Mourinho Félix diz que "até agora" não tem informação de que exista alguma aplicação de empresas públicas portuguesas em paraísos fiscais. Se houver informação ocultada "seria extremamente grave".
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já contactou "mais de uma centena" de entidades com responsabilidade sobre empresas públicas, para inquirir sobre eventuais aplicações em offshores.
"Não temos, até agora, informação de que exista alguma aplicação em países que estejam na lista de paraísos fiscais", afirmou Mourinho Félix, questionado pelo deputado do partido ecologista "Os Verdes", José Luís Ferreira.
O passo seguinte é perguntar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) "de onde recebeu a informação" e perceber se há alguma espécie de "erro de classificação".
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais avisa, desde já, que se houver "alguém que esteja a ocultar informações, seria extremamente grave".
"Posso dizer-lhe que identificada a situação, tentaremos perceber qual é a razão, caso exista essa aplicação, que me parece difícil de justificar, e depois porque é que essa aplicação está oculta e não foi identificada", garantiu Mourinho Félix, no Parlamento, durante um debate promovido pelo PCP, sobre o "Sistema financeiro e controlo público da banca"
Ainda esta semana, o BE questionou o Governo sobre esta matéria.
No debate quinzenal, de ontem, o Primeiro Ministros disse que o BE "não está sozinho no combate aos offshores" sublinhando as medidas aprovadas, em Conselho de Ministros.
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Governo pergunta ao FMI se há empresas públicas com aplicações em offshores
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