir até ao fundo do mar para conhecê-las.

Veja mais fotos dessa exploração abaixo:

Uma casca de ovo vazia de cor de azeitona de um peixe cartilaginoso preso ao octoforal Swiftia koreni. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA


Uma anêmona cerianthid. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA


A extremidade de uma Lamellibrachia sp. As “penas” vermelhas são tentáculos respiratórios preenchidos com “sangue” contendo hemoglobina. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA


A ponta enrolada de um chicote de coral de bambu isidídico (Lepidisis caryophyllia) crescendo perto de um substrato de sedimento. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA


Uma anêmona que provavelmente é uma espécie ainda desconhecida. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA

Os belos Gracilechinus gracilis que são tipicamente encontrados em substratos duros no Golfo do México e no Oceano Atlântico noroeste. ©Escritório de Exploração e Pesquisa Oceânica da NOAA

www.sonapeca.com.br

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