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sábado, 9 de abril de 2016

QUANDO OS HERÓIS OCIDENTAIS INCENSADOS TIRAM A CARAPAÇA - Nos últimos 20 anos, assistimos à institucionalização de "Santos" políticos pelos representantes da política capitalista ocidental, através de uma máquina publicitária, claramente, orientada pelos grandes meios de comunicação social, para fazer obscurecer as lutas de classes, os conflitos revolucionários, as relações cortantes entre exploradores e explorados.

1 - Nos últimos 20 anos, assistimos à institucionalização de 
"Santos" políticos pelos representantes da política capitalista 
ocidental, através de uma máquina publicitária, claramente, 
orientada pelos grandes meios de comunicação social, para 
fazer obscurecer as lutas de classes, os conflitos revolucionários, 
as relações cortantes entre exploradores e explorados.
Pelo contrário, têm sido *diabolizados* os que ousaram colocar 
em causa o sistema capitalista existente, recorrendo às armas e 
às movimentações populares anti-capitalistas, sendo, friamente, assassinados por ordens directas do serventuários locais e dos 
agentes destacados da principal potência capitalista, os Estados 
Unidos. Falamos do argentino-cubano Ernesto *Che* Guevara, 
dos brasileiro Maurício Grabois, Carlos Marighela e Carlos 
Lamarca, do colombiano, padre católico, Camilo Torres, entre 
muitos outros.
Che Guevara e os seus carrascos
Maurício Grabois, que liderou a guerrilha do 
Araguaia













Marighella metralhado à queima roupa pelos esbirros da DOP´s







Camilo Torres na guerrilha colombiana

2 - Não é de estranhar que um homem 
apelidado de delinquente, terrorista, fora da 
lei, pelos torturadores assassinos do apartheid 
sul-africano, e, pelos lacaios jornalistas, 
políticos e capitalistas norte-americanos e 
pelos capangas submissos europeus, no 
apreço, Nelson Mandela, fosse
transformado, espaço de poucos meses, 
pelos mesmos protagonistas, em *um dos 
líderes morais e políticos do nostempo*???.
Nelson Mandela passou 27 anos nas prisões sul-
africanas, inicialmente em Robben Island, e 
depois, em Pollmoor e Victor Verster. 


(A prisão de Mandela, no seu regresso, em 


1962, à África do Sul, depois de ter efectuado 


um curso de guerrilha na Argélia, partiu de 


informações da CIA, e foram essas informações 


que permitiram a detenção do chefe do ANC, 


segundo o New York Times, de Dezembro de 


2013, que confirmou junto da agência dos 


serviços secretos do seu país).
Nessa altura, era um revolucionário que queria 
destruir a sociedade racista capitalista sul-
africana. 
Tornou-se, então, a personalidade política 
detestada por todo o sistema capitalista 
internacional ocidental, que sempre recusou a 
sua libertação, e, mesmo, a suavização das 
condições prisionais.
(Já em 1987, quando decorriam 
negociações secretas entre Mandela e as 
autoridades sul-africanas do apartheid, a 
assembleia-geral da ONU aprovou uma 
resolução, onde constava a exigência  de 
libertação incondicional de Nelson Mandela, 
apenas com três votos contra: EUA (Ronald 
Reagan), Inglaterra (Margaret Tchatcher) e 
Portugal (Cavaco Silva, Primeiro-Ministro; 
Mário Soares, Presidente da República).
Qual a razão para um *volte-face*, 
quando a sociedade que Mandela afirmava 
modificar, radicalmente, permaneceu nas mãos 
do mesmo sistema. 
Acrescento mais: transformou-se mesmo, sob a 
sua liderança, na mais descarada instituição 
estatal do lumpen-capitalismo internacional?
O que levou à saída da prisão de Mandela? 
Naturalmente, a evolução que a sociedade sul-
africana, mas especialmente a africana, estava 
sofrer, em particular, desde a década de 70, 
e, especialmente, nos territórios limítrofes da 
República Sul-africana, governada por nazis 
brancos africandêres.
A África do Sul estava rodeada, naquela altura, 
por novos países independentes, saídos dos 
regimes coloniais, inglês (Tanzânia, Zâmbia, 
Zimbabué), e, português (Angola e 
Moçambique), todos eles anti-colonialistas e 
afirmando-se anti-capitalistas. 
Corria, portanto, riscos de ser asfixiada.
No interior do movimento interno anti-
apartheid sul-africano, começava a irromper 
uma contestação fora das orientações, ainda 
que dominantes, dos velhos líderes do ANC.
Era o caso do Movimento da Consciência Negra 
(Black Consciousness Movement), dirigido pelo 
activista Steve Biko, que vai morrer, sob 
tortura, da polícia sul-africana em 1977.
Sabe-se, agora, que a transferência de  
Mandela de Robben Island para Pollmoor, foi 
uma acção planeada para que o falecido 
primeiro Presidente negro da África do Sul 
pudesse estabelecer ligações e contactos com 
membros ditos *moderados* da direcção da 
ANC, onde se colocava a questão de uma 
possível *transição pacífica* do Estado fascista 
para um Estado formalmente democrático.
Assim aconteceu, em 1990, Mandela foi 
libertado, - meses antes já saíra da prisão 
Walter Sisulu, que, com Olivier Tambo, foram 
principais renovadores de um velho ANC nos 
depois formalizar compromisso, 
primeiramente, com Pieter Willem Botha,
depois, finalmente, assumido com Frederik 
Willem de Klerk (os últimos Presidentes 
africandêres do país).

Esse compromisso passava, justamente, pela 
manutenção de todo o *status quo* do sistema 
económico capitalista, engendrado pelo 
apartheid", com a cumplicidade directa de Wall 
Street.  
Quando Mandela sai da prisão, com o braço 
levantado e o punho esquerdo fechado, 
mostrava já apenas a fachada do seu passado, 
porque o seu conteúdo tinha sido traficado.
Do ponto de vista da História, pouco interessa 
moralismo de ocasião ou as atitudes de 
homem de Estado íntegro que a propaganda 
intensa e dirigida pelo jornalismo do Capital, 
implantou em torno de Nelson Mandela.
O seu legado histórico é a sua participação 
concreta na evolução social. 
E, nesse aspecto, comparação terá de ser 
feita com os seus antecessores, quanto à 
melhoria de vida dos explorados.

Os bairros negros de hoje, tal como no tempo do apartheid
Já passaram mais de 20 anos, que se 
estabeleceu no África do Sul, um governo sob 
os auspícios do ANC, e, concretamente, sobre 
os ditames políticos preconizados por Nelson 
Mandela.
Essa transição, que Mandela apelidou de 
"táctica" e passageira, instituiu-se 
permanentemente. 
apartheid branco, racial, mas que era 
apenas na realidade de governação de um 
sector ultra-minoritário do capital, entronizou-
se, com mais uns quantos ricaços negros, um 
apartheid classista.

Os dirigentes próximos de Mandela tornaram-
se oligarcas multimilionários, como Mbéki, 
Trevor Emanuel, e agora o próprio Jacob Zuma, 
o actual Chefe de Estado.
A realidade é o que dá o taticismo: todos esses 
antigos dirigentes da luta armada são ricaços 
instalados, desde o partido ao principal 
sindicato Cosatu, pertencem a *Country clubs", 
que eram exclusivos para brancos, são donos 
de magníficas vivendas (duas, três quatro), e 
sócios minoritários das principais empresa 
multinacionais de exploração mineira, a 
riqueza do país. 
Ou seja, a estrutura económica do país 
permaneceu a mesma: mais de 25 % da 
população, segundo estatísticas oficiais, vive 
com valores diários inferiores a dois dólares, o 
que significa que sobrevive no limite da 
pobreza.

Com papas e bolos, enganam-se os tolos.
Este foi o real papel desempenhado por 
Mandela, como Presidente, incensado pelo 
podedominante: deram-lhe em 1993 o prémio 
Nobel, juntamente, algoz, Klerk. 
pró-americana ONU formalizou um dia, 18 de 
Julho, para ser "Dia Internacional Nelson 
Mandela.
Os Estados Unidos cumularam-no de honrarias, 
das quais a mais destacada é a *Presidential 
Medal of Freedom*, outorgada por George 
W.Bush, a sinistra Isabel de Inglaterra 
galardoou-o com a Ordem of St. John  e, o 
rasteiro político português Cavaco Silva 
colocou-lhe o Grande Colar da Ordem do 
Infante d.Henrique.
3 - O caso mais gritante, porque nos é próximo 
e actual, é o de Alexandre Gusmão, que é 
conhecido por Xanana Gusmão, actual primeiro-
ministro de Timor-Leste, de onde já foi Chefe 
Estado.
Foi transformado em herói, no momento da sua 
prisão, finais de 1992, quando já actuava como 
um poltrão, ao serviço da política de 
compromisso para a manutenção da estrutura 
ditatorial na Indonésia, e, em troca da 
liberdade de Xanana Gusmão, posteriormente, 
quando estivesse na ordem do dia a 
possibilidade da independência do território 
timorense, sem pôr em causa os interesses 
energéticos (petrolíferos e de gás) da 
superpotência norte-americana e dos lacaios 
australianos.
(Colocou-se, nos grandes meios de 
comunicação social desde a segunda metade 
dos anos 90 do século passado, uma tarjeta de 
censura sobre as declarações que Xanana 
Gusmão fez no momento da sua detenção em 
que renegou o seu passado 
guerrilheiro. 
Afirmou-se então arrependido do mal que 
sustentou feito ao povo maubere e lançou 
um apelo aos seguidores da guerrilha e 
da resistência optarem pela deserção.
Quando prestou estas declarações não pareceu 
constrangido, nem mostrou sinais de torturas, 
nem de fraquezas provocadas por eventuais 
problemas de saúde mental.
Poderia ter desmantelado, com esta sua 
postura, a guerrilha e a resistência timorenses, 
mas outros agarraram e impediram, sem 
qualquer intervenção do Xanana capitulador).

Temos, todavia, de analisar a História política 
pelos factos.



O período em que Xanana Gusmão, então um 
inexperiente chefe político, conseguiu refazer 
um exército guerrilheiro, e pôr em sentido 
poderoso exército ocupante javanês, entre 
primeiros anos da década de 80 do século 
passado até à sua rocambolesca prisão em 
1992, quando, infantilmente, se passeava de 
motorizada em Dili, esse, contudo, é 
obscurecido nas resenhas da grande imprensa 
internacional e nas cobardes chancelarias 
ocidentais, incluindo a portuguesa.

(Na realidade, nessa altura, os primeiros-
ministros portugueses e os respectivos Chefes 
de Estado altura menosprezaram, pura e 
simplesmente, o papel desempenhado pelos 
representantes da única delegação exterior, 
onde a determinada altura pontificava um 
triunvirato de unidade, representado pelo 
falecido bispo resignatário de Dili Martinho 
Lopes da Costa (que morreu na miséria, 
abandonado pela própria hierarquia da Igreja 
Católica), Abílio Araújo (FRETILIN) e Moisés da 
Costa Amaral, que lutava pelo reconhecimento 
diplomático do direito à independência 
timorense).
Mas mais sinistra, pindérica e omissa na 
verdadeira História de Timor-Leste, no 
ocidente, e, em particular nos grandes meios 
comunicação social, alguns dos quais foram 
dirigidos por jornalistas que apoiaram a 
FRETILIN revolucionária, é o "apagamento" 
dos "pais" fundadores da actual República de 
Timor-Leste, apagamento este que os dois 
principais dirigentes que estiveram ao leme da 
Chefia do Estado e do governo (Xanana 
Gusmão e Ramos Horta) são cúmplices 
premeditados.
Foto de arquivo da proclamação de independência de Timor-Leste 
em 1975. Da esquerda para a direita Mari Alkatiri, Nicolau Lobato, 
Xavier de Amaral, Rogério Lobato (era alferes do Exército português), 
Guido Soares e Afonso Redentor, irmão de Abílio Araújo. 
O vice-primeiro-ministro e ministro da Economia era Abílio Araújo 
e o ministro dos Negócios Estrangeiros era Ramos Horta. 
De registar que uma portuguesa, Guilhermina Araújo, era a 
vice-ministra dos Negócios Estrangeiros.

Na realidade, a República foi, formalmente, constituída a 28 de 

Novembro de 1975. 
E a razão de ser da luta de resistência contra a invasão 
indonésia foi produto, justamente, do facto de haver em Dili, em 
Dezembro de 1975, um governo legítimo, com forças armadas 
que o defendiam. 
Havia reconhecimento internacional, principalmente entre os 
países saídos do colonialismo ocidental, desde meados dos anos 
50 do século XX. Nomeadamente, os cinco africanos de língua 
portuguesa, a China, Cuba, República do Congo, a Tanzânia, a 
Argélia, entre outros. 
E Jacarta foi agiu, porque teve a concordância desta invasão 
dada pela autorização directa do então Presidente dos EUA 
Gerald Ford, em visita a Jacarta, com a anuência australiana, 
que, em 1978, à revelia da decisão do Conselho de Segurança da 
ONU, que não considerava legal face ao direito internacional a 
integração de Timor-Leste no território indonésio.
E os obreiros directos deste feito - a resistência em condições 
adversas - eram liderados por Nicolau Lobato, o segundo 
Presidente da República, seu primeiro chefe de governo e 
comandante e organizador das FALINTIL, as forças, primeiro, 
estatais, depois guerrilheiras, de quem esteve à frente até à sua 
morte pelas tropas indonésias em 1978.
E que Xanana Gusmão veio a ser o seguidor, por exclusão de 
partes, porque nos inícios dos anos 80 era o último membro do 
CC vivo no interior e permanecendo na guerrilha, mas que não 
era, na altura, o seu mais importante comandante operacional.
O papel desempenhado por Xanana Gusmão na *reestruturação* 
das chefias da guerrilha e da liderança da FRETILIN, a 
principal, e, praticamente única estrutura política interna na 
defesa radical da independência, foi controverso e levou a 
divergências e casos nebulosos, ainda não esclarecidos no 
afastamento político dos seus oponentes.
Que, não tendo a profundidade e gravidade no presente 
momento, ainda hoje mina a sociedade timorense. 
Com erros, ou até com incompreensões políticas, o certo é que 
Xanana Gusmão desempenhou um papel de liderança política 
e militar até à sua prisão.
Pode dizer-se que estava isolado em Cipinang. 
É verdade. Mas a postura política não se verga, por vontade de 
outrem.
Xanana Gusmão cedeu, tornou-se colaboracionista, e, este 
aspecto é que  tem de ser analisado para se compreender como 
foi "santificado" pelo poder ocidental.
Quando os movimentos internos em Timor-Leste se 
radicalizaram e o sistema político da Indonésia começou a 
ameaçar implodir, com a saída do general Suharto do poder, 
começou a germinar nos Estados Unidos e na Austrália uma linha orientadora para uma saída política, com um Xanana 
domesticado.
Permitiram que o líder timorense preso tivesse contactos e até 
deixaram que uma australiana desconhecida Kirsty Sword, sua 
actual esposa, entrasse e permanecesse, com Xanana Gusmão, 
na prisão de Cipinang e andasse, livremente, em serviço de 
*espionagem* a favor da causa maubere. 
É uma estória da carochinha.
Convém um esclarecimento: os responsáveis sucessores de 
Xanana, retiraram-lhe o comando político e militar quando 
prestou declarações pró-indonésias.































O Vice-Presidente da FRETILIN e chefe do governo revolucionário 
Nicolau Lobato discursa e o fotógrafo de serviço de imprensa da 
FRETILIN Alexandre Gusmão cobre o acontecimento.


Xanana Gusmão é preso em 1992, aparentemente, por quebras 
de sistemas de segurança, principalmente após a juventude 
estudantil se rebelar sob a direcção da FRETILIN, que aquele 
renegara.
Essa juventude enfrentou os esbirros indonésios e, os jovens, apesar 
de praticamente desarmados, lutaram nas ruas de Dili, em 
enfrentamentos, cujo conflito mais saliente foi o massacre do 
cemitério de Santa Cruz (12 de Novembro de 1991).
Gusmão fica detido, em Dili, numa prisão de triste 
memória, sendo julgado em 1993 e colocado numa prisão de 
presos comuns denominada de Semarang. 
Mais tarde, quando começam a haver contactos com 
*interlocutores internacionais* é transferido para Cipinang, 
onde eram encarcerados os presos políticos. 
Aquele massacre, que foi filmado por um jornalista estrangeiro 
Max Sthal, e divulgado internacionalmente, fazendo com que a 
acção monstruosa do Exército indonésio merecesse o repúdio 
geral, arrastando, desta maneira, a própria Administração 
norte-americana a juntar-se ao coro da denúncia mundial.
O engrandecimento dado a Xanana Gusmão, após o seu 
aprisionamento em Cipinang, e, particularmente, após o 
referendo em a 30 de Agosto de 1999, em que a população 
opta pela independência, é feito em paralelo, com a penetração 
da Igreja Católica em todas as estruturas da nova sociedade 
timorense, incluindo a educação e a própria política.
E, principalmente, com a tentativa premeditada entre os 
sectores afectos a Gusmão e à UDT, agora já dominada pelos 
irmãos Carrascalão, e os poderes políticos ocidentais (EUA e 
Austrália), para criar uma nova formação política, o Conselho 
Nacional da Resistência Timorense, que desarticulasse a 
FRETILIN, que estava associada à independência, através da 
luta armada. 
Não foi, por acaso, que na prisão de Cipinang, ali estiveram, em conciliábulo com Xanana, a então secretária de Estado 
norte-americana Madeleine Albright, o ex-presidente daquele 
país Jimmy Carter e Alexander Downer, na altura ministro dos 
Negócios Estrangeiros da Austrália, país que rubricou, com a 
Indonésia um pacto de assentimento da integração timorense, 
em troca da repartição dos benefícios do petróleo e do gás do 
mar de Timor.
Após a saída da prisão e das primeiras eleições 
presidenciais, Xanana Gusmão é eleito Chefe de Estado, mas é 
a FRETILIN, que vence as eleições legislativas por maioria 
absoluta e forma governo.
Que vai ser sabotado pela dupla Xanana-Ramos Horta e 
afastado pela intervenção estrangeira, australiana.
(Para que conste, na apreciação futura- e já agora actual: 
Xanana Gusmão e Ramos Horta são filiados na maçonaria de 
obediência norte-americana). 
3 - Chegamos à situação actual.








































Por muito dura que a crítica seja feita a esses ex-revolucionários 

que amoleceram as suas convicções, em nome das manobras 
tácticas, para "atingir o objectivo pretendido" temos de as 
reafirmar, tal como o fizemos no passado, por muito que custe.
Não se pode se condescendente com quem renega o seu passado revolucionário, para atingir o poder a todo o custo, ou com 
justificações de o fazer para "salvar a Nação".

E só fica admirado com as transformações quem trafica com 
convicções, e procura sempre estar de bem com deus e o diabo.


tabancadeganture.blogspot.pt

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