Primeiro fizeram algumas tentativas para apanhar o terrorista de Berlim, avançaram mesmo alguns nomes. Todos falhados. Total desorientação da melhor polícia do mundo e arredores. Acontece nas melhores famílias.
E os papo-secos seguem os acontecimentos estupefactos.
Passou um tempito, os génios foram para os laboratórios sofisticados de contra-informação e, coincidentemente, deu-se MAIS UM DESCUIDO de um terrorista. Não é que o muçulmano, é claro, tinha-se esquecido (também ele) da sua documentação identificativa no banco do camião. Cada vez a malta nova se queixa mais de problemas de memória (já com o meu filho é o mesmo).
E os papo-secos assimilam, maravilhados, o discernimento policial.
Mas o melhor estava para vir. Nem Clint Eastwood realizaria uma destas cenas com a necessária credibilidade cinematográfica. O condutor do camião de Berlim conseguiu, em tempo fulminante, passar por meia Alemanha, que o procurava em cada beco, atravessar a Suiça, entrar na França e dar uma guinada para a esquerda até Turim, donde apanhou um comboio para Milão.
E, ainda, a perplexidade manifestada no fácies dos papo-secos desta vida.
Então, não é que não sabendo quem era o homem, afinal, a polícia alemã estava em contacto com a italiana para assim que vissem o terrorista o pudessem matar imediatamente. Dirão vocês que matar cidadãos, mesmo fugidos à justiça, não é o “metier” policial por excelência. Pois não, respondo eu. Então porque não prenderam o homem? Calculo que a “operação” policial contasse com várias dezenas de super- operacionais (ao que nos dizem) no local e o Gary Cooper estivesse sozinho.
Assassinaram-no com a vertigem islamizada por meta, porquê? Na ignorância que possuo destas coisas dos senhores da guerra, questiono que se o homem fosse apanhado vivo, não haveria a possibilidade de se saber mais?
É a hora dos papa-secos irem dormir, exaustos.
Guilherme Antunes (facebook)
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