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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Investigação Diretor de campanhas de Passos Coelho no caso Lava Jato



O Ministério Público Federal do Brasil está a investigar, no âmbito da operação Lava Jato, indícios de que empresa de comunicação que fez as campanhas eleitorais de Pedro Passos Coelho em 2011 e 2015 recebeu um milhão de reais, em dinheiro vivo, através da Oderbrecht. Segundo avançou esta noite de quarta-feira o jornal "Público", as autoridades brasileiras já terão pedido ajuda à Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal.

A PGR confirmou ter recebido três cartas rogatórias das autoridades brasileiras, na designada operação Lava Jato, sem esclarecer se alguma delas se reporta, particularmente, ao publicitário brasileiro André Gustavo, que dirigiu as campanhas de Passos Coelho e teve o PSD como único cliente em Portugal. O envolvimento de André Gustavo na Operação Lava Jato é expressamente referido em documento do Ministério Público Federal do Brasil onde, nomeadamente, é elencada uma série de indivíduos e empresas que receberam montantes suspeitos.

Num quadro onde são descritas dezenas de pagamentos ilícitos, o MPF refere que, em 2015, foram feitas três entregas, no montante de um milhão de reais, a António Carlos Vieira da Silva Júnior, diretor da Arcos Comunicação e pai de André Gustavo. E as funções atribuídas a esta empresa, no mesmo documento, são duas. "Prestou serviços eleitorais em Portugal por intermédio de André Gustavo Vieira da Silva "; "possui contrato com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, do Brasil], sendo que André Gustavo teria sido convocado à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do BNDES, por seu vínculo com Delúbio Soares". Este foi tesoureiro do PT e é padrinho de casamento de André Gustavo.

O publicitário conheceu o antigo líder do PSD Luís Filipe Menezes há cerca de 20 anos, vindo mais tarde a travar conhecimento com Marco António Costa, Miguel Relvas e Passos Coelho.


http://www.jn.pt

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