Simba, cão amável e adorado, foi morto com tiros de uma arma do vizinho, segundo conta o dono, José Diogo Castiço.
José Diogo Castiço, 37 anos, de Monsanto (Idanha-a-Nova), tornou a história pública, contando-a no seu Facebook. O caso causou de imediato uma onda de choque e de revolta em milhares de pessoas. A história de Simba está a ser massivamente partilhada nas redes sociais.
Andreia, a dona de Simba, tratava dos produtos hortícolas que cultiva quando “ouviu dois disparos, seguidos de um ganido agudo”, contou José ao jornal JN. “Viu o Simba a correr em direção a ela, a cambalear. Deitou-se no colo dela, tinha o corpo cheio de chumbos e morreu ali”, explica o empresário, que acredita que o animal tenha ido à propriedade do vizinho atraído pelos cães do mesmo, que tinham estado, momentos antes, na quinta de José e Andreia.
Quando José Diogo chegou à propriedade, com a GNR, correu a casa do vizinho. “Disse-me logo que só tinha disparado para o ar, que não o tinha matado, e acrescentou que já tinha avisado o meu cão”, explica o empresário. A arma dos disparos, uma Flober que estava na posse do vizinho, caçador profissional, foi apreendida pelas autoridades e a queixa já seguiu para o Ministério Público.
“Quando o fui enterrar, decidi que o Simba ia ser um símbolo nacional contra os maus-tratos a animais”, adianta o dono do animal.
O partido político PAN – Pessoas-Animais-Natureza já ofereceu apoio jurídico ao casal. José Diogo diz que não quer “nem um tostão”, mas que se vier a receber indemnização a dará a instituições de animais.
O casal apresentou queixa do crime às autoridades.
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