O Saturday Night Live (SNL) começou com uma sátira ao primeiro debate presidencial e com Alec Baldwin a interpretar Donald Trump. O momento foi visto por 100 milhões de pessoas em tempo real.
Ainda se está para descobrir se Donald Trump é uma personagem fácil de satirizar ou se as capacidades teatrais de Alec Baldwin são transcendentes. Talvez possamos apostar nos dois fatores para justificar o sucesso que o primeiro episódio da nova temporada de Saturday Night Live, transmitida pela NBC News, teve ao caricaturar o primeiro debate presidencial dos candidatos à cadeira mais alta dos governo dos Estados Unidos. Baldwin, com uma peruca loira e beicinho a fazer de Trump, e Kate McKinnon, com um colar de ouro e sorriso pequenino à Hillary Clinton, conquistaram 100 milhões de espectadores em tempo real. E o sucesso prossegue Internet fora.
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A prestação de Kate McKinnon, uma habitual presença neste programa norte-americano, não desiludiu ninguém. Ao fim de 42 temporadas, a comediante arrancou gargalhadas com uma piada em particular. “Eu sei que me odeiam. Eis uma dica: se não querem ver a minha cara de novo, escolham-me como presidente e juro por Deus que me vou trancar na Sala Oval e não volto cá fora durante quatro anos”, disse. Mas só conseguiu estes segundos de estrelato depois de quase oito minutos a batalhar contra os trejeitos “trumpianos” representados por Alec Baldwin, que a mandou calar-se e até a culpou pelos problemas técnicos do microfone.
A brincadeira foi fiel à realidade (e essa deve ser a parte mais assustadora da história). Os produtores de Saturday Night Live caricaturaram as posições tomadas por Trump sobre questões raciais. Na verdade nem sequer tiveram de alterar demais as verdadeiras citações para as tornarem humorísticas. E vai ser assim até ao fim desta temporada de SNL: Alec Baldwin tem contrato assinado para interpretar Donald Trump durante toda a série 42 do programa da NBC News.
observador.pt
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